segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

BRASIL ESTÁ DEVENDO + DE R$ 2 TRILHÕES, CADÊ O DINHEIRO DILMA/LULA?

Dívida pública federal alcança R$ 2,069 trilhões em novembro

JULIA BORBA
DE BRASÍLIA
Ouvir o texto
Atualizado às 15h57.
A dívida pública federal, que mede o endividamento do governo nos mercados interno e externo, cresceu 2,32% em novembro. A comparação, feita com o mês anterior, mostra que esse estoque passou de R$ 2,022 trilhões para R$ 2,069 trilhões.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Tesouro Nacional, que informou também a meta para o fechamento do ano que será ficar dentro do intervalo de R$ 2,100 trilhões a R$ 2,240 trilhões.
Em novembro, a dívida interna cresceu 1,99%, chegando a R$ 1,972 trilhão. O resultado se deve à emissão líquida de R$ 20,66 bilhões e a entrada de R$ 17,9 bilhões de despesas com juros.
"Por esses dois motivos, a tendência da dívida é aumentar. Consideramos que esse crescimento é normal e, considerando o histórico, os números são muito parecidos. É um comportamento natural", disse José Franco de Morais, coordenador de operações da dívida pública do Tesouro Nacional.
Com relação à dívida externa, a elevação foi de 9,41% no mês de novembro, também frente a outubro, o equivalente a R$ 97,22 bilhões. Desse montante, R$ 87,52 bilhões se referem à dívida mobiliária e R$ 9,7 bilhões às dívidas contratuais.
APORTES
Ainda de acordo com o Tesouro, duas emissões que fogem à rotina foram feitas no início do mês de dezembro –dia 6. A primeira, de R$ 24 bilhões foi para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A segunda, de R$ 1,5 bilhão entrou no fundo do setor elétrico, a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
Morais evitou dizer se essas emissões auxiliarão o cumprimento da meta. "A gente tem que esperar para ver em quanto vamos fechar o ano. É preciso esperar", disse.
Novos aportes para a conta do setor elétrico devem ocorrer também ao longo do ano que vem, mas, segundo o Tesouro, ainda não é possível prever qual será o valor anual, nem mesmo o valor para o mês de janeiro.
Também foi informado que não há previsão de novas emissões para o BNDES no início do próximo ano.
LEIA MAIS NA FOLHA DE SÃO PAULO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário