Renan Calheiros, há quem diga a bola sete da Lava/Jato, está sob ameaça, iminente, de um ataque de nervos.
Adjetivou ontem o juiz Vallisney Souza, que está mandando para cadeia gente desonesta e poderosa, de “juizeco de 1ª Instância.”
Não satisfeito, chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, do Governo Temer, do qual faz parte, pelo menos partidariamente, de “chefete de Polícia”.
Consta também, que num encontro com o presidente da república, Michel Temer, teria soltado os cachorros.
Ele pode, todos sabem, como presidente do Senado, paralisar as medidas necessárias para devolver ao país um rumo, estraçalhado como foi pelo Lulopetismo.
E, no entanto, todos sabem também, que ele, como Sarney, Collor, e tantos outros, são representações perfeitas dos coronéis de engenho, que dominaram o país, o país velho, arcaico, a partir do século 19.
Há uma obra, Coronel, Coronéis, de Cavalcanti e Marcos Vilaça, que faz a narrativa dessa classe social, dizendo até que perdeu força, quase derreteu, a partir dos governos militares.
Houve erro de avaliação, nesse livro tão importante.
Os coronéis nordestinos nunca estiveram tão vivos, ressuscitados, como nos anos dourados do Lulopetismo.
Renan Calheiros, oito processos no STF, pela impunidade, arrogância e prepotência, é um exemplo soberbo.
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