sexta-feira, 13 de abril de 2012

SEMPRE O LULA ATRAVANCANDO O BRASIL.

Brasil é pouco conhecido no governo dos EUA, diz ‘Economist‘

Atualizado em  13 de abril, 2012 - 06:01 (Brasília) 09:01 GMT
Dilma Rousseff ao lado de Barack Obama nos EUA
Revista Economist diz que EUA só baixarão a guarda quando Brasil tiver política externa clara
A revista The Economist diz em sua edição desta semana que o Brasil é o único país com uma grande economia ainda pouco conhecido pelos membros da cúpula do governo dos EUA.
Segundo a revista, o distanciamento se deve ao fato de ser recente o esforço brasileiro para tornar o país mais importante geopoliticamente.
Após muitos anos sem ocupar posição de destaque no cenário internacional, diz a revista, o caminho para um lugar ao sol não surge de forma "natural".
A publicação afirma também que a aproximação dos dois países é dificultada ainda por fatores como a embaixada brasileira ser muito pequena em Washington, as empresas brasileiras não estarem muito presentes na cidade e o desperdício pelo governo brasileiro em não recrutar brasileiros que moram nos EUA para fazer lobby do país junto ao governo americano.

Confiança

Economist diz ainda que a cúpula da Casa Branca não confia totalmente no governo brasileiro devido ao fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter contrariado Washington ao não criticar supostos abusos de direitos humanos em Cuba e ter "minado" seus esforços para impôr sanções ao Irã, devido ao seu programa nuclear.
A reportagem lembra, porém, que em seu recente encontro em Washington, os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff encontraram campos comuns para tratar de assuntos importantes.
A publicação diz que a cooperação entre os dois países deve crescer nas áreas de segurança - por meio de encontros regulares entre seus ministros da Defesa - e turismo, com a abertura de novos consulados americanos no Brasil e uma discussão sobre eventual abolição da necessidade de vistos.
Porém, o artigo da Economist conclui afirmando que os EUA permanecerão com a guarda alta até que o Brasil "defina uma política externa clara".

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