Após 60 anos de mandatos, inclusive presidencial, Sarney diz que vai se aposentar, e o faz com um discurso no Senado brasileiro, onde foi ovacionado.
Gleisi Hoffmann e Romero Jucá foram os mais exaltados na celebração. Não chegam a ser aplausos, imagino, referencias, que distinguem, engrandecem e gratificam.
Sua celebração teve trechos curiosos; “eu tenho um arrependimento, até fazendo mea-culpa. Penso que é preciso proibir que os ex-presidentes ocupem qualquer cargo público, mesmo que seja cargo eletivo”.
Iniciou sua pregação dizendo não ter inimigos; “Deus me poupou do sentimento do ódio e do ressentimento, da inveja e do desejo de vingança.”
Vamos à leitura da peça. Sarney não se despediu, foi despedido. Sabia, pelas pesquisas, que não se reelegeria ao Senado do Amapá. Portanto, a história é outra. Sua filha, Roseana, no Maranhão, teve o mesmo destino. Não conseguiu eleger sequer o seu sucessor para o Governo, o Lobinho, filho do Lobão.
Não só pegou um mandato presidencial de carona, morte de Tancredo, como batalhou por mais um ano de mandato. E mais lutaria não tivesse saído tão depreciado.
Pelo que construiu, só ele imagina não ter inimigos, afora ser um plágio esse trecho. O povo brasileiro nunca o celebrou. No Amapá, o Senador Capiberibe, um político honrado, não deve ter chorado, se é que essa despedida, não é mais uma de suas jogadas.
Sarney não se despediu, como disse; teve que pedir para sair, juntamente com a filha, e queira Deus o restante de sua família faça o mesmo.
Mas aí é sonhar demais!…
PS - Sarney, grampeado conspirando contra a Lava-Jato, recentemente, teria, agora, juntamente com FHC, mesmo sem mandato, participado do Acordão para manter Renan na presidência do Senado. O país merece.
Revisitando – 20/12/2014
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