A selvagem guarda nacional de Nicolas maduro agrediu um violinista - que costuma tocar pacificamente nos protestos - neste sábado.
Wuilly Arteaga, de 23 anos, se tornou um símbolo das mobilizações opositoras. Após ser covardemente atacado pelos brucutus de Maduro, ele foi atendido de emergência na rua por médicos voluntários que prestam apoio a manifestantes lesionados e levado a um centro de saúde, constatou a equipe da AFP.
Em um vídeo no Twitter, ele disse, corajosamente: “Não vão me amedrontar (…). Vamos continuar na luta”. Ao dizer essas palavras, estava numa maca, com curativos e o lábio inchado pelas feridas – causadas por tiros de cartucho.
Arteaga ficou famoso ao tocar violino no funeral de um músico de 18 anos, Armando Cañizales, que foi assassinado pelas tropas de Maduro no último 3 de maio. Desde então, é visto com frequência tocando músicas tradicionais nas manifestações.
A crueldade do regime de Maduro fica mais exposta do que nunca neste crime.
Não há uma evidência de que o violinista tenha cometido qualquer delito. Ao contrário, sua atuação é condizente com os padrões da revolução não violenta, conforme proposta por Gene Sharp.
Ao atacar de forma tão fascista o violinista, Maduro mostra que já não tem medo de ser reconhecido como um ditador. Ele sabe o que quer. E seus apoiadores aqui no Brasil – que estão no PC, PCdoB e PSOL – também sabem.
Agora está claro que Maduro só está se segurando no cargo pela violência irrefreada. Mas isso pode ter um custo bem caro para ele.
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