Olá, ciberativista Desde 9 de novembro, um poço no Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ), operado pela empresa americana Chevron, derrama petróleo na costa fluminense. O vazamento traz a marca registrada da indústria petrolífera e da agência reguladora do setor: falta de transparência. O governo e a Petrobras, sócia da Chevron no poço, dizem que os americanos é que são responsáveis pela solução do problema. A Chevron só se comunica através de notas à imprensa, por sinal muito pouco esclarecedoras da real gravidade da situação. Pouco se sabe também sobre os planos da empresa para conter o vazamento. O que se sabe é que a Polícia Federal, que sobrevoou o local, não viu todos os navios que a Chevron diz ter reunido para controlar o problema. Use as redes sociais para dizer à Chevron que ela precisa ser mais transparente e divulgar seus planos de segurança. A mancha de óleo provocada pelo vazamento é grande o suficiente para ser captada pelos satélites da Nasa. As imagens mostram que a quantidade de petróleo derramado tem tudo para ser maior do que Chevron e ANP (Agência Nacional de Petróleo) divulgaram. Corre o risco de ser equivalente a 3.738 barris por dia, bem mais do que os 300, 400 barris diários que a empresa diz estarem sendo despejados em alto-mar. Exploração de petróleo no mar é uma atividade de altíssimo risco. Acidentes como o que ocorreu no campo do Frade reforçam a necessidade urgente de uma moratória da exploração de petróleo na região de maior biodiversidade do Atlântico Sul, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na costa baiana. Um acidente semelhante lá pode ter consequências devastadoras para a pesca e o turismo no litoral do Nordeste. Por isso mesmo, é melhor prevenir do que depois ficar chorando sobre o óleo derramado. Assine a petição. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário