- 28 janeiro 2015
sábado, 31 de janeiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
"Quem tem a responsabilidade por esse quadro é exclusivamente o governo. Cabe à oposição denunciar, fiscalizar e impedir manobras fiscais, manobras contáveis que vieram sendo feitas sem qualquer constrangimento ao longo dos últimos anos. Mas isso não dura para a vida toda. Estamos percebendo, agora, de forma absolutamente clara, que o governo não priorizou o Brasil. O governo priorizou as eleições. E medidas que agora estão sendo tomadas, se tivessem sido tomadas de forma responsável, e não foram, ao longo do ano passado, ao longo dos últimos anos, certamente minimizariam seus efeitos para a população brasileira. Quem vai pagar a conta da incompetência e irresponsabilidade do governo da presidente Dilma são os mais pobres." Aécio Neves
#SalaSocial PM baiano desvenda significados de tatuagens no mundo do crime
Ricardo Senra - @ricksenraDa BBC Brasil em São Paulo
Palhaços, índias, magos, caveiras, bruxos, serpentes, polvos, aranhas, peixes, anjos, santos e demônios são figuras comuns nos presídios brasileiros.
Há pelo menos 10 anos, o capitão da Polícia Militar baiana Alden dos Santos se dedica a traduzir os significados destas e outras imagens desenhadas nos corpos de presos e suspeitos de crimes no Brasil e no exterior. Seu estudo sobre os significados das tatuagens gerou uma cartilha, adotada oficialmente como apoio a investigações pela PM da Bahia.
"Foram detalhados os significados de 36 imagens associadas a crimes específicos", diz o capitão. "Muitas delas, além de se repetirem em todo o país, aparecem nos mesmos padrões em países como Estados Unidos, Rússia e locais na Europa."
Além de símbolos mais conhecidos, como palhaços (associados a roubo e morte de policiais), magos ou duendes (comuns entre traficantes), a pesquisa identificou recorrência inusitada de personagens infantis, como o "Diabo da Tasmânia", o "Papa-léguas" e o "Saci-Pererê".
O primeiro sugeriria envolvimento com furto ou roubo, principalmente arrastões. Já o Papa-léguas - ou sua variação mais comum, o "Ligeirinho"- indicaria criminosos que usam motocicletas para o transporte de drogas.
O Saci também teria relação com o tráfico: seus portadores seriam responsáveis pelo preparo e distribuição dos entorpecentes.
Foi pelas redes sociais que a pesquisa de Alden encontrou popularidade: mais de 5 mil pessoas acompanham suas postagens no Facebook sobre supostas conexões entre crimes e tatuagens, além de casos policiais não registrados pela grande mídia.
Pelo YouTube, os vídeos publicados pelo PM já foram vistos mais de 600 mil vezes. O resultado final do estudo já foi baixado pela internet por mais de um milhão de pessoas.
Estigmatização?
Aproximadamente 50 mil documentos e fotos foram coletados pelo PM: eles vêm de presídios e delegacias, institutos médicos legais, jornais, revistas e redes sociais - tudo isso somado a raras entrevistas com detentos de prisões baianas.
"As principais informações infelizmente não vieram dos presos em si. Há um forte código de silêncio. As conclusões vieram mais pelo cruzamento de dados", diz. Ele explica: "Levantamos, por exemplo, todos os presos que tinham tatuagem do Coringa e cruzamos com suas sentenças. Havia um padrão claro em seus delitos."
O padrão, segundo o militar, indica "roubo e envolvimento com morte de policiais".
"Portadores desta tatuagem demonstram frieza e desprezo pela própria vida", explica o PM. "A maioria parece absorver as características deste personagem - insano, sarcástico, vida louca. Normalmente não se entregam fácil e partem para a violência."
Questionado sobre a estigmatização que a pesquisa poderia provocar sobre quem tem imagens pelo corpo, o policial militar diz deixar claro que cidadãos "nunca poderão ser abordados somente por apresentarem tatuagens descritas na cartilha".
"Nosso objetivo não é discriminar pessoas tatuadas, isso seria discriminar o próprio ser humano, que há muito tempo usa tatuagens como forma de expressão", diz o capitão Alden.
Ele diz que, para policiais, a importância do estudo é ajudar o agente a salvaguardar sua integridade física, no caso de tatuagens ligadas a mortes de oficiais.
"Elas também funcionam como mais uma ferramenta para facilitar o trabalho de reconhecimento de suspeitos", diz, citando as imagens de carpas - estes peixes são frequentemente associados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Códigos
Além das imagens figurativas, elementos gráficos, como pontos tatuados nas mãos, também seriam indícios de crimes, segundo o pesquisador.
Um só ponto preto indicaria "batedores de carteira". Dois, na vertical, sugerem estupro. Três pontos, em formato de pirâmide, apontam relação com entorpecentes.
O oficial não teme que a divulgação dos símbolos iniba a exibição ou confecção de novas tatuagens suspeitas.
"A existência desse material não fará com que as facções alterem seus códigos", diz Alden ao #SalaSocial. "Por incrível que pareça, em vez de os suspeitos deixarem de usar a imagem que os associa à prática de determinado crime, o que percebemos é a lógica inversa: quanto mais se tem consciência de que a polícia conhece, mas frequentes são as imagens, como uma espécie de desafio."
Segundo o PM, a tendência não se limita ao Brasil.
"O palhaço, com o mesmo significado, é muito comum também na máfia russa, no México, nos Estados Unidos, em Porto Rico. O mesmo ocorre com a índia (mulher de cabelos negros e longos, que já serviu para indicar quem tinha autorização do tráfico para portar fuzis, hoje mais associada à prática de roubos).
'PM gato'
Não são só as "traduções" das tatuagens que garantem sucesso ao Capitão Alden. Mensagens como "Vc é muito gato. Com todo respeito. Mas se faltar com o respeito vc me prende?" e "Tá lindo, Capitão magia" são comuns nas fotos pessoais publicadas pelo PM em sua página.
Chamado de "PM Gato", Alden minimiza o sucesso pessoal nas redes.
"Eu uso a página só para divulgação de trabalhos da polícia", diz. "Mesmo com tanto assédio das mulheres, a intenção é profissional."
Ele se diz surpreso com o alcance que suas postagens vêm ganhando.
"Gera muita repercussão e isso me dá cada vez mais disposição de alimentar a página. A tatuagem ainda chama atenção, mesmo sendo algo que já faz parte da própria natureza humana", afirma.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Para Pedro Ekman, do Intervozes, existe a possibilidade de “pela primeira vez na história da comunicação brasileira uma boa chance de acabar com essa prática que atenta contra o direito à comunicação”
Por Marcelo Hailer
Pela primeira vez, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP), vai recorrer à Justiça para combater o mercado de aluguel de horário da programação de TV e rádio a igrejas. O alvo principal da ação são as emissoras que lucram arrendando partes de sua grade para igrejas, que hoje possuem presença maciça na programação da TV aberta. Nas duas ações protocoladas, a Procuradoria move acusação contra a Rede 21 (UHF do grupo Bandeirantes), a TV CNT e a Igreja Universal do Reino de Deus e seus respectivos representantes legais.
Na ação, a Rede 21, o vice-presidente da Band, Paulo Saad Jafet, e o superintendente de operações e relações com mercado José Carlos Anguita são acusados de violar dispositivos do Código Brasileiro de Telecomunicações, regulamentações do setor e a Lei Geral de Telecomunicações, regulamentações do setor e a Lei Geral de Telecomunicações, isso porque firmaram contrato que cede 22h diárias da grade da emissora à Igreja Universal.
Para o Ministério Público, o contrato da Rede 21 com a Universal é ilegal, pois caracteriza “alienação de concessão pública”. O MP pede que a invalidação da outorga e a declaração de inidoneidade dos envolvidos, fato que se for consumado os impede de participar de novas licitações. A ação também pede que indenizem a União e sejam condenados por danos morais, a indisponibilidade dos bens dos citados e a suspensão de transmissão da Rede 21. Ação similar foi também protocolada contra a CNT, que aluga 22h diárias de sua grade à Universal.
Membro do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Pedro Eckman, disse à Fórum que acredita na punição dos canais. “A lei sobre o tema existe há muito tempo, mas o governo nunca se deu o trabalho de fiscalizar o seu cumprimento. Acredito que nunca houve punição para esse tipo de prática simplesmente por nunca ter havido uma postura ativa do governo em relação à isso. Essa é uma ação inédita na justiça e acho difícil que um juiz se furte da responsabilidade de aplicar a lei”, comenta.
Confira a entrevista:
Fórum – O que você acha da ação do Ministério Público Federal?
Pedro Ekman - A ação do MPF é o resultado da atuação do Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação (FINDAC), que conta com a participação de organizações da sociedade civil como o Intervozes, Artigo 19 e Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. É fundamental para a democracia brasileira que uma instituição da importância do Ministério Público tenha iniciativas como essa que olham com prioridade para a defesa do direito da sociedade à comunicação, sobretudo com uma dinâmica de participação social.
Pedro Ekman - A ação do MPF é o resultado da atuação do Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação (FINDAC), que conta com a participação de organizações da sociedade civil como o Intervozes, Artigo 19 e Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. É fundamental para a democracia brasileira que uma instituição da importância do Ministério Público tenha iniciativas como essa que olham com prioridade para a defesa do direito da sociedade à comunicação, sobretudo com uma dinâmica de participação social.
Fórum – Você considera que a ação vai adiante e que, de fato, estes canais serão punidos?
Ekman - A lei sobre o tema existe há muito tempo, mas o governo nunca se deu o trabalho de fiscalizar o seu cumprimento. Acredito que nunca houve punição para esse tipo de prática simplesmente por nunca ter havido uma postura ativa do governo em relação à isso. Essa é uma ação inédita na justiça e acho difícil que um juiz se furte da responsabilidade de aplicar a lei.
Ekman - A lei sobre o tema existe há muito tempo, mas o governo nunca se deu o trabalho de fiscalizar o seu cumprimento. Acredito que nunca houve punição para esse tipo de prática simplesmente por nunca ter havido uma postura ativa do governo em relação à isso. Essa é uma ação inédita na justiça e acho difícil que um juiz se furte da responsabilidade de aplicar a lei.
Fórum – Acredita que a locação de grade horária pode acabar?
Ekman - Se os canais quiserem continuar alugando sua programação para terceiros, eles vão ter que restringir essa prática a 25% do tempo total de sua programação sem poder estabelecer mais nenhum tipo de contrato publicitário, o que não seria financeiramente interessante. Os canais vendem sua grade como uma forma de burlar o limite definido em lei. Não dá para seguir desobedecendo a lei indefinidamente, principalmente com o Ministério Público no seu pé. Acho que temos pela primeira vez na história da comunicação brasileira uma boa chance de acabar com essa prática que atenta contra o direito à comunicação.
Ekman - Se os canais quiserem continuar alugando sua programação para terceiros, eles vão ter que restringir essa prática a 25% do tempo total de sua programação sem poder estabelecer mais nenhum tipo de contrato publicitário, o que não seria financeiramente interessante. Os canais vendem sua grade como uma forma de burlar o limite definido em lei. Não dá para seguir desobedecendo a lei indefinidamente, principalmente com o Ministério Público no seu pé. Acho que temos pela primeira vez na história da comunicação brasileira uma boa chance de acabar com essa prática que atenta contra o direito à comunicação.
Foto: Gospel Prime
PORTAL FORUM.
"Esse governo do PT e da Dilma está acabando com a ‘herança bendita’ da era FHC, sobretudo no que diz respeito às contas públicas, sem contar a corrupção, que é um caso à parte. O resultado da má gestão, da bandalheira e do total descontrole dos gastos é este: um rombo de mais de R$ 17 bilhões no ano passado, o pior resultado já obtido pelo governo!” Carlos Sampaio
APPLE
Por que um lucro recorde de US$ 18 bi é um problema para a Apple?
Jamie RobertsonDa BBC News
- 29 janeiro 2015
A Apple anunciou o maior resultado trimestral da sua história - lucro US$ 18 bilhões. O fato, sem dúvida, é bom para gigante americana, mas coloca a empresa em um dilema (que, admitamos, muitos gostariam de ter): o que fazer com tanto dinheiro?
O resumo da história é que a empresa ganha mais dinheiro do que tem capacidade de gastar. A Apple tem reservas perto de US$ 142 bilhões, o suficiente para comprar, em teoria, cerca de 480 empresas listadas no índice S&P 500, em Nova York. Ou um país como a Lituânia - três vezes.
O valor de mercado da empresa é de US$ 690 bilhões - maior que o valor das bolsas de muitos países, como México (US$ 445 bilhões) ou Rússia (US$ 374 bilhões), segundo levantamento da Thomson Reuters divulgado pelo jornal Financial Times.
Para efeito de comparação, a bolsa brasileira vale cerca de US$ 844 bilhões, de acordo com dados da BM&F Bovespa.
O que fazer?
Comprar empresas é um negócio complicado. A última aquisição da Apple, o serviço de músicas Beats, custou US$ 3 bilhões e foi a maior compra já feita pela empresa.
Ela pode também investir em seu próprio crescimento: está gastando estimados US$ 5 bilhões em sua sede, a Apple Campus.
Mesmo assim, dinheiro continua entrando. A maior parte fica guardada no chamado de "caixa e equivalentes de caixa" e em títulos de curto e longo prazo do governo e empresas.
A Apple administra seu dinheiro através de uma subsidiária, a Braeburn Capital, com sede em Reno, Nevada, Estado americano que não cobra imposto de renda ou sobre ações de empresas. Este é um dos maiores fundos hedge (proteção) do mundo.
Mas acionistas, como o ativista Carl Icahn, têm exigido que a empresa devolva parte deste dinheiro aos acionistas através da recompra de ações. Há dois anos, o administrador de fundos David Einhorn, da Greenlight Capital, chegou a processar a empresa para tentar receber compensações.
Eles argumentam que o dinheiro, investido principalmente em títulos do governo, dá uma taxa de retorno irrisória.
Segundo Einhorn, tirar o excesso de caixa do balanço da Apple e devolvê-lo aos acionistas aumentaria o valor da empresa em US$ 50 por ação ou mais.
A empresa concordou e, em 2012, começou a comprar de volta suas próprias ações. No ano passado, gastou cerca de US$ 45 bilhões em operações de recompra. Mas isso não fez muita diferença.
Os últimos resultados mostram que a empresa nunca teve tanto dinheiro. No total, um volume de cerca de US$ 178 bilhões. Cerca de US$ 35 bilhões em dívida reduzem esse valor a US$ 142 bilhões.
Sim, dívida. Por que, com tanto dinheiro no cofre, você pediria mais dinheiro? A resposta é que pouco desse dinheiro é facilmente acessível para o pagamento de acionistas, já que cerca de 89% desse valor está no exterior, fora do alcance das autoridades fiscais.
Reforma tributária
Para trazer esse dinheiro de volta, a empresa teria que pagar impostos ao redor de 35%. Muito mais fácil, então, pedir dinheiro emprestado. E, com tanto dinheiro guardado, os bancos estão felizes em emprestar à Apple a taxas baixíssimas - mesmo para os padrões atuais.
No ano passado, a Apple financiou sua recompra de ações com uma emissão de bônus de US$ 17 bilhões.
Assim, a Apple fez o que Icahn e Einhorn defendem. O preço da ação se recuperou de cerca de US$ 60 em meados de 2013 para aproximadamente US$ 110 nesta semana. Mas a montanha de dinheiro segue lá.
Há dois anos, o presidente da Apple, Tim Cook, disse ao Congresso americano que muito deste montante poderia, eventualmente, voltar para os EUA.
Ele até admitiu que a Apple se contentaria em pagar mais impostos, mas apenas diante de uma "grande simplificação das regras de impostos sobre empresas", incluindo uma "taxa razoável sobre lucros no exterior que permita o retorno de capital para os Estados Unidos".
Mas é claro que, mesmo se o dinheiro voltasse livremente aos EUA, ninguém poderia garantir que seria investido de maneira melhor do que é agora.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
URNAS ELETRÔNICAS
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fracasso no setor elétrico
Em 2013, a presidente Dilma foi à televisão anunciar que as contas de luz ficariam mais baratas e que o Brasil, “que já é uma potência energética”, estaria aumentando a produção. A lembrança foi feita pelo líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). Ele compara o irreal discurso da petista com a dura realidade: “as contas estão mais caras, o país sofre com apagões e o governo fala em racionamento”. O tucano atribui à presidente o fracasso do setor elétrico. “Ela é a única culpada pela crítica situação que enfrentamos no momento”, alerta.
Um vídeo postado pelo parlamentar no Facebook mostra o abismo entre o prometido por Dilma e a verdade sobre uma área fundamental para o desenvolvimento nacional. Nele, Dilma faz uma análise totalmente surreal sobre a energia e promete serviço “cada vez melhor e mais barato”. Em seguida, numa prova real de que a petista mentiu à nação, é mostrada a notícia do apagão do último dia 19, que deixou onze estados e o Distrito Federal às escuras. Apagão esse que se soma à lista de outros 141 ocorridos desde 2013, época das declarações da presidente contidas no mesmo vídeo.
“Hoje nós vemos que a presidente mentiu aos brasileiros. As contas de luz estão subindo de maneira astronômica, os apagões ocorrem cada vez com mais frequência e duração maior e já se fala em racionamento”, lamenta Imbassahy. O deputado afirma que não é possível acreditar no que diz a presidente, pois ela conhecia a realidade e ainda assim sustentou a mentira. Mas a verdade sempre vem à tona e não demorou muito para aparecer.
No último domingo, o Instituto Teotônio Vilela (ITV) divulgou documento com um diagnóstico completo sobre o que levou o setor elétrico ao cenário atual. O texto afirma que com a ocorrência cada vez mais frequente de apagões, o país está na iminência de racionar energia. “O sistema elétrico nacional encontra-se desorganizado, a produção anda no fio da navalha e já compromete o desempenho da economia”, alerta o ITV.
Ainda de acordo com o Instituto, o modelo atual foi concebido e implantado por Dilma desde que ocupou o Ministério de Minas e Energia. Ou seja, a presidente é a principal responsável pelo fracasso que tem levado milhões de brasileiros a pagar mais caro por um serviço que corre o risco de ser interrompido a qualquer momento. A intervenção patrocinada pelo governo da petista fez com que as empresas de energia se desestruturassem, bilhões em recursos públicos fossem consumidos e investimentos afastados. O jeito agora é racionalizar o consumo para não ficar sem o serviço.
Diante desse cenário, onde os reajustes nas tarifas de energia poderão chegar a 40% ainda neste ano, Imbassahy reforça: Dilma é a culpada por tudo.”Dilma foi a gestora do setor elétrico nos últimos 12 anos. Foi a ministra de Minas e Energia, introduziu o modelo novo, foi chefe da Casa Civil, chegou à Presidência da República, meteu a mão no sistema elétrico, fez essa confusão toda, como fez com a Petrobras também, e o resultado é essa situação de racionamento e contas cada vez mais caras. A única responsável pelo que está acontecendo é ela.
*Da Liderança do PSDB na Câmara
Um absurdo a fúria que emergiu nas redes sociais contra o povo #Nordestino. É preconceito de uma minoria de #Brasileiros. Mas algo escandaliza ainda mais que isso: a crueldade com as #Crianças pobres nordestinas. Não faz sentido que, depois de 12 anos de #GovernodoPT, os filhos do nordeste continuem a estudar em #Escolas improvisadas de taipa e terra batida, descalços, sem kit escolar e sem ter o que comer: http://goo.gl/NggX7n — com Rosa Guedes Santiago.
“Batedores de carteira de trabalho”, análise do Instituto Teotônio Vilela
Não satisfeito em avançar sobre o bolso dos brasileiros, o governo petista agora também se notabiliza por bater a carteira profissional dos trabalhadores. A geração de empregos no país está desmilingüindo, ao mesmo tempo em que a tesoura do ajuste recessivo ameaça direitos trabalhistas e previdenciários.
Em 2014, foram criados apenas 397 mil empregos no país, segundo números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego divulgados na sexta-feira. Foi o pior resultado desde 2002, quando a atual série estatística começou. Nem na recessão de 2008 e 2009 o mercado de trabalho do país foi tão mal.
No início do ano passado, com o irrealismo que lhe é característico, o governo petista previa a criação de 1,4 milhão de empregos no país. Não deu. A queda em relação a 2013 foi de 64%, ou seja, a geração de vagas no ano passado representou apenas um terço do resultado do ano anterior.
Só em dezembro foram fechados 555 mil postos de emprego. O mês é tradicionalmente ruim para o mercado de trabalho, mas ninguém imaginava que seria tanto. A indústria de transformação continua a ser o setor mais afetado, com 163 mil vagas a menos no ano passado – o fracasso do programa Brasil Maior, como relata hoje o Valor Econômico, não ajudou em nada.
Leia mais: http://bit.ly/1CXExcI
Em 2014, foram criados apenas 397 mil empregos no país, segundo números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego divulgados na sexta-feira. Foi o pior resultado desde 2002, quando a atual série estatística começou. Nem na recessão de 2008 e 2009 o mercado de trabalho do país foi tão mal.
No início do ano passado, com o irrealismo que lhe é característico, o governo petista previa a criação de 1,4 milhão de empregos no país. Não deu. A queda em relação a 2013 foi de 64%, ou seja, a geração de vagas no ano passado representou apenas um terço do resultado do ano anterior.
Só em dezembro foram fechados 555 mil postos de emprego. O mês é tradicionalmente ruim para o mercado de trabalho, mas ninguém imaginava que seria tanto. A indústria de transformação continua a ser o setor mais afetado, com 163 mil vagas a menos no ano passado – o fracasso do programa Brasil Maior, como relata hoje o Valor Econômico, não ajudou em nada.
Leia mais: http://bit.ly/1CXExcI
O discurso da presidente Dilma afronta mais uma vez a inteligência dos brasileiros.
Faltou em primeiro lugar humildade para a presidente para que ela pedisse desculpas aos brasileiros. A presidente deveria ter iniciado suas palavras se desculpando. Não apenas pela corrupção instalada na Petrobras durante o seu governo, como sugeri durante a campanha. A presidente deveria ter se desculpado pelos erros que cometeu e que trouxeram o país à grave situação em que ele se encontra e pelo fato de, movida apenas pelo interesse eleitoral e não pela preocupação com o bem-estar dos brasileiros, ter adiado medidas que, se tomadas há mais tempo, afetariam menos a vida de milhões de pessoas.
Quem escuta as palavras da presidente acha que o país chegou aonde chegou por obra do acaso. Não é verdade. Foi preciso muita incompetência, muita arrogância para desprezar os alertas feitos por tantos brasileiros para que chegássemos até aqui.
A presidente tenta se defender da acusação de ter sido protagonista do maior estelionato eleitoral da história do país. Tenta nos fazer crer que não prometeu o que prometeu e que não está fazendo o que está fazendo.
E, de forma inacreditável, sabemos hoje que o estelionato eleitoral foi duplo – o governo já vinha estudando as mudanças no seguro desemprego, abono salarial e pensões antes das eleições, mas não apenas negava a necessidade de mudanças como prometia que não iria fazê-las. Foi um estelionato eleitoral premeditado.
A presidente chega a afirmar que não descuidou da inflação.
A inflação média no governo Dilma foi de 6,2% ao ano, acumulando uma inflação de 27% e que, este ano, corre o risco de passar de 7% e estourar o teto da meta. A presidente não apenas descuidou da inflação como segurou preços da gasolina e da energia que serão reajustados agora. Em 2015 teremos um tarifaço graças à política artificial da presidente Dilma de controlar a inflação que foi um desastre duplo: não reduziu a inflação e deixou um prejuízo monumental para a Petrobras e Eletrobras.
Ela promete reforma do PIS/Cofins, mas acabou de aumentar esse tributo sobre importações e combustíveis. A única reforma que foi feita até agora foi o aumento da carga tributária na semana passada em mais de R$ 20 bilhões em um contexto de PIB estagnado.
Ao invés de combater a inflação, a paralisia da economia, a falta de confiança, a presidente pede que ministros combatam boatos.
Na verdade, a grande fábrica de boatos tem sido o PT, a candidata Dilma e seu marqueteiro na campanha de 2014. O que está acontecendo agora não é boato. É realidade. A presidente já editou de forma autoritária Medidas Provisórias que retiram direitos dos trabalhadores e aumentam impostos.
Não bastasse todo o jogo de cena, a presidente se apropria do trabalho de outros.
Quem combateu a corrupção não foi o governo, mas sim o polícia federal, Ministério Público e a Justiça Federal. O que o governo fez foi possibilitar a ocorrência da corrupção com o aparelhamento político das estatais para viabilizar um projeto de poder.
Para quem não compreendia as imensas contradições e as improvisações dos últimos trinta dias, ficou claro: Depois do fracasso do seu primeiro governo, a presidente Dilma não se preparou para um segundo mandato. E quem vai pagar a conta, mais uma vez, serão os brasileiros. Aécio Neves
Plutão
Espaço
Sonda prepara-se para fotografar Plutão pela primeira vez
Com informações da BBC - 26/01/2015
A pequena sonda espacial terá uma única chance de observar Plutão, cuja gravidade é pequena demais para capturá-la. [Imagem: NASA]
Primeiras fotos de Plutão
A sonda espacial New Horizons, da NASA, começará a fotografar Plutão após viajar 5 bilhões de quilômetros em nove anos para chegar ao planeta anão.
Como a sonda ainda está a 200 milhões de quilômetros de distância, Plutão dificilmente será perceptível nas primeiras imagens - apenas um pontinho de luz contra as estrelas.
Mas estas primeiras imagens são fundamentais para um posicionamento mais preciso da sonda para que seu único sobrevoo, a ser feito em 14 de julho, atinja os previstos 13.695 km da superfície.
Para chegar a Plutão em apenas 9 anos, a sonda New Horizons é pequena - apenas 450 kg - e foi lançada em um superfoguete para lhe dar a aceleração necessária. Mas viajando a 14 km/segundo, ela terá uma única chance de observar Plutão, cuja gravidade é pequena demais para capturá-la a essa velocidade.
A sonda fará todos os estudos de Plutão em uma passagem única, e depois usará o restante do seu combustível para observar um outro corpo celeste no Cinturão de Kuiper.
As primeiras imagens não serão muito diferentes destas. [Imagem: NASA]
Planetas anões e planetas gigantes
Para aqueles que cresceram com a ideia de que havia nove planetas no Sistema Solar, este é o momento em que o conjunto ficará completo. Sondas espaciais já estiveram em todos os outros, até mesmo nos distantes Urano e Netuno.
Plutão é o último entre os "clássicos nove" a receber uma visita, e será a primeira vez que teremos uma imagem clara de sua aparência e informações sobre sua composição.
Apesar de Plutão, com seus 2,3 mil km de diâmetro, ter sido rebaixado em 2006 para a condição de "planeta anão", cientistas dizem que o entusiasmo continua o mesmo - acredita-se, por exemplo, que ele seja coberto de gelo.
Os planetas anões são a classe planetária mais numerosa do Sistema Solar, e a sonda New Horizons será a primeira a estudar um deles de perto.
Enquanto isso, começam as buscas pelos dois planetas gigantes gasosos que os astrônomos acreditam que possam existir no Sistema Solar, mas que ainda não foram visualizados.
Essas imagens quase artificiais, compostas a partir de observações do Hubble, são a melhor visão que temos de Plutão até agora. [Imagem: NASA/ESA/M.BUIE/SRI]
Precisão
Uma complicação para a aproximação da sonda New Horizons é que os sete diferentes instrumentos a bordo da nave precisam trabalhar em diferentes distâncias para obter seus dados, o que exigirá um elaborado programa sequencial de observação.
Os engenheiros da missão pretendem que os horários exatos de cada observação sejam cumpridos com uma tolerância de 100 segundos. A New Horizons saberá, então, para onde e quando apontar os instrumentos.
O primeiro conjunto de imagens de navegação não deverá ser nada especial. Mas, em maio, a sonda estará enviando imagens melhores do que qualquer outra tomada pelo Hubble.
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