Após dois anos, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos deixou a prisão. Ela foi detida por escrever a frase “perdeu, mané” em uma estátua em frente ao STF.
O caso gerou comoção pelo fato de ela ser mãe de dois filhos pequenos, que foram privados do convívio materno por puro arbítrio das autoridades brasileiras.
Em editorial, a Gazeta do Povo chama a atenção para mais um abuso do Judiciário brasileiro:
O caso da cabeleireira Débora joga no rosto do Brasil o tamanho do abismo que vivemos. As autoridades que a mantiveram presa por tanto tempo sem motivo, negando-lhe o direito de estar com a família, e que agora pretendem condená-la sem provas demonstraram repetidamente sua torpeza moral e sua inépcia jurídica.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes votou por condenar Débora a uma pena de 14 anos de prisão, algo que nem criminosos perigosíssimos costumam receber. Nesse outro editorial, discutimos a punição:
Estamos assistindo a um novo justiçamento, um linchamento com toques de sadismo; o que vem sendo feito está muito longe de ser chamado de justiça.
A Gazeta do Povo tem sido um dos poucos jornais a denunciar e se posicionar de maneira firme contra os abusos do Judiciário brasileiro. 💪
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