OCC - Organização de Combate à Corrupção
DILMA FALARÁ À NAÇÃO SOBRE LEILÃO DO CAMPO DE LIBRA
A Petrobras atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história. Apesar de contar com uma qualificada Maria das Graças Foster na presidência, a estatal brasileira do petróleo viu seus principais cargos serem dominados pela baixíssima qualificação de apaniguados do PT e do PMDB e, para servir a interesses eleitoreiros, permitiu que seu caixa fosse levado a quase zero nos últimos anos.
Ainda assim, a 'presidenta-economista' Dilma Rousseff fará uso nesta noite (21) da cadeia nacional de rádio e TV para anunciar a conclusão do Leilão do Campo de Libra, a suposta maior reserva de petróleo tupiniquim. Como já fez em outras vezes — falaciosa redução das tarifas de energia, anúncio de pactos inexequíveis pós-manifestações, etc —, 'Sua Excelência' dirá 'às queridas amigas e aos queridos amigos', que o leilão foi um grande sucesso, garantindo R$ 15 bilhões imediatos e lucro na casa dos trilhões ao longo dos próximos 30 anos.
Como tudo que já foi anunciado na era petista, esse tal 'sucesso' precisa ser avaliado à luz do bom senso e relativizado à sombra do que representa esse dinheiro imediato e o 'contar com ovo na cloaca da galinha' sobre os trilhões de lucro.
Pra começar, a combalida Petrobras, que inicialmente ficaria com 30% da negociata, acabou sendo obrigada a arcar com 40% da partilha, desembolsando R$ 6 bilhões. Aliás, fique claro: a petrolífera brasileira está comprando área que já foi sua! A 'Bananeira-Jeitinho' é um espetáculo, não?! Confira: http://folha.com/no1359829
Outro dado que merece observação: não houve concorrência, o que prejudicou — e muito — os cofres públicos brasileiros. A princípio, com toda pompa e regalia, o Governo Federal anunciou que 40 empresas tinham se habilitado a participar do leilão e todas as expectativas foram depositadas nos chineses, após a desistência de norte-americanos e ingleses. Eis que um único consórcio participou do 'teatro', a Petrobras foi obrigada a comprar um percentual maior e os chineses só ficaram com a menor fatia (10%). O valor final ficou no lance mínimo exigido pelo governo petista.
Não podemos esquecer que o maior interesse do governo era conseguir os R$ 15 bilhões para poder fechar as contas maquiadas do superavit primário, como vem fazendo desde o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O 'ex-Negócio da China' — fartamente utilizado pela campanha dilmista em 2010 — voltará a servir aos interesses eleitorais do PT em 2014. Não por acaso, já ilustrará hoje transmissão oficial, gravada no final da tarde no Palácio do Planalto sob os auspícios do marqueteiro João Santana — 40º 'ministro-fantasma' — e do ex-global Franklin Martins.
Critérios eleitorais = 10; Critério técnico = ZERO!
Viva a 'Bananeira-Jeitinho'!
Viva a 'Bananeira-Jeitinho'!
Helder Caldeira.
www.ipolitica.com.br
www.ipolitica.com.br
~db
Nenhum comentário:
Postar um comentário