O ASSUNTO É
Direitos Humanos
A conduta da presidente Dilma Rousseff em Cuba, no tocante aos direitos humanos, não foi só relativista, foi escapista. Guantánamo é uma chaga na democracia americana, sem dúvida. Mas, desde quando um crime justifica outro? Dilma caiu naquela cilada do "eu sou, mas quem não é?", "eu faço, mas todos fazem". Governar é difícil porque o governante tem que acertar e parecer que acertou. Vamos admitir que a presidente acertou quando evitou criticar em público os crimes do governo cubano contra os direitos humanos. Afinal, o Brasil e Cuba têm interesses comerciais em comum. Mas o que restou das palavras de Dilma ao falar em "telhados de vidro" foi a impressão generalizada de que ela assentiu com o regime castrista e todas suas barbaridades. Talvez tenha até acertado, ao conter as críticas, mas o que parece é que ela errou feio, e isso é o que pesa na opinião pública. A presidente tem fama de durona, mas lhe falta muito para ser uma dama de ferro. Ela se deixa influenciar demais pela turma do PT (Partido dos Trabalhadores) que a cerca e limita seus passos.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)
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