A Amazônia foi celebrada, belamente, perante o mundo durante a peça de abertura da Rio-2016, e não menos o aquecimento global.
E, no entanto, este ano a região está sendo incendiada. Parte resultante do El Nino, parte resultante dos homens.
Nada do Código florestal, reformado em 2012, foi executado.
Até o dia 8, sim, os incêndios se multiplicam diariamente, os satélites já registraram 12.844 focos de calor em MT, 5.724 no Pará, e 3.621 no Amazonas.
O Acre, sua capital e municípios, vive um filme de terror, pelo desaparecimento das águas do rio do mesmo nome.
Aqui, onde me encontro, entre as serras do Mar e da Mantiqueira, falo da mata atlântica, restaram não mais de 9% da mais exuberante floresta que o mundo conheceu.
Mas tudo isso são picuinhas numa hora errada. Vivamos a Olimpíada, a exibição dos feitos de Michael Phelps, e o vexame de vitórias do país anfitrião.
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