Mais uma vez o mais absoluto barbarismo se exibe para todos nós em uma declaração de um jornalista petista. No caso, é Alex Solnik (que escreve para o blog
Brasil 24/7), citando a retomada de poder pelo presidente Erdogan - que agiu contra um golpe de estado de verdade - como "inspiração" para que Dilma pudesse retomar o cargo. Mesmo que o chamado bárbaro de Solnik não dê em nada, as palavras abaixo são aterrorizantes para quem preza a vida em civilizações modernas:
Não há como não estabelecer um paralelo com o caso brasileiro. O golpe do PMDB, com Temer à frente, que não tem apoio militar, não usa tanques, nem helicópteros, prossegue dentro do Congresso Nacional sem que um movimento popular o abafe. Ao contrário do povo turco, que não se intimidou com o estado de guerra, tanques nas ruas e helicópteros no céu, o povo brasileiro resume suas ações em “escrachos” que não produzem os efeitos desejados. Talvez falte um Erdogan para convocar uma verdadeira resistência civil ao avanço do PMDB sobre a democracia brasileira.
A resistência a um golpe militar requer altas doses de violência. Somente assim foi possível retomar o poder na Turquia. A proposta de Solnik requer, então, que a mesma violência utilizada na Turquia seja praticada por petistas por aqui. Acontece que a narrativa do "golpe", propagada pelos petistas, é tanto uma farsa que eles próprios votaram em Rodrigo Maia, que votou pelo impeachment, para presidente da Câmara. Fizeram isso pois sabem que quando estão denunciando o "golpe", falam de um golpe de mentirinha.
O golpe que aconteceu na Turquia, por outro lado, foi um golpe de verdade. A violência para que Erdogan retomasse o poder também foi de verdade. Ao contrário, não há nada de verdade em todas as narrativas petistas. Mas a violência proposta por Solnik, caso ocorresse, seria de verdade. Mais uma vez, os petistas demonstram inigualável dose de monstruosidade moral.
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