Seu cachorro tem medo dos fogos de artifício? Saiba o que fazer
Da Redação
No céu eles fazem a alegria de muitos. Encantam com o colorido. A cada explosão, ouve-se um suspiro. Assim são os fogos de artifício, bastante comuns nessa época. Até aí, tudo bem. O problema é que a festa provocada pelos fogos não é bem-vinda para todos. “Eles tremem o tempo todo e vêm pra perto da gente”, diz a médica Ana Luiza Pinho Guerra.
Em casa, ela tem dois cachorros. Alfredo, mestiço de Lhasa Apso, e Enio, um vira-latas com Shitsu. Chegaram com três meses de idade. Já passaram quatro Réveillons com Ana Luiza. “Se for para passar Ano Novo na casa de alguém, tenho de levá-los comigo”.
Foi o que aconteceu nos dois últimos anos, quando passou a virada do ano na casa da irmã. Para amenizar o estresse dos cães, Ana dá floral (veterinário) um dia antes para os dois animais. “Não adianta muito, mas eu dou. O que funciona mesmo é ficar perto deles. Não consigo deixá-los sozinhos. Se não posso levar, não saio de casa”.
Hotéis
Quem viaja e não pode levar o bichinho de estimação, muitas vezes opta por um hotel especializado. Nelson Guerrero, que há 11 anos trabalha nesse ramo, fica com aproximadamente 30 cachorros nas festas de fim de ano. “Pergunto para os donos se o animal se incomoda com fogos. É inviável ficar com cachorro se tem problemas. É muita responsabilidade”, diz.
Guerrero tem uma rotina estabelecida há alguns anos. Às sete horas de hoje, todos de pé. Exercício e brincadeira o dia inteiro. “Procuro deixar o dia bastante agitado para eles estarem cansados à noite, na hora da queima de fogos”.
E não é só isso. Às 17 horas, começa a segunda parte dos cuidados. “Coloco algodão no ouvido dos cachorros para diminuir ainda mais o barulho e o estresse”.
Cuidados médicos
Para o veterinário Eduardo Paiva, no que se refere a fogos de artifício tudo depende do temperamento do cachorro. “Tem animal que é assustado e há outros que convivem bem com os fogos”. Por isso, antes de mais nada, é preciso conhecer o comportamento do seu pet.
Segundo Paiva, alguns podem ficar agressivos, outros, com medo. O importante é tentar acalmá-lo e agir com naturalidade. “Se o animal tem medo e apresentar problemas de coração, pode até ter uma parada cardíaca em um estresse muito grande”, alerta.
Há casos também de animais que convulsionam. São as situações em que o bicho começa a ficar com o olho vidrado, treme, não para mais em pé e fica se debatendo. “Como perdem o controle da musculatura, acabam defecando e fazendo xixi”, diz Paiva.
O sintoma da parada cardíaca é parecido com o da convulsão. Mas a língua fica escura, azulada. Ele fica rígido e desmaia. “É importante fazer os primeiros-socorros imediatamente e procurar um veterinário”.
No caso de o animal ser medroso, a orientação é dar um calmante, indicado por um médico veterinário, 40 minutos antes dos fogos. Floral também pode ser ministrado, pelo menos 72 horas antes. Deixar o animal em uma parte mais tranquila da casa é recomendado. “Área de serviço e cozinha não são indicados”.
‘’O veterinário comenta que se o cachorro é agressivo, costuma agir dessa forma com outro cão, raramente com pessoas. O ideal é mantê-lo isolado dos outros animais e ministrar sedativo. Colocar algodão no ouvido ajuda. “Mas é importante retirar o algodão depois”, finaliza Paiva
Em casa, ela tem dois cachorros. Alfredo, mestiço de Lhasa Apso, e Enio, um vira-latas com Shitsu. Chegaram com três meses de idade. Já passaram quatro Réveillons com Ana Luiza. “Se for para passar Ano Novo na casa de alguém, tenho de levá-los comigo”.
Foi o que aconteceu nos dois últimos anos, quando passou a virada do ano na casa da irmã. Para amenizar o estresse dos cães, Ana dá floral (veterinário) um dia antes para os dois animais. “Não adianta muito, mas eu dou. O que funciona mesmo é ficar perto deles. Não consigo deixá-los sozinhos. Se não posso levar, não saio de casa”.
Hotéis
Quem viaja e não pode levar o bichinho de estimação, muitas vezes opta por um hotel especializado. Nelson Guerrero, que há 11 anos trabalha nesse ramo, fica com aproximadamente 30 cachorros nas festas de fim de ano. “Pergunto para os donos se o animal se incomoda com fogos. É inviável ficar com cachorro se tem problemas. É muita responsabilidade”, diz.
Guerrero tem uma rotina estabelecida há alguns anos. Às sete horas de hoje, todos de pé. Exercício e brincadeira o dia inteiro. “Procuro deixar o dia bastante agitado para eles estarem cansados à noite, na hora da queima de fogos”.
E não é só isso. Às 17 horas, começa a segunda parte dos cuidados. “Coloco algodão no ouvido dos cachorros para diminuir ainda mais o barulho e o estresse”.
Cuidados médicos
Para o veterinário Eduardo Paiva, no que se refere a fogos de artifício tudo depende do temperamento do cachorro. “Tem animal que é assustado e há outros que convivem bem com os fogos”. Por isso, antes de mais nada, é preciso conhecer o comportamento do seu pet.
Segundo Paiva, alguns podem ficar agressivos, outros, com medo. O importante é tentar acalmá-lo e agir com naturalidade. “Se o animal tem medo e apresentar problemas de coração, pode até ter uma parada cardíaca em um estresse muito grande”, alerta.
Há casos também de animais que convulsionam. São as situações em que o bicho começa a ficar com o olho vidrado, treme, não para mais em pé e fica se debatendo. “Como perdem o controle da musculatura, acabam defecando e fazendo xixi”, diz Paiva.
O sintoma da parada cardíaca é parecido com o da convulsão. Mas a língua fica escura, azulada. Ele fica rígido e desmaia. “É importante fazer os primeiros-socorros imediatamente e procurar um veterinário”.
No caso de o animal ser medroso, a orientação é dar um calmante, indicado por um médico veterinário, 40 minutos antes dos fogos. Floral também pode ser ministrado, pelo menos 72 horas antes. Deixar o animal em uma parte mais tranquila da casa é recomendado. “Área de serviço e cozinha não são indicados”.
‘’O veterinário comenta que se o cachorro é agressivo, costuma agir dessa forma com outro cão, raramente com pessoas. O ideal é mantê-lo isolado dos outros animais e ministrar sedativo. Colocar algodão no ouvido ajuda. “Mas é importante retirar o algodão depois”, finaliza Paiva
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