Rosemary Noronha terá de comparecer em juízo a cada 15 dias
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Atualizado às 19h39.
A juíza Adriana Zanetti, da 5ª Vara da Justiça Criminal de São Paulo, decidiu nesta quarta-feira que a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, denunciada pelo Ministério Público por crimes como corrupção e formação de quadrilha na esteira da Operação Porto Seguro, terá de se apresentar em juízo a cada 15 dias a partir de 7 de janeiro de 2013 para informar suas atividades.
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Ministério Público denuncia Rosemary Noronha e mais 23 na Porto Seguro
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| Julia Moraes - 27.nov.2008/Folhapress |
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| Ex-chefe do escritório da Presidência em SP Rosemary Noronha |
A decisão foi proferida em acolhimento a um agravo apresentado pela defesa de Rosemary, que pediu que a juíza esclarecesse o alcance de decisão divulgada na segunda-feira sobre a proibição para que a ex-assessora viajasse.
No esclarecimento desta quarta-feira, a juíza retificou a decisão e informou que Rose pode sair da cidade e do Estado de São Paulo, mas não do país. E determinou que ela passe a se apresentar quinzenalmente à Justiça.
A íntegra da decisão deverá ser divulgada ainda nesta quarta pela Justiça Federal Criminal.
Na denúncia, a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo é acusado pela Procuradoria de quatro crimes: falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.
A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar interesses privados.
No mesmo dia, 22 pessoas foram indiciadas, incluindo Rose e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira, apontado como coordenador do esquema.
A FOLHA DE SÃO PAULO
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