Muito se sabe sobre a falta de limites dos petistas para fazer papel degradante diante dos outros e ainda posarem como virtuosos. Porém, parece que existem alguns limites que se ultrapassados geram riscos ao partido.
A coluna Radar-Online, da Veja, diz, sobre Gleisi Hoffmann: "[a senadora] não completou um mês sequer na cadeira de presidente do PT e já começou a desagradar aos seus. Correligionários vêem a senadora misturando o mandato no Senado com o cargo de comando no partido".
Basicamente eles reclamam do barraco, como diz a matéria: "A bancada dos descontentes considerou um erro primário Gleisi ter integrado o grupo de parlamentares que tomou a Mesa Diretora do Senado na tentativa de evitar a votação da reforma trabalhista. Na avaliação dessa turma, como presidente do PT, ela desceu mais baixo do que o recomendado. Para eles, Gleisi poderia ter até coordenado a bizarrice, mas jamais participado da invasão, muito menos capitalizá-la, como fez, publicando vídeos ao vivo em suas redes sociais".
Em essência, Gleisi errou ao não executar a tática da luta de lama, que é bastante simples: enquanto os líderes do partido mantém certa pose uma ala de subalternos parte para a baixaria. Exatamente como ela fez enquanto era apenas uma senadora coadjuvante. Junto com Lindbergh, seu teatro durante o impeachment da Dilma sempre irá figurar na galeria das baixezas parlamentares do século.
Mas a partir do momento em que assumiu a presidência do PT, deveria ter deixado o circo para outros coadjuvantes. Por exemplo, Lindbergh Farias, que está meio encostado no partido depois de ter sido abandonado por Lula, que escolheu Gleisi para a presidência.
Sorte nossa é que ela não segurou o ímpeto e começou a misturar os papéis. Quanto mais tempo ela continuar surtando assim, melhor para nós, os adversários do PT.
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