A pousada Garoa, na Avenida Farrapos, onde um incêndio matou 10 pessoas, não possuía alvará e nem Plano de Proteção contra Incêndio (PPCI), afirmou o Corpo de Bombeiros. Este é o incêndio em Porto Alegre com maior número de mortes desde 1976.
A prefeitura da Capital renovou em dezembro um convênio com o estabelecimento para abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade. O prefeito, Sebastião Melo, disse que os documentos não apresentavam irregularidades na licitação, mas que "entre o papel e realidade, há uma diferença."
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A pousada Garoa, na Avenida Farrapos, tinha contrato com a prefeitura de Porto Alegre para hospedar pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo o comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, tenente-coronel Lúcio Junes da Silva, o local funcionaria de forma irregular, sem alvará e sem PPCI. A rede responsável pelo estabelecimento disse a GZH que todos os documentos estavam em dia.
Ainda não se sabe o que causou o incêndio. A Defesa Civil cogita a hipótese de ter sido um incêndio criminoso, mas o caso será investigado pela perícia.
ATUALIDADE: secretário de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Léo Voigt, trouxe detalhes sobre a situação legal da pousada que passou por incêndio nesta madrugada. Ouça a entrevista >
TRAGÉDIA NA CAPITAL
"Eu consegui sair, mas minha irmã, que morava no terceiro andar, morreu carbonizada", conta sobrevivente do incêndio em pousada na Avenida Farrapos, em Porto Alegre. Kathlyn Moreira / Agencia RBS Leia mais >
COLUNISTAS
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