O plano do PSOL sempre foi tentar ser uma versão mais "limpinha" e adocicada do que o PT. Era a turma mais focada no socialismo universitário. Sempre preferiram Marcuse a Lenin. Ultimamente, decidiram fazer algo que seria impossível para os petistas: falar bem da Lava Jato.
A encenação até vinha funcionando bem, tanto que o PCO os rotulada de "elite pequeno burguesa da esquerda", aliada à... direita. Cômico.
Mas o truque caiu com a condenação de Lula, pois em uma nota o partido se entrega, mostrando que o tal "apoio à Lava Jato" sempre foi uma fachada.
Eles dizem: "Ninguém está acima da lei, seja presidente, juiz, parlamentar ou empresário, mas é necessário para condenar – ato conclusivo da investigação – que haja provas robustas.No caso da condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro, no processo referente ao chamado triplex, consideramos que a ação penal é frágil em termos de materialidade e provas, reforçando a tese do arbítrio e da ação persecutória que se materializou na condução coercitiva de Lula e na divulgação ilegal de áudio contendo diálogo entre Dilma e o ex-presidente, procedimento duramente repreendido pelo então Ministro do STF Teori Zavaski".
Em suma, acabou o circo: atacaram o juiz Sergio Moro - que é a figura referência em termos de seriedade na Lava Jato - e mostraram que não estão nem um pouco interessados em qualquer combate a corrupção, uma vez que não aceitam nem a condenação do chefe maior.
A peça teatral do PSOL "que apoia a Lava Jato" está encerrada.
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