Internautas criaram um abaixo-assinado online para pressionar a Prefeitura de Maricá a não colocar o nome ‘Hospital Dr. Ernesto Che Guevara’ no novo hospital em construção na cidade.
A população está indignada com a atitude do poder público de querer homenagear um dos maiores terroristas da história mundial. O grupo busca no mínimo 5 mil assinaturas e até o memento já possuem quase 4.800. Para assinar, clique aqui.
Os cariocas pedem que homenageie um médico brasileiro, como a doutora Zilda Arns, que morreu no trágico terremoto que devastou o Haiti em 2010 logo após uma palestra humanitária sobre o seu trabalho.
Em nota oficial, a prefeitura comunicou que entende as críticas, mas que o nome já foi escolhido por conta da sua contribuição “à luta por um atendimento humanizado e universal” que Che Guevara proporcionou ao Brasil. E a nota diz mais: chama o torturador da luta armada socialista de “personagem eterno na história política internacional”.
O posicionamento do governo revoltou a população que esbanjou críticas, alegando que estamos no ‘Brasil e não em Cuba’. O hospital está em construção desde outubro do ano passado e deve ser entregue no segundo semestre desse ano. A prefeitura informou que o investimento é de R$40 milhões e o prédio terá 138 leitos e 2 CTIs(Centros de Terapia Intensiva) para as internações graves, sendo uma para adultos e outra para crianças.
Quem foi Che Guevara
Che Guevara, um médico, juntou-se a luta armada com os irmãos Castro sendo um dos comandantes da revolução cubana. Após conseguir instalar o socialismo em Cuba, tornou-se homem de confiança de Fidel e Raúl Castro. Sua guerra sangrenta ceifou a vida de muita gente e Guevara não negou esse fato nem mesmo em um discurso na ONU, afirmando que executaram e que continuariam executando os inimigos da revolução. Há muitos relatos de que Guevara não gostava dehomossexuais e os fuzilava. Che Guevara foi morto da mesma forma que o fez com muita gente: fuzilado no paredão.
Quem foi Zilda Arns
Uma médica sanitarista que criou a Pastoral da Criança. O grupo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil visava diminuir a mortalidade infantil com a Pastoral, ensinando mães pobres a fazerem o soro caseiro, bem como aproveitar alimentos baratos para uma alimentação saudável. A Pastoral de Zilda cresceu e atingiu quase todo o território nacional, além de vinte outros países, mudando a vida de milhões de pessoas. Zilda foi indicada ao Nobel da Paz em 2006. Zilda morreu em um terremoto no Haiti, em 2010, enquanto conversava com alguns religiosos em uma igreja, onde cumpriu sua última missão humanitária.