A Câmara dos Deputados tem um novo presidente. Não é o melhor dos mundos, mas também já não é mais Waldir Maranhão (PP-MA), o amuado, nem tampouco Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o terrível.
Rodrigo Maia(DEM-RJ) apesar de tudo, sinaliza uma Casa menos diabólicamente dirigida, e menos mediocremente comandada.
E no entanto, o que essa vitória acachapante de Temer também sinaliza é o crepúsculo dos deuses - de pés de barro -.
Lula tentou emplacar, na pequena área, o fora de tom Marcelo Castro(PMDB-PI), ex-ministro de Dilma.
O Eduardo Cunha, ideólogo do Centrão, e com a guilhotina ao pescoço, viu o seu mundo derreter. E Dilma, que apostava na derrota de Cunha, sabe que agora não há mais possibilidade de sonhar.
Enfim, as últimas horas da noite de ontem foram o naufrágio dos sonhos, o enterro das últimas quimeras.
A trilogia que nos deu o país de hoje - Lula, Dilma e Cunha - assiste agora ao desembarque de seus liderados, a emergência de um novo tempo.
Esta madrugada, portanto, sinalizou o crepúsculo dos deuses de pés de barro, o naufrágio definitivo das ilusões.
Graças a Deus.
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