O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, o ex-ministro que orgulhou o país e que tanto lhe ficou devendo, no processo inicial de passar a limpo uma nação, o magistrado que mobilizou as pessoas de bem, há dois anos não dava uma entrevista, e seu silêncio foi uma peça, um tratado jurídico.
Joaquim Barbosa, enquanto calou depois de pedir para sair do STF, foi um poeta, um magistrado, um estadista.
Em sua entrevista de hoje, à Folha de SP, choveu no molhado, chorou sobre leite derramado.
Deveria ter, quem sabe, permanecido em silêncio. Até porque a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.
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