Um setor significativo da direita tomou a decisão extremamente radical de abandonar qualquer luta política e viver propagando a narrativa de que "todos são iguais". Com isso, só existe um critério de julgamento de políticos: a corrupção. Qualquer outro fator adicional é esquecido. Com isso, Aécio, Lula e Temer são exatamente iguais.
Por essa lógica, não existe mais denunciação assertiva do projeto totalitário de poder, que sempre foi o maior dos crimes do PT. Hoje é como se isso não tivesse existido. Uma pena.
Enquanto isso, sabemos que um grupo de milicianos armados com paus e bombas artesanais invadiu a Assembleia Nacional da Venezuela nesta quarta (5). Isso aconteceu antes do Parlamento votar um referendo informal contra a Assembleia Constituinte convocada pelo ditador Maduro. Pelo menos três deputados ficaram feridos no ataque.
Como diz o Diário do Poder: "Américo de Grazia, Nora Bracho e Armando Armas foram golpeados na cabeça. De Grazia foi levado a um hospital e passará por exames."
Mais: "Os coletivos faziam um plantão de rechaço à Assembleia Nacional previsto para durar seis horas, quando algumas forçaram os portões e entraram. Jornalistas que estavam no prédio foram intimidados e proibidos de tirar fotos da invasão. Um dos homens portava arma de fogo e havia sinais de tiros nas paredes."
Se essas cenas não servirem para acordar a direita brasileira em relação ao maior dos crimes do PT (o projeto totalitário de poder), creio que nada mais acorda.
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