A decisão foi tomada pela Secretaria de Governo do Gabinete do Prefeito de Bogotá, que citou as "regulamentações sobre igualdade de cultos na Colômbia" do Ministério do Interior. A Capela está se tornando "um espaço de adoração e reflexão neutra". onde "todas as religiões serão bem-vindas."
BOGOTÁ, Colômbia — Um bispo colombiano condena o governo depois que uma capela católica em um aeroporto internacional foi desmontada para dar lugar a um "espaço de adoração e reflexão neutros".
De acordo com a Agência de Notícias Católica, o Aeroporto Internacional El Dorado de Bogotá confirmou na semana passada que a capela católica do aeroporto foi de fato desmontada a mando da Secretaria de Governo do prefeito e está se tornando "um espaço de adoração e reflexão neutra" onde "todas as religiões serão bem-vindas".
A decisão de eliminar a presença do catolicismo no aeroporto tem sido motivo de controvérsia e uma reação intensa desde que o plano foi revelado pela primeira vez em abril.
O bispo Juan Vicente Córdoba de Fontibón, o subúrbio de Bogotá onde fica o aeroporto, escreveu uma carta em 11 de abril informando ao clero sob sua jurisdição que o escritório de assuntos jurídicos do governo havia deixado um "aviso por escrito" de que eles iriam "entregar as instalações" no aeroporto a pedido do "conselho de administração".
Dois dias depois, Córdoba soube que o pedido havia sido de fato "feito pela Secretaria de Governo da Prefeitura de Bogotá" e invocou as "normas do Ministério do Interior relativas à igualdade de cultos na Colômbia".
Na carta de Córdoba, ele relata que seus advogados tentaram usar "todos os tipos de argumentos" mas sem sucesso, uma vez que o "acordo" final resultou em ele ter que "remover todos os sinais, símbolos, ícones e elementos litúrgicos para que ele pudesse consertar as instalações de forma neutra para todas as religiões".
No Twitter, a discussão entre líderes políticos continua, alguns a favor e outros contra a retirada de artigos católicos da capela. A ex-senadora do Partido do Centro Democrático María del Rosario del Guerra expressou sua rejeição a esta medida e anunciou que teme que a mesma coisa aconteça na Colômbia como na Nicarágua.
A Colômbia, como muitos países sul-americanos, já foi considerada uma fortaleza católica, e a nação professava a Igreja Católica como a igreja oficial do Estado até 1991.
Desde a saída da Colômbia do catolicismo a nível estadual, os revolucionários de esquerda têm procurado usurpar o papel da Igreja na vida política e social, dando grandes passos em particular no último ano.
Em fevereiro, a alta corte da Colômbia legalizou o aborto durante as primeiras 24 semanas de gravidez, revertendo o histórico de longa data do país como um país pró-vida.
Em maio, a Colômbia também legalizou a eutanásia para pacientes não terminais.
O atual regime no poder na Colômbia, chamado partido da Colômbia Humana, é liderado pelo declarado esquerdista Gustavo Petro.
Longe de ser católico como a maioria de seus compatriotas, há rumores de que Petro se envolverá em práticas ocultas, incluindo a adoração do ídolo pagão "Pachamama".
Assumindo o poder no início deste ano, quando Petro tinha 17 anos, ele se juntou a um grupo guerrilheiro chamado Movimento de 19 de Abril, que era uma organização paramilitar formada durante um período de turbulência política precedida por eleições fraudulentas no país.
O Movimento de 19 de Abril roubou uma das espadas de Simon Bolivar de um museu em 1974 para simbolizar os objetivos revolucionários da organização.
LifeSiteNews
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