sexta-feira, 30 de agosto de 2024

MARCO TEMPORAL NÃO

 

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Ontem (28), a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) se retirou da mesa de conciliação sobre Marco Temporal, em protesto contra a negociação dos direitos indígenas.
Lideranças de todo o país foram a Brasília acompanhar a reunião da mesa de negociação © Adriano Machado/Greenpeace

Desde a primeira conversa, no dia 5 de agosto, diversos episódios incomodaram as lideranças indígenas.

Representantes foram impedidos de entrar no anexo do Supremo Tribunal Federal, as falas dos indígenas foram constantemente interrompidas, e os juízes conciliadores tiveram discursos inadequados para com o movimento.

A pergunta que fica é: por que essas reuniões estão acontecendo mesmo? Se em 2023, o próprio Supremo Tribunal Federal, já julgou a tese do Marco Temporal como inconstitucional.

A Apib também expressou sua insatisfação com a falta de clareza sobre os reais objetivos da conciliação.

Além de tudo, os povos indígenas tiveram representação minoritária nessas reuniões – das 24 cadeiras na mesa, apenas 6 eram dedicadas ao movimento indígena. 

O Marco Temporal ainda é uma ameaça. Nos ajude a compartilhar a petição que será entregue ao Supremo Tribunal Federal para fortalecer esse movimento. 

Obrigada por fazer parte desse movimento, 

Camila Garcez (3)

Camila Garcez
Greenpeace Brasil

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