Operadoras terão que alertar usuário de gasto com internet no exterior
HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Claro, Vivo e TIM terão que implantar até o fim do ano meios para os consumidores controlarem os gastos com o uso de internet móvel em outros países (roaming internacional de dados).
O objetivo é evitar que os clientes tenham surpresas com a conta telefônica: o preço da internet no exterior é, em média, dez vezes maior que o do país de origem.
A medida faz parte de um acordo assinado ontem por 24 operadoras globais, incluindo a América Móvil (Claro), a Telefónica (Vivo) e a Telecom Italia (TIM). A Oi não faz parte do acordo.
As operadoras se comprometeram a enviar por mensagem de texto os preços do uso de internet no exterior e fixar um limite mensal de gastos com roaming.
Quando o cliente se aproximar desse limite, será avisado por SMS. Caso excedam o teto do pacote, as empresas suspenderão o serviço.
No Brasil, as três operadoras já cumprem algumas das medidas. Desde 2010, a Claro já avisa seus clientes das tarifas. Esta desenvolvendo um programa para cobrir as outras exigências
Quando se registram no exterior, os clientes da TIM são avisados do valor da internet móvel relativo ao continente. Eles também são avisados caso consumam mais dados do que o habitual.
Quando se registram no exterior, os clientes da TIM são avisados do valor da internet móvel relativo ao continente. Eles também são avisados caso consumam mais dados do que o habitual.
A Vivo avisa seus clientes por SMS dos preços cobrados quando chegam ao exterior.
O acordo foi chancelado pela GSMA (Associação do Sistema Global de Comunicação Móvel), organização que reúne cerca de 800 empresas de telefonia móvel.
A organização não tem o poder de punir quem descumprir as medidas. Mas, para o diretor do conselho, Franco Bernabè, a iniciativa trará mais "transparência e experiências uniformes".
Com a anuência dessas 24 grandes operadoras, a GSMA prevê que mais de 4 bilhões de acessos móveis à internet serão beneficiadas na primeira fase. Na segunda, a medida será estendida para as demais empresas.
A FOLHA DE SÃO PAULO
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