Independente do que aconteça daqui pra frente, o presidente Michel Temer entra para a história por ter sancionado uma das mais importantes leis de nossa história: o fim do imposto sindical, como parte da aprovação integral da reforma trabalhista.
Conforme o Congresso em Foco, durante cerimônia com pompa no Palácio do Planalto, Temer estava ladeado por defensores da reforma. Para elogiar a reforma, foram convidados a falar os ministros Ronaldo Nogueira (Trabalho), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho e os relatores da reforma na Câmara e no Senado, Rogério Marinho (PSDB-RN) e Romero Jucá (PMDB-RR), respectivamente. Outros ministros e parlamentares da base do governo também foram acompanhar a cerimônia.
Era previsto que Temer sancionasse a lei somente na semana que vem. Mas decidiu demonstrar liderança e assinar a lei com agilidade. Antes de assinar a lei, Temer disse que a importância da sanção da lei levou ao Planalto praticamente todos os ministros.
Temer disse que a reforma é “mais um passo rumo a um Brasil de mais crescimento, empregos e oportunidades”. Temer afirmou ainda que a discussão em torno da reforma “nãos tinha conteúdo” e era puramente política.
A reforma trabalhista é uma baita evolução em comparação com a lei fascista vigente desde os tempos de Vargas. Mas a vitória mais simbólica (e prática) está no fim do imposto sindical. A partir de agora, não somos mais escravos de sindicatos e pagamos apenas quando quisermos o serviço de representação. Como acontece com cidadãos livres. Chega de escravidão.
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