Carlos Alberto GonçalvesOCC - ALERTA BRASIL
Deputados tentam abrir caminho para o golpe da reforma eleitoral, que reforçará a corrupção.
Gato por lebre – A Câmara dos Deputados tenta na noite desta terça-feira (1) concluir o golpe da minirreforma eleitoral, votando em plenário um requerimento de urgência urgentíssima para a análise e votação o Projeto de Lei do Senado (PLS) 6397/13. O objetivo é aprovar o PLS até a próxima quinta-feira (3), para que a reforma eleitoral valha nas eleições de 2014. Para isso é preciso respeitar o prazo limite fixado pela Justiça Eleitoral, que é o próximo dia 5 de outubro.
A matéria é um dos maiores golpes legislativos dos últimos tempos, pois permite que concessionárias de serviços públicos façam doações ilimitadas a candidatos e partidos, direito que é estendido aos sócios, controladores, diretores e holdings. Ou seja, o PLS oficializa a baderna que é o financiamento de campanhas políticas no País.
Trata-se de um absurdo jamais visto, pois o somente governo federal pretende promover nos próximos meses leilões que devem atingir a casa de R$ 500 bilhões. A aprovação do projeto significa consentir com um escárnio sem precedentes, uma vez que as concessionárias despejarão fortunas nas campanhas de candidatos profissionais, sem contar que será a senha para a implantação de um regime totalitarista no País, já que os donos do poder receberão a maior parte das doações.
Apesar de se beneficiar com a aprovação da matéria, o PT tem na alça de mira o projeto de reforma política, ainda mais perigoso que o da minirreforma eleitoral. O maior defensor do PLS 6397/13 é o PMDB, que no Senado não mediu esforços para aprovar a matéria que, segundo o partido, reduz os custos da campanha. Esse discurso só foi possível porque os senadores enxertaram no PLS alguns penduricalhos que servem para nada, mas camuflam o perigo. Em suma, o projeto de lei, se aprovado, servirá para turbinar a corrupção.
A matéria é um dos maiores golpes legislativos dos últimos tempos, pois permite que concessionárias de serviços públicos façam doações ilimitadas a candidatos e partidos, direito que é estendido aos sócios, controladores, diretores e holdings. Ou seja, o PLS oficializa a baderna que é o financiamento de campanhas políticas no País.
Trata-se de um absurdo jamais visto, pois o somente governo federal pretende promover nos próximos meses leilões que devem atingir a casa de R$ 500 bilhões. A aprovação do projeto significa consentir com um escárnio sem precedentes, uma vez que as concessionárias despejarão fortunas nas campanhas de candidatos profissionais, sem contar que será a senha para a implantação de um regime totalitarista no País, já que os donos do poder receberão a maior parte das doações.
Apesar de se beneficiar com a aprovação da matéria, o PT tem na alça de mira o projeto de reforma política, ainda mais perigoso que o da minirreforma eleitoral. O maior defensor do PLS 6397/13 é o PMDB, que no Senado não mediu esforços para aprovar a matéria que, segundo o partido, reduz os custos da campanha. Esse discurso só foi possível porque os senadores enxertaram no PLS alguns penduricalhos que servem para nada, mas camuflam o perigo. Em suma, o projeto de lei, se aprovado, servirá para turbinar a corrupção.
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