Brasília (DF) – Foi deflagrada na última terça-feira (18) a operação “Curinga”, responsável por coibir fraude nos cofres da Previdência Social no Norte de Minas Gerais. No decorrer das investigações, a Polícia Federal encontrou indícios de crime eleitoral em benefício de candidatos da coligação do PT em Monte Azul. De acordo com o inquérito aberto, benefícios previdenciários, materiais de construção, combustível, além de cadastros do Bolsa Família, auxílio-doença, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e até dentaduras foram oferecidos em troca de voto.
De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira (19) pelo jornal Hoje em Dia, entre os investigados estão os deputados Reginaldo Lopes, cotado para assumir o Ministério da Educação, e Paulo Guedes, ambos do PT. Ao todo, estão sendo cumpridos 39 mandados de busca e apreensão, condução coercitiva e sequestro de bens.
Para o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), é “estarrecedora a capacidade do PT de criar novos escândalos”. “É um partido que parece não ter limites na sua gana de roubar e enganar a população”, disse.
A Justiça Federal também decretou mandado de busca e apreensão na casa do vice-prefeito de Monte Azul, Antônio Idalino Teixeira, o Toninho da Barraca (PT), considerado uma das principais peças do esquema.
“Infelizmente, não é surpresa alguma o que aconteceu em Minas, e, com certeza, em tantos outros lugares do país. Nossa esperança é que essa operação seja levada a cabo até o final e os responsáveis sejam devidamente punidos”, enfatizou o tucano.
De acordo com a reportagem, os investigados irão responder por crimes contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão. A PF deve instaurar novos inquéritos para apurar os crimes eleitorais e os desvios de verbas públicas
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