Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobrás, preso em Curitiba, já condenado em um dos processos que apura desvios bilionários na estatal do petróleo, apresenta quadro profundo de depressão. Chora o tempo todo e continua a receber continuado acompanhamento psiquiátrico. Sua proposta de delação premiada foi rechaçada pelos Procurados. O conteúdos das informações que apresentou não trouxeram nenhuma novidade. Ele não quer contar o que o Ministério Público quer e precisa saber.
Seu advogado Edson Ribeiro, sustenta que informações colhidas em delações premiadas de suspeitos presos em Curitiba não têm qualquer credibilidade. De acordo com ele, esses personagens sofrem terror psicológico e só aceitam falar para se verem livres da carceragem da PF.
Questionado sobre a possibilidade de o ex-diretor da Petrobras se tornar delator, Ribeiro disse que "não haverá delação premiada.
Segundo informa a Folha, a defesa de Cerveró preparou um material volumoso, com 25 anexos, e até o filho do ex-diretor vem acompanhando as reuniões com a Procuradoria. Mesmo assim, as conversas não evoluem, já que os procuradores consideram insuficiente o que ele vem relatando.
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