Após expor condenados do mensalão, hacker divulga dados pessoais de Lula
Foram publicadas também Informações sigilosas de Paulo Maluf, Aécio Neves e do ministro do STF, Ricardo Lewandoski
10 de janeiro de 2013 | 13h 39
Ricardo Chapola - O Estado de S. Paulo
Texto atualizado às 18h05
SÃO PAULO - O mesmo hacker que jogou os dados pessoais de três políticos condenados no processo do mensalão na internet publicou nesta quinta-feira, 10, no Twitter os telefones, endereços e CPF do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações foram organizadas numa página criada pelo hacker, na qual ele escreveu mensagens criticando a Justiça por não ter investigado o ex-presidente.
SÃO PAULO - O mesmo hacker que jogou os dados pessoais de três políticos condenados no processo do mensalão na internet publicou nesta quinta-feira, 10, no Twitter os telefones, endereços e CPF do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações foram organizadas numa página criada pelo hacker, na qual ele escreveu mensagens criticando a Justiça por não ter investigado o ex-presidente.
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Reprodução
Hacker afirmou que pode voltar a lançar mais informações sigilosas desses e de outros políticos
O hacker, identificado por @nbdu1nder na rede social, publicou na última terça informações sigilosas do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT, José Genoino, e do ex-tesoureiro do PT, Delubio Soares, todos condenados no mensalão.
Nesta quarta, ele também publicou dados de outros nomes envolvidos no escândalo: telefones, e-mails e endereços do publicitário Marcos Valério e do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foram tornados públicos. O hacker já tinha dito que faria novas publicações."Faltavam os chefões. Estava na hora deles", disse ao Estado, afirmando ter obtido as informações do Serasa. O Instituto Lula não confirmou se os números de telefone são do ex-presidente.
Também foram divulgados dados do senador Aécio Neves (PSDB), do deputado federal Paulo Maluf (PP), do senador Renan Calheiros (PMDB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
A divulgação, de acordo com o hacker, foi uma forma de protesto e uma iniciativa declarada para expor os políticos brasileiros cujos nomes estejam envolvidos em atos de corrupção.
O especialista em crimes digitais, Renato Opice Blum, afirmou que a publicação de dados na internet configura crime se ela for feita sem consentimento do proprietário.
O ESTADO DE SÃO PAULO
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