sexta-feira, 4 de outubro de 2013

“Precisamos recuperar nossas terras, para que possamos plantar e comer. Queremos nossas terras de volta.” - Edilza Duarte

 



A produção do açúcar guarda um segredo amargo, que poucos sabem. Muitas terras onde a cana de açúcar é produzida estão envolvidas em casos de apropriação injusta, como aconteceu na comunidade de Edilza Duarte. 
Edilza é Guarani-Kaiowá e o seu grupo vivia há 40 anos em uma aldeia em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, área agora que está sob disputa com um engenho de açúcar. Hoje, Edilza, seus dois filhos e o restante da sua comunidade enfrentam fome e graves problemas de saúde
A denúncia foi feita pela campanha Por trás das marcas da Oxfam, uma rede de organizações de combate à pobreza e à desigualdade, que iniciou umabaixo-assinado pedindo para as maiores empresas compradoras de açúcar, a PepsiCo, Coca-cola e ABF,declarem tolerância zero à apropriação injusta de terras no cultivo da cana de açúcar.
Uma investigação da Oxfam mostra a relação direta entre estes gigantes da indústria de alimentos e bebidas e a expulsão de pequenos agricultores de suas terras. Antes de denunciar a indústria da cana de açúcar, eles já tiveram uma vitória, convencendo as maiores marcas de chocolate a melhorarem as condições das mulheres produtoras de cacau.
"O açúcar em nossas bebidas favoritas não deve fazer famílias como a da Edilza passarem fome." - diz Veronica Barbosa, da Oxfam. "A Coca-Cola, Pepsi e a ABF não farão nada disso por conta própria - não se nós não fizermos a pressão necessária". 
Obrigada,
Graziela Tanaka, Change.org 

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