O Partido dos Trabalhadores (PT) levou mais um duro golpe neste sábado, 07. De acordo com informações do G1, Rodrigo Janot, procurador-geral da República, denunciou à mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) uma das maiores defensoras da presidente Dilma Rousseff contra o impeachment, a Senadora Gleisi Hoffmann, eleita pelo Paraná. Além dela, o marido de Gleisi, Paulo Bernardo, que foi Ministro de Dilma, e o empresário Ernesto Kugler também foram denunciados. Por ter foro privilegiado, um inquérito só pode ser aberto contra Hoffmann pelo Supremo. 
Em abril, ao chegar ao aeroporto de Curitiba e já em meio à denúncias em relação à Lava Jato, Gleisi foi alvo de uma manifestação. Um grupo de pessoas usando roupas verde e amarela a chamaram de "corrupta" e "sem vergonha". Em um vídeo que foi parar na internet, a congressista aparece bem irritada com a situação. 
Rodrigo Janot acusa Gleisi, seu marido e o empresário ligado ao casal por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, tendo recebido dinheiro desviado da Petrobrás que ajudou na campanha de Hoffmann ao Senado, em 2010. O mandato de um Senador no Brasil dura oito anos. Cada estado possui três Congressistas. Em uma eleição, um é eleito e na outra são os outros dois. Gleisi ainda está em seu primeiro mandato como Senadora e chegou a ser chefe da Casa Civil durante os primeiros anos do governo da petista. O cargo foi o mesmo que a presidente teve no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e é tido como um dos melhores Ministérios. 
Nessa semana, durante a comissão do impeachment, Gleisi chegou a pedir que a sessão fosse suspensa ao anulada, coisa que não foi permitida pelo presidente da Comissão, Raimundo Lira, da Paraíba. Manobra parecida tenta o advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo, que tenta no Supremo anular a votação realizada na Câmara dos deputados no dia 17 de abril. A razão principal foi porque essa foi comandada pelo deputado Eduardo Cunha, que foi recentemente afastado do cargo de presidente da casa.