quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A guilhotina, a queda e as mulheres nas monarquias e repúblicas

Edilson Martins

A guilhotina, a queda e as mulheres nas monarquias e repúblicas

por edilsonrmartins
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Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio, Sergio Cabral, já detido, foi ontem finalmente presa.
O povo nas ruas cantou o hino nacional, ouviu sob o som de violinos a trilha do Titanic, e, dada a crise geral, muitos hoje não podem sequer comer brioches.
Mônica Veloso, ex-amante de Renan, continua, 10 anos depois, como se espectro fosse, abalando as estruturas políticas da república, jogando um poder contra o outro.
Adriana revelou-se deslumbrada por joias, num ritmo alucinante, quase patológico, diante de um povo que perde restaurantes populares, passagens livres para quem precisa, e nenhuma certeza sobre empregos e salários.
A jornalista Mônica, com quem Renan teve uma filha, em seus tempos de glória, estampou, assim como veio ao mundo, revistas masculinas que encantavam e excitavam os homens.
Renan, 10 anos depois, não só por isso, mas também por isso,  vê o poder, agora, derreter diante do espelho.
Na origem dessas duas mulheres, capazes de estremecer a República, paira, soberana, Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e rainha da França e Navarra, esposa de Luís XVI.
Antes de ser guilhotinada pela Revolução, antes do naufrágio do Titanic, também pelo excesso de luxo, nos idos de 1893, juntamente com o marido, teria sugerido ao povo que, não havendo pão, que “comesse brioche”.
Caia assim, entre outras razões, não uma República, porém a mais bela e deslumbrante Monarquia que o Ocidente conheceu.
Ah, as mulheres.
Vale sim, a pena, perder uma coroa, ou a república, em razão de seus encantos e orgasmos enlouquecedores?
Certamente sim!...Oh, curta e meteórica vida!


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