Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, "mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo. Para obter escravos, os quilombolasfaziam pequenos ataques a povoados próximos. Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos”, afirma Edison Carneiro no livro 'O Quilombo dos Palmares', de 1947.
”Quando alguns negros fugiam, mandava-lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor”, afirma o capitão João Blaer, capitão holandês que escreveu 'Diário da Viagem do Capitão João Blaer a Palmares em 1645' (http://bit.ly/1vtaxFV).
Consta até que os palmaristas cobravam tributos – em mantimentos, dinheiro e armas – dos moradores das vilas e povoados. "Quem não colaborasse poderia ver suas propriedades saqueadas, seus canaviais e plantações incendiados e seus escravos sequestrados", afirma o historiador Flávio Gomes no livro 'Palmares'.
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