Comissão Nacional da Verdade tem o dever de convocar Lula para explicar dedurismo na ditadura militar
Banco dos réus – A denúncia feita por Romeu Tuma Júnior de que Luiz Inácio da Silva, o messiânico lobista Lula, foi informante da ditadura militar é grave e confirma assunto que sempre circulou nos bastidores da política. Até a entrevista do delegado aposentado, sempre foi conversa corriqueira o fato de que Lula resultou de uma invenção do general Golbery do Couto e Silva, chefe da Casa Civil durante determinado período da ditadura militar.
Por certo a denúncia causará reações das mais variadas, principalmente dos petistas, mas Tuma Júnior está disposto a enfrentar Lula em uma acareação. O que não acontecerá, pois Lula é conhecido por se acovardar diante das dificuldades, como ficou provado nos muitos escândalos de corrupção que marcaram os oito anos que passou o Palácio do Planalto. Se até hoje ele não falou sobre o escândalo envolvendo Rosemary Noronha, o Rosegate, não será diante de denúncia desse naipe que o ex-presidente exibirá a coragem que não tem.
Para quem sempre defendeu a democracia e condenou com veemência a plúmbea era brasileira, ter atuado como informante da ditadura é um estrondoso vexame. Se o próprio Lula não falar sobre o assunto de forma convincente, ficará a sensação de que a denúncia não é fruto de eventual revanchismo por parte do delegado, que deixou o cargo de secretário nacional da Justiça (2007-2010) sob a acusação de envolvimento com contrabandistas.
Independentemente de a acusação em questão ser confirmada, a Comissão Nacional da Verdade, criada e instalada para se dedicar à meia verdade, terá de convocar Lula para que explique sua atuação como alcaguete, detalhe covarde da personalidade de nove entre dez escroques.
Se a Comissão não cobrar de Lula uma explicação sobre a gravíssima denúncia feita por Tuma Júnior em seu livro – “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” –, ficará provado que o colegiado foi criado para perseguir os militares, já contemplados pela Lei da Anistia, que corre o risco de ser alterada com a aposentadoria de pelo menos mais dois ministros do Supremo Tribunal Federal.
Antes que isso ocorra, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, terá de mostrar até que ponto chega o seu desejo de passar a história do Brasil a limpo, como querem os petistas mais ensandecidos com a possibilidade de enquadrar os militares. Comunista radical, Maria do Rosário dificilmente terá esse ato de grandeza, pois continua em marcha o projeto totalitarista de poder do PT, comandado por Lula et caterva.
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