Tudo indica que neste mês de agosto o calvário de Dilma se encerra. O partido que a elegeu, o PT, até torce para que deixe o país, livrando os seus candidatos, num ano eleitoral, do seu contágio.
Dilma foi a presidente mais impopular de toda a nossa história. Bateu o arrogante e intempestivo Collor. Sete em cada dez brasileiros consideram Dilma culpada pela corrupção.
Injusto.
E, no entanto, o grande ideólogo, o Deus que desceu nas terras tupiniquins, o líder inquestionável, o que fez e continua fazendo chover no país, chama-se Lula e o seu PT.
O PT de Dirceu, de Vaccari, do patético André Vargas, das alianças com a Venezuela do bolivarianismo, com a Argentina, do silêncio diante da repressão em Cuba, do apoio à Coreia do Norte, enfim, o PT que perdeu o bonde da História.
Apesar de tudo isso, Lula continua nas paradas de sucesso, candidato provável a governar o Brasil.
Dilma está pagando uma conta maior do que na verdade ela deve. Injusto.
Coisas da espécie humana, mamífera, que age feito rebanho.
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