Entrevistador chamado de petista criticou também a postura do Senador Romário.
O entrevistador Jô Soares vem sendo acusado de forma veemente desde o ano passado de apoiar o mandato dapresidente da república Dilma Rousseff. No entanto, de uma coisa ele agora diz ter certeza, que não aceita que representante de outro país venha falar mal do Brasil. A declaração foi dada na madrugada desta quinta-feira, 05, durante um quadro político do programa de Jô na Globo. O apresentador, no entanto, aproveitou o espaço para tecer críticas contra um dos Senadores mais conhecidos do país, o ex-jogador Romário. Segundo Soares, durante a Comissão do Senado, Romário teria reclamado e questionado quando teria espaço para falar. Para Jô, a maior qualidade que um Congressista precisa ter é ouvir e não falar.
No entanto, a maior crítica de Jô ficou mesmo com Adolfo Pérez Esquivel, argentino que venceu o Nobel da Paz na década de 1980. O conhecido comunicador disse que não admite que nenhum estrangeiro venha a seu país falar mal do que acontece por aqui, mesmo que fosse Nobel de tudo. "Tá errado", esculachou Jô. Ele continuou as suas críticas, dizendo que ninguém de fora, que não conhece o que se passa por aqui, falar de forma leviana sobre um "golpe de estado". O apresentador concordou que não dá para dizer que o processo de impeachment seja um "golpe de estado", lembrando que até mesmo pessoas do governo reconhecem que não é exatamente assim.
Na semana passada, Jô causou revolta de muitas pessoas ao defender o ator José de Abreu, que dias antes havia se envolvido em uma confusão com um casal em um restaurante japonês de São Paulo. Depois de ser xingado, Abreu cuspiu no homem e na mulher, a quem chamou de "fascistas". Antes das cusparadas, ele cantou o hino nacional brasileiro. Desde o início da semana, após sofrer inúmeras ameaças, Abreu decidiu tirar seu perfil oficial no Twitter do ar. De acordo com a colunista Patrícia Kogut, hackers descobriram qual era o seu número de celular e estariam fazendo trotes. A retirada da página do ar acontece dias antes do processo de Dilma ser votado no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário