Marcha da Defesa Animal
Marcha da Defesa Animal
De Fábia Girardi
E nossa marcha aconteceu! Com menos da metade dos confirmados e com menos pessoas que inclusive haviam comprado a camiseta. No começo, fiquei meio assim. Fiquei não sei se meio triste ou meio frustrada ou meio com um sentimento que eu não estava conseguindo definir. Depois pensei e comentei ainda lá na concentração que eu lamentava não pela nossa Marcha ser um fiasco, mas por constatar que tão poucos se importam. Esperamos por aproximadamente 40 minutos para nos certificarmos que realmente não viria mais ninguém e partimos! E pegamos nosso rumo, seguimos nosso trajeto, cumprimos o percurso estabelecido. Nós, 22 pessoas com nossa única faixa, nossos vários cartazes e nosso grito de guerra. E como coisas mágicas acontecem quando pessoas (e não importam quantas) se unem com o mesmo propósito e o mesmo ideal, e como tudo isso funciona exatamente como uma oração, a nossa chegou aos céus. Esqueci que éramos em poucos e de repente me senti muito grande! Quando encerramos na Praça Dezoito, eu estava orgulhosa. Orgulhosa porque minha mãe tem sério (mas MUITO sério mesmo) problema no nervo ciático e estava lá, porque minha filha tem apenas 3 anos e quis participar (sim, ela QUIS, eu não a obriguei!), porque a Vilma não estava bem e foi assim mesmo, nos acompanhou de carro, buzinando e nos dando a retaguarda que os órgãos competentes não compareceram para dar! Porque uma senhora (que infelizmente não peguei o nome) viu a divulgação da Marcha em um dos panfletos colados pela cidade e compareceu, sozinha! Porque a Lilian mesmo tendo participado de manhã na Corrida Contra o Câncer em SP, foi uma das primeiras a chegar! E todos os outros, cada um com sua dificuldade, que não deixaram de vir... Luana, Fabiola (com criança pequena também), Flavielle, Palomaris... Marta, Nininha, Daiane que vieram lá da divisa, Luiz Carlos, que veio de Carapicuíba... Paula, Rodrigo, minha querida sobrinha Zahara (de 5 anos)... enfim, todos sem exceção, cada um com seus compromissos, seus cansaços da semana, suas dificuldades... Alguns me falaram que talvez a falta de um maior número de adeptos tenha sido o horário, o calor, e blá blá blá... mas as pessoas que estavam lá só me fizeram constatar aquilo que a gente já tá cansado de saber: quem quer fazer arruma um meio e quem não quer uma desculpa! Pra ratificar que o bem atrai o bem, acabei conhecendo um casal já lá na praça (no fim de tudo, quando todos já haviam ido embora, mas ficamos para que as crianças brincassem no parquinho), que resgata, trata, castra e coloca esses animais pra adoção, ali na praça mesmo, numa "feirinha" individual, iniciativa do próprio casal e que agora, após 7 sábados nesse trabalho, os fiscais da Prefeitura proibiram, os expulsando de lá ontem (já estamos empenhados para resolver isso!). Enfim, para concluir, eu que já estava numa felicidade estampada, cheguei em casa, abri o face e me deparei com o seguinte post da Vilma: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível..." célebre frase de nada menos que meu querido São Francisco de Assis, meu coração transbordou de alegria e só pude pensar: como não lembrei disso lá no comecinho, às 13h00, quando só éramos em 22? Obrigaaaada de todo coração a todos vocês! Tenho certeza que as sementes que espalhamos hoje, florescerá e colorirá nossas vidas para sempre, como acaba de acontecer comigo!
De Fábia Girardi
E nossa marcha aconteceu! Com menos da metade dos confirmados e com menos pessoas que inclusive haviam comprado a camiseta. No começo, fiquei meio assim. Fiquei não sei se meio triste ou meio frustrada ou meio com um sentimento que eu não estava conseguindo definir. Depois pensei e comentei ainda lá na concentração que eu lamentava não pela nossa Marcha ser um fiasco, mas por constatar que tão poucos se importam. Esperamos por aproximadamente 40 minutos para nos certificarmos que realmente não viria mais ninguém e partimos! E pegamos nosso rumo, seguimos nosso trajeto, cumprimos o percurso estabelecido. Nós, 22 pessoas com nossa única faixa, nossos vários cartazes e nosso grito de guerra. E como coisas mágicas acontecem quando pessoas (e não importam quantas) se unem com o mesmo propósito e o mesmo ideal, e como tudo isso funciona exatamente como uma oração, a nossa chegou aos céus. Esqueci que éramos em poucos e de repente me senti muito grande! Quando encerramos na Praça Dezoito, eu estava orgulhosa. Orgulhosa porque minha mãe tem sério (mas MUITO sério mesmo) problema no nervo ciático e estava lá, porque minha filha tem apenas 3 anos e quis participar (sim, ela QUIS, eu não a obriguei!), porque a Vilma não estava bem e foi assim mesmo, nos acompanhou de carro, buzinando e nos dando a retaguarda que os órgãos competentes não compareceram para dar! Porque uma senhora (que infelizmente não peguei o nome) viu a divulgação da Marcha em um dos panfletos colados pela cidade e compareceu, sozinha! Porque a Lilian mesmo tendo participado de manhã na Corrida Contra o Câncer em SP, foi uma das primeiras a chegar! E todos os outros, cada um com sua dificuldade, que não deixaram de vir... Luana, Fabiola (com criança pequena também), Flavielle, Palomaris... Marta, Nininha, Daiane que vieram lá da divisa, Luiz Carlos, que veio de Carapicuíba... Paula, Rodrigo, minha querida sobrinha Zahara (de 5 anos)... enfim, todos sem exceção, cada um com seus compromissos, seus cansaços da semana, suas dificuldades... Alguns me falaram que talvez a falta de um maior número de adeptos tenha sido o horário, o calor, e blá blá blá... mas as pessoas que estavam lá só me fizeram constatar aquilo que a gente já tá cansado de saber: quem quer fazer arruma um meio e quem não quer uma desculpa! Pra ratificar que o bem atrai o bem, acabei conhecendo um casal já lá na praça (no fim de tudo, quando todos já haviam ido embora, mas ficamos para que as crianças brincassem no parquinho), que resgata, trata, castra e coloca esses animais pra adoção, ali na praça mesmo, numa "feirinha" individual, iniciativa do próprio casal e que agora, após 7 sábados nesse trabalho, os fiscais da Prefeitura proibiram, os expulsando de lá ontem (já estamos empenhados para resolver isso!). Enfim, para concluir, eu que já estava numa felicidade estampada, cheguei em casa, abri o face e me deparei com o seguinte post da Vilma: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível..." célebre frase de nada menos que meu querido São Francisco de Assis, meu coração transbordou de alegria e só pude pensar: como não lembrei disso lá no comecinho, às 13h00, quando só éramos em 22? Obrigaaaada de todo coração a todos vocês! Tenho certeza que as sementes que espalhamos hoje, florescerá e colorirá nossas vidas para sempre, como acaba de acontecer comigo!
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