segunda-feira, 3 de junho de 2013

DERROCADA TOTAL DO BRASIL, ESTE É O LEMA DO PT (DILMA/LULA).

Déficit comercial atinge US$ 5,4 bi até maio e é o maior da história

Importações somaram US$ 98,7 bi e foram recordes para o período, com destaque para compras de combustíveis e lubrificantes, que avançaram 25,5%

03 de junho de 2013 | 15h 21

Renata Veríssimo, da Agência Estado
Texto atualizado às 17h55
BRASÍLIA - O superávit comercial do mês de maio de US$ 760 milhões é o menor resultado para o mês desde 2002, segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De janeiro a maio, contudo, houve um déficit de US$ 5,392 bilhões, o maior da história para os primeiros cinco meses do ano. A comparação considera série iniciada no começo da década de 1990.
As importações somaram US$ 98,683 bilhões, uma alta de 9,8% na comparação com janeiro a maio do ano passado, e foram recordes para o período. Já as exportações somaram US$ 93,291 bilhões, com queda de 2,8% em relação ao mesmo período de 2012.
A balança comercial de petróleo e derivados explica o resultado ruim do comércio exterior brasileiro. O déficit na balança de petróleo de janeiro a maio deste ano é de US$ 11,039 bilhões, resultado de exportações de US$ 8,289 bilhões e importações de US$ 19,327 bilhões. De janeiro a maio de 2011, este déficit foi de US$ 1,286 bilhão e, no mesmo período de 2012, de US$ 1,892 bilhão.
É verdade que parte do resultado negativo deste ano é explicado pela regularização de US$ 4,589 bilhões em importações da Petrobras, realizadas em 2012 mas registradas apenas este ano. Ainda assim, mesmo excluindo estas operações, o déficit de 2013 ainda seria muito superior que nos anos anteriores.
A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, disse que os números são explicados pela redução da produção e exportação nacionais e pelo aumento da demanda de importação de petróleo para refino. As exportações nos cinco primeiros meses deste ano registram queda de 40,7% em relação ao mesmo período do ano. Por outro lado, as importações cresceram 22%, pelo conceito de média diária.
A secretária disse que, excluindo as exportações de petróleo, as vendas externas teriam um crescimento de 3,7% em relação ao ano passado, um novo recorde para o período. Ainda sem a balança do petróleo, a balança comercial sairia de um déficit de US$ 5,4 bilhões para um superávit de US$ 5,6 bilhões.
Balanço de pagamentos. O desempenho comercial tem prejudicado o balanço de pagamentos. Pelos últimos dados disponíveis, o déficit nas contas correntes atingiu US$ 8,3 bilhões em abril, US$ 33,1 bilhões no primeiro quadrimestre e US$ 70 bilhões nos últimos 12 meses. Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs), com saldo de US$ 5,7 bilhões, em abril, e US$ 18,9 bilhões, no quadrimestre, não conseguiram cobrir o rombo.
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