Omissão do governo federal diante dos 60 anos do golpe militar brasileiro gera críticas e reflexões sobre a democracia e a memória nacional. No próximo domingo (31), marca-se os 60 anos do golpe militar brasileiro, uma data na história nacional que, este ano, não receberá reconhecimento oficial do Governo Federal. A decisão gerou questionamentos por parte da rede do Pacto pela Democracia, que cobrou alguma manifestação na data, e também de articulistas como Natália Viana, da Agência Pública, que enfatizou que uma democracia funcional não requer gestos de reverência aos generais. Ela destacou ainda que a negligência na preservação da memória desde 1964 aumenta o risco de episódios de ruptura democrática, como o ocorrido em 8 de janeiro de 2023. Na sua coluna na Folha de São Paulo, o professor Wilson Gomes argumentou que os 60 anos não podem ser ignorados principalmente pois foi um episódio que moldou o desenvolvimento da democracia e da sociedade brasileira.
Desinformação deve ser a principal ameaça ao sistema eleitoral este ano, mesmo com o avanço da inteligência artificial, afirma pesquisa. A desinformação continua sendo uma ameaça significativa às democracias, superando até mesmo os perigos da inteligência artificial, conforme aponta a pesquisa da Universidade de Nova York, “Riscos digitais para as eleições de 2024: Salvaguardando a democracia em uma era de desinformação”. Em entrevista ao jornal o Estado de São Paulo, o pesquisador responsável, Paul Barrett, ressaltou a urgência de que as plataformas invistam em estratégias mais sofisticadas e adaptadas ao contexto nacional para implementar políticas de regulação eficazes antes das próximas eleições. Na última semana, também foram aprovadas as diretrizes da União Europeia para garantir a integridade eleitoral nas redes sociais durante o processo eleitoral no bloco este ano, que são explicadas neste artigo do *desinformante. Ministério das Relações Exteriores emite uma nota questionando as ações do governo venezuelano e expressando preocupação com a democracia nas eleições deste ano no país. O Brasil e outros países da América do Sul expressaram preocupação com as práticas antidemocráticas em curso durante o período pré-eleitoral na Venezuela. Apenas no final do prazo de inscrições de candidaturas, a Plataforma Unitária Democrática, que reúne 10 partidos de oposição, foi informada de que não poderia registrar a candidatura de Corina Yoris e acabou apresentando uma candidatura de última hora para não perder espaço no pleito. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou um comunicado afirmando que observa a situação com preocupação e que não foram fornecidas explicações detalhadas sobre as acusações levantadas contra a oposição. |
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