Está anunciada para o dia 30, na orla dourada de Ipanema, no Rio, a Pequena Grande Marcha do Orgulho Hétero.
Há quem aposte que será um fracasso.
E, no entanto o movimento conta com o apoio de pequenos coletivos de mulheres, preocupados com o poderoso lobby gay.
Elas garantem que os héteros estão desaparecendo, quase acabando.
Essas mulheres são remanescentes das que ainda não foram cooptadas pelos encantos da homoafetividade, cada vez mais raras, por sinal, reconheçamos.
Mas já há resistências.
Marcelle Esteves, vice- presidente do Grupo Arco-Íris, faz algumas restrições, e lembra que o país vive um momento de conservadorismo muito grande.
Explícito.
Sem cometer o suicídio de entrar em terreno minado, numa polêmica tão delicada, imagino que se há a Parada Gay, cada vez mais numerosa, por que não promover também a Marcha dos Héteros?
O próprio bispo Crivella, na Universal, tem condenado os excessos homofóbicos. O que não é pouco, concordemos.
Não será certamente tão colorida, mas nada é perfeito na vida, nos ensina a sabedoria Zen-budista.
Que mal há, imagino, em ser hétero? A quem ofende, a quem agride, a quem desmerece, a quem insulta? Às famílias, à religião, aos bons costumes?
Certo, o amiguinho de minha filha na escola, ele tem 9 anos, ela um pouco mais, fez uma confissão sincera e curiosa:
- Na mina sala tão me zoando porque meu pai não é gay. E minha mãe foi dizer, ela é burra, não namorar com mulher.
Pode?...
Revisitando – 13/11/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário