sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DILMA/LULA AFUNDANDO O BRASIL.

Balança comercial volta a ficar negativa e acumula maior deficit desde 1998

MARIANA SCHREIBER
DE BRASÍLIA
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A balança comercial brasileira, que registra o saldo entre exportações e importações do país, voltou a ficar negativa em outubro. Após dois resultados mensais positivos, o deficit comercial do mês passado ficou em US$ 224 milhões, pior resultado para outubro desde 2000, informou nesta sexta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Com isso, o resultado acumulado no ano, que havia ficado levemente positivo no início do mês, está novamente no vermelho. O saldo negativo registrado de janeiro a outubro é de US$ 1,8 bilhão, maior rombo para o período desde 1998.
Mais uma vez o mal desempenho da conta petróleo, que registra as trocas externas de óleo bruto e combustíveis derivados, foi o fator determinante para o resultado ruim.
Em outubro, as importações desses produtos foram 82% maior que as registradas em igual mês de 2012. Já as exportações foram apenas 8,4% maiores.
As compras externas de petróleo e derivados têm crescido no ano porque a produção da Petrobras não está acompanhando o aumento da demanda interna.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Daniel Godinho, o resultado de outubro foi especialmente impactado pela manutenção da refinaria Henrique Lage, da estatal, em São José dos Campos, que ficou parada de 19 de setembro até o final de outubro.
Apesar de faltarem apenas dois meses para o fechamento do ano, Godinho manteve sua avaliação de que o resultado da balança comercial deve fechar o ano no azul.
Sua expectativa é de uma melhora na conta petróleo, puxada por uma aumento da produção da Petrobras no fim deste ano. Além disso, explicou, a entressafra da produção agrícola deve diminuir o consumo de combustíveis por caminhões e colheitadeiras.


No acumulado do ano, a diferença entre importações e exportações da conta petróleo está negativo em US$ 18,903 bilhões. Já o saldo dos demais produtos está positivo no ano em US$ 17,071 bilhões.
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