Dilma, antes de cair, já foi lixada da pauta da grande mídia. Até mesmo nas redes sociais sua luta e nome vão escasseando.
O PT nega, mas já não torce mais por ela. Lula, em privado, não perdoa o enterro que ela teria feito de seu legado. Os movimentos sociais, nas ruas, em sua defesa, derreteram.
Dilma agora, cada vez mais recolhida, sem dinheiro para sua luta conta o "golpe", virou um espectro nos corredores do Palácio do Alvorada.
Isolada, alma penada, assustando cada vez menos, o telefone quase já não toca, elabora uma " Carta aos Brasileiros", ajudada pelos poucos senadores, o trio chupeta, a ser lançado no dia 24 de agosto, suicídio de Getúlio.
A escolha da data até que faz muito sentido, carregada de expressão simbólica.
Getúlio suicidou-se em nome dos humildes, ele que foi o "pai dos podres". Dilma está sendo apeada não por forças ocultas, pelo contrário, mas também, enquanto reinou, foi a "mãe do PAC".
Com a "Carta aos Brasileiros" é possível que fique, eternamente, como a "mãe dos pobres".
Ao fim e ao cabo Dilma vive a tragédia da queda, a solidão, perversa, da perda do Poder.
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