Campanha de Haddad permite disseminação de fake news em grupos de WhatsApp
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No site oficial do ex-presidente Lula é possível entrar em grupos e espalhar qualquer tipo de notícias e memes sem que haja algum tipo de fiscalização
Defendendo o discurso de combate a fake news, a campanha de Haddad caiu em contradição. Dentro do site do próprio ex-presidente Lula é possível espalhar notícias falsas e imagens com montagens que comparam o rival Jair Bolsonaro à Adolf Hitler (tido como ditador e um dos maiores assassinos da história).
Mas como funciona a disseminação de notícias falsas através da campanha de Haddad ? No site de Lula qualquer cidadão pode entrar em grupos de Whatsapp. Até aí tudo bem. Porém, dentro desses grupos não existe fiscalização do Partido dos Trabalhadores e links com todos os tipos de memes, montagens e notícias são espalhados pelas pessoas.
A redação do iG entrou no grupo de WhatsApp do Paraná e encontrou ali um link que levava para um arquivo repleto de notícias, entre as que mais chamaram a atenção estão algumas montagens que comparam Bolsonaro a Hitler e também outra que mostra a suástica que teria sido cravada no corpo de uma jovem. No início dessa semana, o laudo da perícia revelou que a jovem marcada com suástica na barriga, na verdade se automutilou.
Quem entra no site oficial de Lula encontra a seguinte mensagem: Quer participar de um grupo de WhatsApp orgânico e de graça, dedicado a debater ideias e projetos para o País? Venha pro Zap do Haddad. Aqui não tem fake news , nem impulsionamento pago por empresário, muito menos crime eleitoral travestido de apoio espontâneo.
Aqui a corrente é de notícias, fatos e dados, formada por voluntários de todo o Brasil. Aqui a corrente é da verdade. Já são mais de 147 grupos em todos os estados brasileiros.
Os voluntários criaram dezenas de canais para receber materiais de apoiadores da coligação O Povo Feliz de Novo e, a partir deles, construir pontes e se reaproximar uns dos outros e de um ideal de nação para todas e todos. E o melhor: cada estado pode se organizar em seu próprio grupo ou grupos, de acordo com o DDD. A mobilização nas redes e nas ruas é fundamental! (...) Contra o ódio e a mentira, é tempo de espalhar a verdade e a esperança!
Ao acessar os grupos, os apoiadores estão habilitados tanto a receber como a espalhar notícias, falsas e verdadeiras. A campanha de Haddad , assim como a de Jair Bolsonaro deveriam ser responsáveis pelos caminhos por onde se espalham as fake news, ainda mais quando passam por dentro de um site oficial como o de Lula, o maior nome da história do Partido dos Trabalhadores. O combate ao fake news devia estar enraizado nas campanhas dos tempos atuais.
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