Independência ou sorte
Caro Leitor,
A Empiricus nasceu em 2009, rumo a completar oito anos de vida.
São poucos os negócios que alcançam oito anos de vida, principalmente no Brasil.
Por outro lado, quanto mais você sobrevive enquanto empresa, maior a probabilidade de ter uma existência longeva.
Falo daquilo que chamamos tecnicamente de "Lindy Effect": a expectativa de vida de uma ideia não perecível é proporcional à idade corrente dessa ideia.
A cada novo aniversário, temos mais confiança no próximo aniversário.
Isso alimenta nosso fôlego para uma extensa trajetória pela frente.
A trajetória que frequentemente descontenta os bancos, e às vezes descontenta os jornais que nos tratam como concorrentes.
Mas contenta as pessoas físicas que querem investir com autonomia.
Isso é tudo o que importa para nós: leitores de carne e osso.
Leitores que assinam nossas séries à medida que publicamos recomendações acertadas.
Leitores que cancelarão o vínculo com a Empiricus em caso de deslize.
Poucos negócios têm a vantagem de um relacionamento tão direto com seus clientes, capaz de oferecer as melhores oportunidades àqueles que nos acompanham há mais tempo.
A perenidade há de ser recompensada, sempre.
Lá em 2009, quando lançamos a análise independente no Brasil, criamos vida em um planeta inabitado.
Agora precisamos proteger este novo ecossistema, que ameaça os interesses do velho status quo.
Este modelo independente de análise triunfou nos EUA pois encontrou leitores ávidos por tomar suas próprias decisões financeiras.
Não acho que será diferente por aqui.
Minha visão, dentre os fundadores da Empiricus, é claramente enviesada.
Em última instância, caberá a você a escolha sobre independência ou sorte.
Até a próxima,
Rodolfo Amstalden
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