Infelizmente o PL da cesura foi aprovado no Senado.
Esta é a lista dos senadores que votaram a favor do projeto que, caso seja aprovado, acabará com a liberdade de opinião na internet e nas redes sociais:
- Sérgio Petecão (PSD-BA)
- Lucas Barreto (PSD-AP)
- Randolfe Rodrigues (Red-AP)
- Eduardo Braga (MDB-AM)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Ângelo Coronel (PSD-BA)
- Jaques Wagner (PT-BA)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Cid Gomes (PDT-CE)
- Tasso Jereissati (PSDB-CE)
- Fabiano Contarato (Rede-ES)
- Rose de Freitas (Podemos-ES)
- Eliziane Gama (Cidadania-MA)
- Weverton Rocha (PDT-MA)
- Carlos Fávaro (PSD-MT)
- Jayme Campos (DEM-MT)
- Wellington Fagundes (PL-MT)
- Nelsinho Trad (PSD-MS)
- Simone Tebet (MDB-MS)
- Antonio Anastasia (PSD-MG)
- Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
- Daniella Ribeiro (PP-PB)
- José Maranhão (MDB-PB)
- Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)
- Jader Barbalho (MDB-PA)
- Paulo Rocha (PT-PA)
- Humberto Costa (PT-PE)
- Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)
- Ciro Nogueira (PP-PI)
- Marcelo Castro (MDB-PI)
- Jean Paul Prates (PT-RN)
- Paulo Paim (PT-RS)
- Acir Gutgacz (PDT-RO)
- Confúcio Moura (MDB-RO)
- Marcos Rogério (DEM-RO)
- Chico Rodrigues (DEM-RR)
- Mecias de Jesus (Republicanos- RR)
- Telmário Mota (Pros-RR)
- Dário Beger (MDB-SC)
- Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
- Maria do Carmo (DEM-SE)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Irajá (PSD-TO)
- Kátia Abreu (PP-TO)
Agora o projeto será debatido e votado na Câmara dos Deputados. Portanto, precisamos nos mobilizar e continuar enviando e-mails, mas desta vez às lideranças dos partidos na câmara. A mensagem é clara: políticos que se sentirem injustiçados podem recorrer à justiça comum, pois nosso ordenamento jurídico já possui dispositivos que tratam dos crimes de calúnia, difamação e injúria.
A desculpa para implementar a perseguição a dissidentes é o combate às fake news. Ora, mentiras e notícias fraudulentas são combatidas com fatos, com a verdade e com notícias verdadeiras, e não com um sistema de controle tal como proposto pelo PL da censura.
Nos dois primeiros e-mails que enviei sobre o tema apresentei mais detalhes sobre os riscos desse projeto. Na página da petição, você também terá muitos outros detalhes.
Felicidades,
Guilherme Ferreira e toda a equipe da CitizenGO
--
O fetiche da vez é a expressão "fake news" ou "notícia falsa". A esquerda revolucionária apropriou-se dela para perseguir e desqualificar todos aqueles que se opõem aos seus projetos.
Notícias mentirosas devem ser enfrentadas com notícias verdadeiras, não com perseguição e silenciamento das vozes discordantes.
É justamente isso o que propõe o PL 2630/2020, que poderá ser votado esta semana no Senado, caso você e eu não façamos nada.
Querem nos silenciar a todo custo, pois sabem que as pessoas já não recorrem apenas à velha mídia como fonte de informação.
|
|
Olá, Cid Marcos,
Temos poucos dias para tentar impedir mais uma iniciativa que visa cercear a livre comunicação na interner.
O Senador Alessandro Vieira, em conjunto com a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), que apresentaram projetos semelhantesna Câmara dos Deputados, apresentou para votação em Plenário do Senado o PL 2630/2020 que prevê um controle férreo da internet no Brasil.
O senador afirma que o projeto não prevê remoção de conteúdo das postagem dos cidadãos, mas apenas pretende combater a desinformação na Internet. A definição de desinformação, porém, que está contida no Artigo 4 dá margem a todo tipo de arbitrariedades. Seguno ela, desinformação é:
"Conteúdo, em parte ou no todo, inequivocamente falso ou enganoso,passível de verificação, colocado fora de contexto, manipulado ou forjado, com potencial de causar danos individuais ou coletivos".
Com essa definição, praticamente qualquer manifestação nas redes sociais poderá ser considerada enganosa ou ofensiva.
Precisamos pressionar o Senado para que essa lei não seja aprovada.
Caso seja aprovado, esse PL criará uma reservada de mercado para o que chamam hoje de agências checadoras de fatos.
Recentemente, a CitizenGO foi alvo de uma dessas agências. Na Colômbia, um post sobre a campanha que estamos fazendo a respeito da tentação de imposição do aborto pela ONU foi censurada, pois segundo a agência não há menção a aborto no documento. A menção não existe porque, como já explicamos inúmeras vezes, os promotores do aborto o eufemismo "saúe sexual e reprodutiva" para se referir ao assassinato de bebês no ventre materno.
Esse outros truques linguísticos ficarão cada vez mais comuns se esse PL for aprovado. Tudo, naturalmente, será feito com uma boa dose de cinismo, como temos visto com frequência nos debates sobre diferentes assuntos.
Sem dúvida, o negócio das agências de checagem se tornará lucrativo e atrairá a atenção de grandes empresários.
Será, então, definitivamente criado aquilo que George Orwell chamou de Ministério da Verdade, ou seja, seremos obrigados a aceitar a imposição de um mecanismo que determinará o que poderá e o que não poderá ser dito.
Porém, cabe a pergunta: quem verificará os verificadoes?
Talvez depois de aprovado o PL da Censura, o objetivo será a implementação do crédito social, como já existe na China. De acordo com esse sistema, as pessoas perdem ou ganham direitos segundo o maior ou menor número de pontos.
É isso o que você quer para o Brasil?
Obrigado por tudo que você faz,
Guilherme Ferreira e toda a equipe da CitizenGO
--
Mais informação:
PL das fake news fica para a próxima semana:
Quem controla a internet?
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário