Tesoureiro da campanha de Dilma nega ter pedido intermediação de Pagot
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BERNARDO FRANCO MELLO
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
O tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, deputado José de Filippi (PT-SP), negou hoje ter pedido ao ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot que intermediasse doações de empreiteiras ao comitê petista.
Ele disse conhecer os presidentes das construtoras que financiaram Dilma e disse que elas já haviam feito contribuições à campanha do ex-presidente Lula em 2006.
"Sem nenhum demérito ao senhor Pagot, eu não precisaria dele para fazer contato com essas empresas", afirmou.
Segundo o ex-tesoureiro petista, Pagot saiu magoado do governo no ano passado, quando a cúpula do Ministério dos Transportes caiu sob suspeitas de corrupção.
"Eu não sei explicar por que ele está fazendo essas declarações. Ele ficou magoado", disse.
Filippi afirmou que Pagot só "conseguiu e intermediou" uma doação à campanha, de R$ 1 milhão, do senador Blairo Maggi (PR-MT). A contribuição foi registrada em novembro, quando Dilma já estava eleita.
"Eu falei: 'Olha, nós estamos precisando da ajuda de todos para fechar as contas'", relatou o deputado.
À revista "Época", Pagot afirmou que o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha da presidente Dilma.
FOLHA.COM
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