domingo, 15 de maio de 2016

Quais os segredos que Da Vinci escondeu na pintura ‘A Última Ceia’?

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O italiano Leonardo Da Vinci pode ser considerado, sem dúvidas, como um dos maiores gênios da humanidade, indo além de personalidades como Albert Einstein e até mesmo Isaac Newton. Nascido no ano de 1452, Da Vinci destacou-se nas áreas da Anatomia, Medicina, Artes, Engenharia e Botânica e pode ser considerado um padrinho de todas essas áreas.
Mundialmente famoso, Leonardo Da Vinci teve suas obras estudadas e exploradas por todos os meios possíveis, inclusive pela literatura de romance, e não é sem motivo! Tornando-se um verdadeiro fenômenos editorial, o romance ‘O código Da Vinci’ (The Da Vinci code) do escritor norte-americano Dan Brown é um dos livros mais vendidos de todos os tempos e abalou as estruturas da Igreja na época em que foi publicado.
Com boas doses de ação, suspense e dados históricos em um história de tirar o fôlego, a obra O Código Da Vinci aborda a polêmica teoria “herética” de que Cristo teria sido casado com Maria Madalena, tendo inclusive filhos com ela. Sua linhagem sagrada, existente até os tempos atuais, seria o verdadeiro Santo Graal, e não um cálice como diz a lenda mais tradicional.
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Para basear historicamente as teorias expostas no livro, Dan Brown analisou sob diferentes aspectos algumas obras do genial Leonardo Da Vinci, e a principal delas foi uma das obras mais famosa do italiano: a pintura A Última Ceia , um afresco que se encontra no convento de Santa Maria delle Grazie, Itália. Segundo o romance de Dan Brown, a pintura estaria recheada de segredos ocultos propositalmente pelo próprio Da Vinci, que queria deixar pistas históricas sobre a vida de Jesus.
Você provavelmente vai dizer: “Ah, mas é só um livro de ficção!”. Bem, é aí que você se engana. Todas as teorias acerca do quadro secular já eram estudadas por historiadores e teólogos muito tempo antes do escritor norte-americano decidir escrever o livro, e recentemente novas descobertas e teorias surgiram.
O afresco, pintado entre os anos de 1495 e 1498, é extremamente antigo, e retrata um momento bíblico: os 12 discípulos com Jesus Cristo em uma mesa durante a histórica última ceia, momentos antes de Judas trair o Messias. A pintura é aparentemente simples, mas a quantidade de segredos e pistas escondidas que Da Vinci deixou nela é de se assustar.
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Um italiano chamado Slavisa Pesci chamou a atenção de pesquisadores do mundo todo quando fez uma estranha descoberta no afresco, ao usar uma técnica especial. Slavisa criou um incrível efeito visual sugestivo ao sobrepor uma versão semitransparente e espelhada da obra em cima da imagem original. O resultado? Duas figuras muito parecidas com cavaleiros templários aparecem em ambas as extremidades da mesa, enquanto alguém, que possivelmente estaria segurando um bebê, se encontra à esquerda de Jesus.
Slavisa Pesci também mencionou a presença de um copo de vinho que não tinha sido notado anteriormente diante de Jesus. O italiano sugeriu que isso fosse uma representação da primeira Eucaristia, quando Jesus deu a seus discípulos pão e vinho na Última Ceia para representar seu corpo e seu sangue. Ele não declarou quem ele achava que poderia ser o bebê, mas estudiosos amadores afirmaram que é o filho de Jesus e Maria Madalena.
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Também no quadro, fazendo o oposto aos outros discípulos de Jesus, três apóstolos à direita estão de costas para o Messias, como se estivessem tramando. O trio seria formado originalmente por Mateus, Judas Tadeu e Simão. Leonardo Da Vinci, porém, muda os personagens.
O artista põe seu próprio rosto no lugar de Judas Tadeu, o segundo a partir do fim da mesa. Ele aparece quase identicamente em seu autorretrato, pintado cerca de três anos depois. Muitos afirmam que ele teria se colocado na cena dando as costas para Jesus para afirmar sua heterodoxia, ou seja, oposição às normas e dogmas religiosos da época.
Uma outra teoria que veio à tona mas sendo desmentida, foi a de que a figura à esquerda de Cristo é Maria Madalena. Segundo pesquisadores renascentistas, a figura é na verdade João, o apóstolo puro. Da Vinci o teria pintado com traços femininos para passar a imagem de pureza e santidade.
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Na pintura, também há um outro traço que poucas pessoas percebem. Repare no canto inferior direito: a ponto do pano que forra a mesa tem um nó. Mas o que aquele nó estaria fazendo ali? Na verdade, o nó representaria a assinatura simbólica de Da Vinci. Em italiano, nós se escreve “vincoli”, palavra parecido com “Vinci”, cidade natal do artista e inventor.
Mesmo depois de mais de 600 anos, as obras de Leonardo Da Vinci continuam deixando pesquisadores e especialistas com dor de cabeça, com tantos questionamentos e segredos levantados por elas. A Última Ceia é uma delas, e existem – e provavelmente sempre existirão – enigmas dessa personalidade genial a ser desvendados.

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