Os canudos plásticos descartáveis são produzidos a partir do polipropileno ou do poliestireno, e, devido à tal composição, podem ser necessários até 400 anos para que se decomponham. Como outros materiais, chegam aos oceanos devido ao descarte inadequado, sendo carregados pelos ventos ou pelas chuvas para os rios ou diretamente para o mar.
Os canudos de plástico se tornaram um grande problema ecológico. Eles já representam 4% de todo o lixo plástico produzido no mundo e, como são feitos dos plásticos polipropileno e poliestireno, não são biodegradáveis e sua reciclagem é difícil. Mas será que são mesmo necessários? O mercado tem se ajustado à luta contra os descartáveis e começam a surgir alternativas. O canudo de papel é cada vez mais comum e já existem também modelos de canudinho biodegradável e até comestível.
Por isso, pedimos que a cidade de Itambém repense o uso dos canudos plásticos e substitua estes materiais. Queremos que a prefeitura da cidade apoie uma lei similar à recém-aprovada no Rio de Janeiro, que impeça a utilização desse material tão desnecessário e nocivo ao meio ambiente.
Estima-se que 10 milhões de toneladas de materiais plásticos cheguem aos oceanos anualmente, sendo que destes mais de 100 mil toneladas sejam de canudos plásticos descartáveis. No mar acabam sendo ingeridos por animais e obstruindo a passagem da luz e interferindo no processo da fotossíntese das algas.
Cerca de 90% de todo o lixo flutuando nos oceanos é plástico e, até 2050, 99% das aves marinhas terão ingerido o material. Tudo que for não-biodegradável não consegue ser decomposto de maneira natural. Portanto, passar a usar itens reutilizáveis e reciclar sempre que possível pode ajudar a reduzir drasticamente a quantidade de lixo se acumulando em aterros sanitários, beneficiando assim o meio ambiente e a sua saúde.
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