domingo, 31 de agosto de 2014

O que a Bíblia diz sobre o Templo de Salomão em São Paulo?

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO ( REI SALOMÃO BRUXO ) TEMPLO DE SALOMÃO

CARÁTER DO PT.

PESQUISA HONESTA DIZ QUE AÉCIO VENCERA NO PRIMEIRO TURNO.






JÁ TEMOS A ESTATÍSTICA DOS ELEITORES DE AÉCIO:

A estatística que o GEA fez sobre os votos QUE NÃO IRÃO AO PT:

A)30 milhões de oposições (É A SOMA DE VOTOS DOS PARTIDOS ALIADOS VISÍVEIS – SP, MG, GOIÁS, RGS, CEARÁ, BAHIA, – ESTES NÃO ACEITAM NEM DILMA NEM MARINA)

+B) 6 milhões de militares e seus familiares (É O MÍNIMO DE VOTOS DOS LIGADOS ÀS FFAA)

+C) 30 milhões de afros (metade de 60.000.000 DE ELEITORES em 120 milhões) que não engolem as cotas por serem discriminantes racistas (Eles sabem que Dilma e Marina manterão essa discriminação pensando que estão dividindo opositores)

D) + 10 MILHÕES (OU MAIS) = 40% dos aposentados e suas famílias (Eles sabem que o plano das duas múmias e seus asseclas é oprimir mais ainda)

Isto soma no mínimo 76 milhões que é bem mais do que 50% do eleitorado.

PORTANTO, SE TEMOS POLICIAMENTO ELEITORAL, QUALQUER RESULTADO DIFERENTE DISSO É PROVA SUFICIENTE DO VOTO PIRATEADO NA URNA FAJUTA. E, PORTANTO ESTARÁ OCORRENDO ROUBO ELETRÔNICO e terão que empossar o esbulhado.

BERNARDINHO DECLARA SEU VOTO PARA PRESIDENTE.

PSB




Um resumo da história deste partido pelo professorAlexandre Seltz, para aqueles que acham que o PSB "não é socialista"!

"O PSB foi fundado por Miguel Arraes, que — na qualidade de governador do Estado de Pernambuco, por este partido — foi um dos principais fomentadores das chamadas "Ligas Camponesas", movimento criado por COMUNISTAS para espalhar a luta de classes no campo, uma espécie de Proto-MST. (As "Ligas Camponesas" foram fundadas em 1945 pelo PCB, Partido COMUNISTA Brasileiro, e comandadas na época por Gregório Lourenço Bezerra, mas foram abafadas pela ação de Getúlio Vargas. Em 1954, elas ressurgiram no estado de Pernambuco, dessa vez comandadas por Francisco Julião, um dos deputados que tiveram o mandato cassado durante a Contra Revolução de 1964, além de ser aliado de Leonel Brizola. Como se não bastasse, Francisco Julião foi o responsável por importar de Cuba para o Brasil a primeira ação de guerrilha de que se tem notícia: Em 1961, ele foi para Cuba e, ao retornar, passou a empenhar seus esforços para reerguer as Ligas Camponesas. Em 1963 houve uma missão do exército brasileiro que dissolveu a ação desses vândalos no estado de Goiás, no local em que eles se instalavam, foram encontrados pelos militares brasileiros armas do exército cubano, mapas impressos em Cuba e, inclusive a bandeira cubana (!!!). Para validar o que eu afirmo aqui, não preciso recorrer ao livro "A Verdade Sufocada", do Coronel Ustra, pois o fato está amplamente documentado na obra de Denise Rollemberg, de título "O Apoio de Cuba a Luta Armada no Brasil"). Em 1962, Miguel Arraes foi eleito governador de Pernambuco e utilizou seu mandato para fomentar a ação das "Ligas Camponesas". Apoiado pelo governador do estado onde agiam e financiado com dinheiro vindo de Cuba, o movimento ultrapassou as fronteiras de Pernambuco e chegou a Paraíba, Goiás e até ao Rio de Janeiro. Aliás, o apoio e fomento às Ligas Camponesas são apenas uma ação no vasto currículo político de Arraes, cuja profissão de fé era justamente transformar o Brasil em um satélite da União Soviética. Arraes era avô e foi o mentor da carreira política do ex-candidato à presidente pelo PSB, Eduardo Campos. Campos entrou definitivamente na política, alçado à posição de Secretário Estadual da Fazenda, do alto dos seus 28 aninhos, em 1994, quando seu avô Miguel Arraes mais uma vez se elegeu governador de Pernambuco. No governo de Luis i-Néscio, Campos foi nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia (diga-se de passagem, com a formação resumida a um mero bacharelado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco e, portanto, sem nenhum atributo diretamente ligado à função). Ao entrar no Mistério, prometeu a criação de um submarino nuclear e de um satélite brasileiro que seria lançado da Base de Alcântara. Nada disso foi feito. A base explodiu e o do submarino não se tem mais notícia. O verdadeiro legado dele é que Brasil abandonou décadas de parcerias tecnológicas com os Estados Unidos e a Europa e passou a se alinhar com russos, chineses e iranianos, em resumo, ele foi o responsável pelo atual posicionamento geopolítico do Brasil, direcionado para a extrema-esquerda mundial. Não precisa de mais, não é verdade? Mas tem: o Manifesto de Fundação do PSB, documento que norteia as ações do partido, afirma abertamente (já que este documento é de consulta pública para qualquer interessado) que o partido tem como objetivo a "socialização dos meios de produção" e colocar "limites à propriedade privada". Fiz questão de trazer a trajetória do PSB somente porque sei que a grande mídia se esmera em ocultá-la. Mas todo esse parágrafo poderia ser resumido na frase: "O PSB é signatário do Foro de São Paulo". Ou precisa dizer mais?" Alexandre Seltz

Mais informações no blog Meu professor de História mentiu pra mim.
 — com Romexfrances LimaVera Alff,Luis Henrique Simoes Salamiel Pereira e outras 15 pessoas.

QUER SER ENGANADO NOVAMENTE? ENTÃO VOTE NELA.

COMUNISTA E PETISTA.

O CHEFE CAPÍTULO 15 (IVO PATARRA)

Duas tragédias, apagão aéreo e corrupção na
Infraero. Compadre de Lula ganhou milhões
Antes mesmo da primeira tragédia aérea da era Lula, na qual perderam as vidas todos os
154 passageiros e tripulantes do avião da empresa Gol que caiu no Mato Grosso em 29 de
setembro de 2006, a crise no setor da aviação já incomodava o governo do PT. E não por
conta dos problemas no controle do tráfego aéreo, uma das possíveis causas do desastre
com o avião da Gol. Era por corrupção. O TCU (Tribunal de Contas da União) divulgara,
quase um ano antes, relatório com irregularidades em contratos de publicidade e informática
da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a estatal federal encarregada de administrar 67 aeroportos no País.
Em 2002, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), os dispêndios da Infraero com propaganda foram de R$ 2,5 milhões. Dois anos depois, já nos
tempos de Lula, a gastança alcançou os R$ 15,3 milhões. Técnicos do TCU identificaram
contratos sem licitação e ausência de pesquisas de preço para evitar superfaturamento nos
serviços. A agência de publicidade encarregada dos trabalhos, a Signo Comunicação, era
de Anderson Pires, conhecido pelas ligações com o partido do presidente da República.
Ele recebeu R$ 10 milhões para fazer a propaganda da Infraero. Após assinar o contrato
com a estatal, aliás, Anderson Pires foi trabalhar na campanha do candidato petista Avenzoar
Arruda à Prefeitura de João Pessoa.
A crise nos aeroportos chegou a tal ponto que a oposição apelou ao STF (Supremo Tribunal
Federal) para constituir a CPI do Apagão Aéreo em março de 2007, tantas foram as manobras da
base aliada de Lula para impedir os trabalhos de investigação. A CPI acabou instalada, mas em
setembro daquele ano a tropa de choque que defendia os interesses da administração do PT
impediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson, um
ex-senador do PTB, amigo de Lula, que se transferira para o PT e fora eleito deputado federal.
Ele era suspeito, entre outras irregularidades, de envolvimento no superfaturamento de obras no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o mais movimentado do País.
Quando Lula assumiu, em 2003, os gastos federais com a Infraero eram inferiores a
R$ 400 milhões por ano. Três anos depois, já beiravam os R$ 900 milhões. O temor
pelos desdobramentos da CPI, entre outros motivos, vinha da eventual exposição do
advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, que trabalhava para empresas do setor
aéreo. Motivos não faltavam.
O TCU decidiu reduzir em R$ 100 milhões a estimativa de gastos para a construção do
terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), o mais importante do País. Havia suspeitas de irregularidades em obras nos aeroportos de Viracopos
(Campinas, SP), Salgado Filho (Porto Alegre) e Santos Dumont (Rio). No Espírito Santo,
teriam mandado construir uma pista que dava de frente com um morro, o que a inviabilizou.
Parece piada. Em Recife, a questão era de superfaturamento na compra de obras de arte para
embelezar o terminal do aeroporto da pobre capital pernambucana.
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Em agosto de 2008, o TCU trabalhava com levantamentos que indicavam superfaturamento
de contratos da ordem de R$ 3 bilhões em obras da Infraero em nove aeroportos do País. Dois
meses depois, a estatal revogaria licitação para a construção do novo terminal do aeroporto de
Guarulhos. É que o TCU apontara um sobrepreço de R$ 83,5 milhões nas obras das pistas, do
pátio, do sistema viário e de drenagem. Por ora, o aeroporto não seria mais ampliado.
Mas voltemos no tempo. Nas vésperas do Natal de 2003, o então presidente da Infraero,
Carlos Wilson, participou de reunião em que ficou definida a contratação da empresa na
qual já trabalhara a filha de um diretor Comercial da Infraero, José Wellington Moura. A
FS3 Comunicação e Sistemas foi escolhida para fornecer “sofisticado” programa de computador, pela bagatela de R$ 26,8 milhões. A CGU (Controladoria-Geral da União) decidiu
investigar eventual favorecimento e o contrato acabou suspenso por determinação do TCU.
A empresa beneficiada tinha sido constituída apenas quatro meses antes da assinatura do
contrato, mas mesmo assim a Infraero dispensara licitação pública alegando a “notória especialização” da contratada.
O software deveria controlar a publicidade veiculada nos aeroportos, mas funcionou
precariamente por apenas dez meses. Em consequência das falhas no sistema, teriam ocorrido desvios milionários de recursos de propaganda. Desvendado o caso, o diretor José
Wellington Moura foi demitido.
Estimou-se que a falta de controle sobre a comercialização de espaços publicitários nos
aeroportos brasileiros implicaria, anualmente, desvios de cerca de R$ 100 milhões. A Infraero
deveria receber, por exemplo, R$ 1 de participação por cada propaganda instalada em carrinho de transporte de bagagem. Mas não haveria controle sobre os R$ 42 efetivamente cobrados por aquele espaço publicitário. Segundo a CGU, existiriam dois contratos. Um para
registrar os valores inferiores, que era usado para os repasses oficiais das empresas de publicidade. E um outro com os valores verdadeiros. Este, com os custos de fato cobrados dos
anunciantes, seria um contrato “de gaveta”.
Outro negócio suspeito: para adquirir uma frota de 79 ônibus, a Infraero decidiu contratar a empresa Brasília Motors no início de 2007. Pagaria R$ 631 mil por veículo. Total do
negócio: R$ 49,8 milhões. O problema é que a NVR/Busdcar ofereceu os mesmos ônibus
por R$ 366 mil a unidade, o que daria R$ 28,9 milhões. Uma diferença de quase R$ 21
milhões. Mesmo assim, a Infraero preferiu a empresa mais cara. A compra acabaria cancelada.
Em outra transação suspeita, um terreno de 240 mil metros quadrados do Governo do
Distrito Federal seria vendido ao aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O negócio
envolveria Josenvalto Reis, assessor da Infraero, e o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF).
Roriz, diga-se de passagem, renunciaria em seguida, por outros motivos, para evitar a possível cassação do mandato. De qualquer forma, o objetivo dos autores da empreitada, conforme o que foi apurado, era usar o terreno, no final, para um empreendimento imobiliário.
A jogada renderia até R$ 160 milhões, mas terminou cancelada.
Em mais uma maracutaia envolvendo a administração do aeroporto de Brasília, a CGU
considerou irregular um contrato da Infraero com a Shell do Brasil, por meio do qual cederam, sem licitação, uma área para a comercialização de combustíveis. Se não bastasse, o
posto favorecido ainda teria vendido gasolina adulterada.
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Por essas e outras, a CGU abriu investigação para apurar casos de enriquecimento ilícito
de diretores e ex-dirigentes da Infraero. Cinco diretores da estatal chegaram a ser afastados,
sem contar o ex-presidente Carlos Wilson, que saiu para disputar vaga na Câmara dos Deputados e obter imunidade parlamentar pelo PT de Pernambuco. Ele morreu de câncer em
2009. Em seu lugar havia assumido o comando da Infraero o brigadeiro José Carlos Pereira,
apontado como afilhado de Lula, por conta da amizade de sua ex-mulher com a primeiradama, Marisa Letícia. Lula politizou os cargos da Infraero. A direção dos aeroportos de
Guarulhos e Congonhas, por exemplo, teria sido ocupada por indicação do deputado Arlindo
Chinaglia (PT-SP).
Em 17 de julho de 2007, o maior desastre aéreo da história do País tirou a vida de 199
pessoas. Um avião da empresa TAM, com 176 pessoas a bordo, explodiu ao se chocar com
um prédio, após tentativa frustrada de parar na pista molhada e escorregadia do aeroporto
de Congonhas. Depois de um ano ficou comprovado, entre outras coisas, que a textura do
asfalto da pista de Congonhas estava abaixo do padrão mínimo de segurança. A tragédia
ocorrera 17 dias após a abertura da pista principal do aeroporto, que fora liberada ao tráfego
sem o grooving, as ranhuras que ajudam a escoar as águas e aumentar o atrito dos pneus das
aeronaves, em dias de chuva.
Recorda-se que o aeroporto de Congonhas havia passado recentemente por obras, mas
nos salões de embarque que acomodavam lojas e davam conforto aos passageiros. Os usuários ganharam novas e eficientes escadas rolantes para se movimentar no terminal. Embora a pista auxiliar já tivesse sido reformada, as obras na pista principal sofreram atrasado de
pelo menos um ano e meio. Dois meses antes do desastre com o avião da TAM a própria
Infraero decidiu abrir auditoria para apurar as razões da demora. Por conta desse retardamento, a estatal assinou contrato emergencial de R$ 20 milhões, sem concorrência pública,
para reformar a pista. Ficou a dúvida: será possível que funcionários da Infraero agiram
deliberadamente para protelar a obra, a fim de alegar depois a urgência da reforma e dispensar a licitação pública?
Importante ressaltar, ainda, que as obras de R$ 188 milhões realizadas em Congonhas,
conforme levantamento do TCU, teriam diversas irregularidades, como sobrepreço de até
252% e superfaturamento de quase R$ 13 milhões. A ponte de embarque de passageiros, por
exemplo, foi comprada por R$ 2,2 milhões, apesar de o preço de mercado indicá-la por R$
630 mil. A Infraero pagou R$ 62,45 por cada “forma plana para peça pré-moldada”, enquanto o valor de referência, apurado pelo TCU, era de R$ 29,91. Pelo concreto estrutural
com especificação “fck 20”, a estatal federal despendeu R$ 568,65. O preço apontado pelo
TCU não ultrapassaria os R$ 316,67.
A CPI do Apagão Aéreo no Senado concluiu os trabalhos em outubro de 2007, com um
relatório de 1.102 páginas. Acusou o desvio de R$ 500 milhões em obras de dez aeroportos
brasileiros, no período de quatro anos do governo Lula. Alguns empreendimentos, contratados pela Infraero, chegaram a ser superfaturados em até 400%. Conforme os trabalhos da
CPI, 23 dirigentes da estatal federal e 14 empreiteiras poderiam ser responsabilizados. O
ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson, seria o chefe do esquema de corrupção. Na gestão
dele a Infraero conduziu licitações no valor de R$ 3 bilhões.
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Os maiores desvios foram detectados nos aeroportos de Guarulhos, Macapá, Vitória e
Santos Dumont, onde os superfaturamentos alcançariam, respectivamente, R$ 254 milhões,
R$ 52 milhões, R$ 44 milhões e R$ 41 milhões. Houve quantificação dos desfalques, ainda,
nos aeroportos de Goiânia, Salvador, Congonhas e Viracopos, com os seguintes valores: R$
35,7 milhões, R$ 28,4 milhões, R$ 12 milhões e R$ 3,5 milhões, respectivamente. A tropa
de choque governista acabou frustrando os trabalhos. Aprovou relatório final de apenas 22
páginas. Retirou pedido de indiciamento de Carlos Wilson e de outros nove funcionários
graduados da Infraero, sendo que três deles haviam sido exonerados por justa causa por
recomendação da CGU.
Para moralizar a Infraero, o ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB-RS), determinou
o corte de 98 funcionários de “confiança” que ingressaram na estatal por indicação política.
As exonerações ocorreram em junho de 2009 e incluíram, entre outros, um irmão e uma
cunhada do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a ex-mulher do líder do
PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), e apadrinhados do ministro
das Relações Institucionais, José Múcio (PTB-PE), e do deputado Arlindo Chinaglia (PTSP). Segundo Jobim, os demitidos eram “jabutis no galho”:
- Se está lá é porque alguém botou, porque jabuti não sobe em árvore.
Em setembro de 2009, a Polícia Federal preparava ação de busca e apreensão em algumas
das maiores empreiteiras do País, investigadas por fraudes em licitações, tráfico de influência,
formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva em obras em aeroportos contratadas pela
Infraero. As informações sobre a operação vazaram e os trabalhos foram prejudicados.
A Polícia Federal também detectou evidências de formação de cartel em licitações conduzidas
pela Infraero para serviços de inspeção de bagagem, controle de entrada de passageiros, limpeza
de terminais, reboque de aeronaves, movimentação e proteção de carga e, finalmente, para despacho operacional de voos nos aeroportos. Ou seja, não ficava nada de fora.
De acordo com a denúncia, empresas combinariam resultados de pregões eletrônicos e alternariam entre si os contratos para celebrá-los pelos preços máximos. Com a anuência de funcionários da Infraero e da Anac, a organização excluiria competidores por meio de editais direcionados
e uso abusivo do instrumento da dispensa de licitação. Trecho do inquérito policial:
“Conforme se depura, existe forte indício de restrição ao caráter competitivo do certame, direcionamento da licitação e formação de cartel.”
As obras de reforma e ampliação do aeroporto de Congonhas levaram o Ministério Público
Federal em São Paulo a entrar com ação civil pública contra 11 funcionários da Infraero e
dirigentes de empreiteiras, em dezembro de 2009. A procuradora Suzana Fairbanks Lima de
Oliveira denunciou direcionamento em licitação, sobrepreço de materiais e superfaturamento.
Somente dois aditivos acrescentaram R$ 37,5 milhões ao valor inicial das obras. A procuradora
criticou a demora de 18 meses para reformar a pista principal, que estava em situação crítica.
Trecho da ação que aborda a contratação de obras em caráter de emergência em Congonhas:
“Não se questiona aqui a configuração da situação emergencial. O que se busca comprovar é a omissão dos responsáveis da Infraero na adoção de medidas administrativas voltadas
à solução dos problemas da pista principal que, se tomadas em tempo hábil, não teriam
ensejado o surgimento da situação emergencial.”
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Os escândalos aéreos atingiram o compadre de Lula, advogado Roberto Teixeira. Em entrevista aos repórteres Mariana Barbosa e Ricardo Grinbaum, publicada em 4 de junho de 2008
pelo jornal O Estado de S. Paulo, Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil), denunciou ter sido pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PTRS), e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, para facilitar a venda da VarigLog,
empresa de cargas da companhia Varig. Os compradores eram o fundo de investimento norteamericano Matlin Patterson em sociedade com três brasileiros que constituíram a Volo do Brasil.
O advogado Roberto Teixeira representava interesses dos compradores da VarigLog.
Denise Abreu relatou que a advogada Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira, de quem
Lula era padrinho de casamento, circulava livremente pela Anac. Para Denise Abreu, Valeska
Teixeira era truculenta:
- Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião,
acompanhada pelo esposo, ela diz: “Agora temos de ir embora porque papai já está no
gabinete do presidente Lula”.
O problema estaria num rol de exigências de Denise Abreu para comprovar a origem do
capital envolvido no negócio. A legislação brasileira vedava a estrangeiros o controle de
mais de 20% das empresas aéreas nacionais. Havia a suspeita de que os três brasileiros
pudessem ser laranjas dos investidores do fundo americano. A então diretora da Anac teria
sido pressionada, após exigir por ofício informações complementares sobre a situação econômica dos sócios brasileiros. Declaração de Denise Abreu:
- Logo que expedi esse ofício, a senhora Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira, foi
à Anac, no Rio. Teve uma reunião bastante calorosa com o superintendente de serviços
aéreos e, aos gritos, dizia que queria falar comigo. Na ocasião, pedi para levá-la à minha
sala. Ela disse que divergia dos termos do ofício, que era muito amiga do ministro José
Dirceu e afilhada do presidente da República.
Denise Abreu também era ligada ao ex-ministro José Dirceu (PT-SP), que a levou para o
governo Lula. Ela foi assessora jurídica do Ministério da Casa Civil no tempo em que José
Dirceu comandou a pasta. Depois, foi transferida para a Anac. No caso do acidente com o
avião da TAM em Congonhas, Denise Abreu foi denunciada por apresentar à Justiça, antes
da tragédia, um laudo que liberava a pista principal do aeroporto, como se fosse um documento oficial da Anac. O laudo não estava vigor, era apenas um estudo.
Em novembro de 2008, a Polícia Civil de São Paulo chegou a anunciar o indiciamento
de dez pessoas por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, sob a acusação
de responsabilidade pelo acidente com o avião da TAM. Entre outros, a lista de indiciados
trazia os nomes do ex-presidente da Infraero, José Carlos Pereira, do ex-presidente da Anac,
Milton Zuanazzi, de Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, diretor de segurança de
vôo da TAM, e de Denise Abreu.
De acordo com o delegado de polícia Antonio Carlos Menezes Barbosa, a Infraero e a
Anac liberaram de forma inadequada a pista de Congonhas. Ele se referiu a 11 incidentes
ocorridos na véspera do acidente com o avião da TAM:
- Haveria a necessidade de medir o coeficiente de atrito. Pelo número de incidentes da
véspera, seria prudente interditar a pista para fazer esses exames.
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Dias depois, a Justiça proibiu os indiciamentos. O juiz Hélio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, situado nas proximidades do aeroporto de Congonhas, entendeu que a divulgação dos nomes, antes do indiciamento formal, violou os direitos individuais dos citados. Eles deveriam contar com inocência presumida até a culpa ser comprovada.
Os eventuais indiciamentos ficariam para o Ministério Público, na fase processual, caso os
promotores denunciassem o caso à Justiça.
De qualquer forma, no caso da venda da VarigLog, Denise Abreu contou aos repórteres
que a ministra Dilma Rousseff pediu para não se exigir a comprovação da origem do capital
ou declarações de Imposto de Renda dos brasileiros que participavam do grupo interessado
em comprar a VarigLog. Assim, Dilma Rousseff teria protegido a sociedade representada
por Roberto Teixeira. Da entrevista de Denise Abreu:
- Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as duas exigências dizendo que isso
não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita. Falou
que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda dos sócios da Volo porque era comum as pessoas no Brasil sonegarem imposto. Ela
disse que nunca seria revelado como se deu a entrada desse dinheiro no País, porque
poderia haver um contrato de mútuo entre as empresas e que esse contrato, de gaveta,
nunca apareceria.
O jornal também ouviu Marco Antonio Audi, um dos empresários brasileiros que integravam a sociedade compradora da VarigLog. Quando concedeu a entrevista, ele e os outros brasileiros estavam afastados da direção do negócio por decisão da Justiça, em meio a
uma disputa comercial com o fundo Matlin Patterson, representado pelo chinês Lap Wain
Chan. Marco Antonio Audi afirmou ter feito pagamentos num total de US$ 5 milhões a
Roberto Teixeira, o compadre de Lula, para ele cuidar do caso. Com o litígio, Teixeira teria
se bandeado para o lado do fundo norte-americano. Antes do litígio, porém, o compadre de
Lula “resolveu tudo” para Marco Antonio Audi:
- Não sei o que o Roberto Teixeira negociou. Eu só sei que investi nele, ele tinha de
trazer resultados e trouxe.
- Sua influência foi decisiva?
- Cem por cento decisiva.
- Como era o poder dele? Onde ele era mais influente? Na Anac, no Planalto?
- Ele me apresentou a várias pessoas. Ao presidente da República, à ministra Dilma
Rousseff, ao ministro Waldir Pires, ao Luiz Marinho.
- Qual o propósito das visitas?
- Ele dizia que era importante conhecer fulano de tal. Eu pegava o avião e ia lá. Conversava, falava das nossas intenções. Eram encontros 100% formais.
- Ele demonstrava intimidade com ministros?
- Muita. Não é pouco. Chegava nos ministérios e era reconhecido na recepção. Mandavam subir. Ele tentou várias vezes ter conversa atravessada comigo. Mas neguei todas as
investidas. Hoje vejo que era minha inocência. Mas eu nunca deixei ninguém chegar perto
da gente. Nossa contabilidade, da Volo, VarigLog e Varig, está aberta para qualquer um.
Em outra parte da entrevista, Marco Antonio Audi falou da empresa Voloex. O chinês
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Lap Wain Chan recorreu à Justiça para que esta nova empresa assumisse a parte dos brasileiros na VarigLog. De Audi:
- A Voloex é uma empresa que foi alaranjada pelo Lap com a ajuda do Roberto Teixeira.
Está tudo em uma investigação policial. Eles compraram uma empresa de Santana do
Parnaíba (SP), mudaram a razão social, transferiram a sede para a rua Padre João Manuel,
mesma rua do escritório de Roberto Teixeira, e colocaram a irmã do Lap como sócia.
Agora, vejam vocês, o Roberto Teixeira, que tanto defendeu a parte nacional e convenceu
a Anac que nós não éramos laranjas, ajudou o Lap a criar uma empresa de laranjas para
nos substituir. Gozado isso. E, se o Teixeira hoje diz para o cliente dele que nós somos
laranjas, então ele sabia desde lá de trás que nós éramos laranjas? Ou ele agiu em nome do
governo ou estava enganando o governo.
- Quem está acusando vocês de serem laranjas?
- O Lap. Sob a orientação de quem? Um cara como o Roberto Teixeira é um estrategista. Se você falar alguma coisa para ele que ele não queira, ele vira as costas e vai embora.
Eu tive de brigar com ele várias vezes. Ele é deus. O que ele quer tem de ser feito ou você
não contrata ele.
- Você disse que tinha muito medo do Roberto Teixeira. Por quê?
- Pelo poder que ele tem. Onde? No governo, na Justiça. As verdades vão aparecer.
Talvez seja tarde, e eu esteja morto. Não morto, morto. Mas morto empresarialmente.
A Varig, a mais tradicional companhia aérea brasileira, estava à beira da falência no
início da era Lula. Tinha dívidas estimadas em R$ 7 bilhões. Foi separada em duas empresas. Uma, a parte “podre”, ficou com as dívidas. A outra, “saudável”, foi comprada pela
VarigLog, por US$ 24 milhões. Teixeira se vangloriou, conforme carta escrita por ele e
endereçada a Audi, de ter livrado a VarigLog “das dívidas trabalhistas da Varig, coisa que a
muitos parecia impossível”. Meses depois, também com intermediação de Teixeira, a
VarigLog revendeu a Varig “saudável” à empresa Gol, por US$ 320 milhões.
Mas voltemos aos US$ 5 milhões que teriam sido pagos por Marco Antonio Audi a
Roberto Teixeira. O advogado negou ter posto a mão na dinheirama. Repetiu, várias vezes,
que os valores eram inferiores aos mencionados. Duas semanas após à entrevista de Denise
Abreu, Teixeira deveria dar explicações sobre o caso à Comissão de Infraestrutura do Senado. O Palácio do Planalto articulou e conseguiu cancelar o depoimento. Lula, aliás, designou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho (PT-SP), para defender o Governo Federal das
denúncias de Denise Abreu. Em Brasília, Teixeira foi questionado por repórteres. O compadre disse que, em vez de US$ 5 milhões, seu escritório de advocacia recebera entre US$ 300
mil e US$ 350 mil. Muito bem.
Dois dias depois, a reportagem de O Estado de S. Paulo obteve documentos da VarigLog
e da Varig com informações de que Teixeira pusera as mãos em R$ 7,1 milhões, ou seja,
US$ 3,2 milhões ao câmbio da época, em troca dos serviços prestados à VarigLog. Isso sem
contar outros US$ 682 mil que ainda eram cobrados por outros trabalhos. Teixeira teve de
admitir que os US$ 3,2 milhões eram mesmo os honorários recebidos. Explicou que os tais
“US$ 300 mil a US$ 350 mil” divulgados anteriormente diziam respeito apenas ao período
de abril a junho de 2006. O compadre de Lula foi além: os contratos de seu escritório com a
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VarigLog, com honorários, custas judiciais e outras despesas, poderiam alcançar a cifra de
US$ 5 milhões.
Reportagem de Rubens Valente e Iran Alves, publicada na Folha de S.Paulo, revelou em
24 de junho de 2008 que dois filhos de Lula, Marcos Cláudio Lula da Silva e Sandro Luís
Lula da Silva, abriram a Flexbr Tecnologia, uma empresa de tecnologia da informação. A
sede do negócio, em São Bernardo do Campo (SP), ficava a dois quilômetros da casa de
Lula. O imóvel registrado como sede da Flexbr Tecnologia, um sobrado de 200 metros de
área construída, sete salas e três banheiros, era de propriedade da empreiteira Mito Empreendimentos, fundada por Teixeira. A empresa estava registrada na época em nome da mulher e da filha do advogado, Elvira Angelina e Valeska Teixeira. Mais: a ampla reforma
executada no imóvel, sede da empresa dos filhos de Lula, havia sido contratada pela Mito
Empreendimentos. A Presidência da República e Teixeira recusaram-se a comentar o assunto.
A parceria Lula/Teixeira também teria beneficiado outro filho do presidente, Fábio Luís
Lula da Silva, o “Lulinha”. O compadre do presidente representou Lulinha em processo
movido contra a revista Veja e Alexandre Paes dos Santos, conhecido como o lobista APS.
Em 2006, a revista publicou que Lulinha praticara tráfico de influência a partir do escritório
de APS em Brasília. Conforme Veja, Lulinha e seu sócio Kalil Bittar na empresa Gamecorp
estariam fazendo lobby em favor da Telemar. Os dois teriam consultado o então secretário
de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, sobre eventual obstrução
legal para que a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom. A empresa de jogos
eletrônicos Gamecorp recebeu investimento superior a R$ 10 milhões da Oi (ex-Telemar).
Ao caso VarigLog: Roberto Teixeira reuniu-se seis vezes com Lula no Palácio do Planalto, apesar de os encontros não terem sido anunciados nem divulgados. Foram reuniões
“cordiais”, como definiu o compadre do presidente, e não fizeram parte da agenda oficial de
Lula, apesar de três encontros terem acontecido em momentos delicados do processo de
venda da VarigLog para o fundo Matlin Patterson e os sócios brasileiros, e no período que
antecedeu a venda da Varig à Gol.
A visita de Teixeira a Lula em 22 de agosto de 2006 foi anterior à obtenção do certificado
concedido pela Anac, que autorizava a Varig a voar. Já as reuniões de 2 de janeiro e 16 de
fevereiro do ano seguinte antecederam a venda da Varig para a Gol. Não sobravam obstáculos à frente de Teixeira. Lula e o compadre estiveram juntos no Palácio do Planalto, ainda,
em 14 de abril de 2008. Não se sabe o que trataram.
Dois dos encontros entre Lula e Teixeira ficaram conhecidos. Num deles, em 15 de
dezembro de 2006, o advogado levou os sócios da VarigLog para comemorar a autorização de voo concedida à Varig. No outro, em 27 de março de 2007, pouco mais de três
meses depois, Teixeira foi fotografado, com os empresários Nenê Constantino e
Constantino Jr., no elevador do Palácio Planalto. Era dia de comemorar com Lula a
compra da Varig pela Gol.
Não foi só. A ministra Dilma Rousseff admitiu ter recebido Roberto Teixeira em pelo
menos duas ocasiões, de forma reservada, no Ministério da Casa Civil. Ela reconheceu que
os encontros tiveram caráter extraordinário, pois não costumava atender advogados de empresas com interesse em decisões de governo. As reuniões não fizeram parte da agenda
384
pública de Dilma Rousseff e trataram da venda da Varig. Num dos encontros, Valeska
Teixeira, afilhada do presidente Lula, também esteve presente.
Dilma Rousseff não quis se manifestar sobre a ligação entre Lula e Teixeira. Perguntada
se poderia ter havido algum impedimento para a atuação do advogado na operação de venda
da Varig, afirmou:
- Eu vou pedir por favor. Eu não vou responder sobre essa questão.
E arrematou, para não deixar dúvidas:
- Não tenho o que responder sobre advogado nenhum. E não vou responder.
Para registrar: seis meses após a autorização do negócio com o fundo norte-americano
Matlin Patterson e os sócios brasileiros, transação corroborada por Dilma Rousseff, a Anac
admitiu ter errado ao endossar a transferência da VarigLog para a Volo do Brasil, pois o
controle desta empresa por grupo estrangeiro era irregular perante a legislação brasileira.
Em outras palavras: a Anac aprovou a compra da VarigLog pela Volo apenas com base nas
informações prestadas pela pretendente. Não analisou quaisquer outros laudos.
Dois ex-diretores da Anac confirmaram que Dilma Rousseff e sua secretária-executiva,
Erenice Guerra, agiram para acelerar a tramitação da venda da Varig para a Volo do Brasil.
Do ex-diretor Leur Lomanto:
- A ministra e Erenice diziam que a gente criava dificuldades. Não sei se chamaria isso
de pressão, mas o problema é que queriam culpar a Anac pela quebra da Varig. Acho que
advogados e representantes da empresa diziam algo ao Planalto, mas a realidade era outra.
Eles não cumpriam as exigências.
Segundo o ex-diretor Jorge Velozo, o Palácio do Planalto se mobilizou para acelerar a
venda da Varig:
- Evidentemente, nós também achávamos que o processo tinha que andar. A Varig era
uma preocupação nacional. Mas tinha que ser dentro da legalidade e da segurança.
A Justiça de São Paulo determinou a apreensão do passaporte do chinês Lap Wain
Chan em 9 de abril de 2008, depois de flagrada uma tentativa de transferência de um
saldo de mais de US$ 80 milhões de conta bancária da VarigLog na Suíça para a Volo
Logistics, uma subsidiária do fundo Matlin Patterson. A investida para sacar o dinheiro teria sido feita por meio de ordem de transferência enviada por fax do escritório de
Roberto Teixeira.
O juiz da 17ª Vara Cível de São Paulo, José Paulo Magano, considerou a tentativa de
sacar o dinheiro uma afronta à ordem judicial que já havia negado a transferência, solicitada
anteriormente. Para o juiz, os recursos deveriam ser investidos na própria VarigLog. O juiz
José Magano decidiu aplicar multa milionária e solicitou à Polícia Federal a abertura de
inquérito para investigar Lap Wain Chan, Teixeira e Marco Antonio Audi. Empresas do
compadre de Lula teriam dívidas superiores a R$ 2 milhões com a União, conforme laudos
em poder da Receita Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional.
A amizade entre Lula e Roberto Teixeira vinha da década de 70. O advogado era padrinho de Luís Cláudio, o filho mais novo do casal Lula e Marisa Letícia. O presidente, por sua
vez, era padrinho de casamento de Valeska Teixeira, filha de Teixeira. No caso da compra
da VarigLog e da Varig, Audi relatou que quando Valeska Teixeira queria impressionar
385
alguém, pegava o telefone e “ligava” para dizer que iria passar o final de semana “na casa
do Dindo”, numa referência ao padrinho dela, o presidente Lula.
Em 1989, Teixeira emprestou uma casa para Lula morar em São Bernardo do Campo.
Lula ficou no imóvel, sem pagar aluguel, até 1997. Em 1993, o secretário de Finanças de
São José dos Campos, Paulo de Tarso Venceslau, denunciou desvio de dinheiro em prefeituras do PT, num esquema comandado por Teixeira. O caso terminou com a expulsão de
Venceslau do PT.
Roberto Teixeira foi quem cuidou de introduzir legalmente o apelido “Lula” ao nome
oficial de Luiz Inácio, quando o então sindicalista resolveu seguir carreira política. Em
1993, Lula teria coordenado uma caixinha de R$ 400 mil para pagar o resgate de um sobrinho de Teixeira que havia sido sequestrado. Pode-se dizer que a ascensão de Lula se deu
junto à de Teixeira.
Depois de morar na casa de Teixeira, Lula comprou três apartamentos. A cobertura onde
mora em São Bernardo, no edifício Green Hill, e mais dois apartamentos menores no edifício Kentucky, na mesma cidade. Todos os imóveis passaram pelas mãos de Teixeira antes
de ser transferidos a Lula.
Para justificar a aquisição da cobertura, Lula alegou as vendas de um automóvel a Teixeira,
transação rumorosa que não ficou bem explicada, e de um terreno herdado por Marisa Letícia
que, na verdade, só seria vendido quase quatro anos após a compra do apartamento. O
construtor do edifício Green Hill, por outro lado, teria sido beneficiado pela revogação de
um processo de desapropriação, documento assinado por Djalma Bom, um ex-colega de
Lula no Sindicato dos Metalúrgicos, na época prefeito interino de São Bernardo.
Além de Roberto Teixeira, outro nome fez parte dos negócios de Lula com imóveis em
São Bernardo do Campo. É o de Antonio Celso Cipriani, um ex-agente da Polícia Federal,
dono da falida empresa aérea Transbrasil. Teixeira casou com uma filha do antigo dono da
Transbrasil, Omar Fontana. Assim chegou ao Conselho de Administração da empresa.
Quando o PT festejou a conquista da Presidência da República em 2002, Teixeira levou
Antonio Celso Cipriani para o palanque montado na avenida Paulista, em São Paulo. O
dono da Transbrasil participou do comício da vitória ao lado de Lula. Em 2003, Teixeira
teria atuado junto ao relator da CPI do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), para
evitar a quebra do sigilo bancário e fiscal de Cipriani. Havia a suspeita de que o dono da
Transbrasil movimentara cerca de US$ 100 milhões no exterior, enquanto a companhia
aérea amargava um passivo de R$ 1 bilhão.
Uma das maiores e certamente a mais polêmica ação da Polícia Federal na era Lula foi a
Operação Satiagraha, deflagrada em 8 de julho de 2008. A investigação começou a partir do
escândalo do mensalão. A CPI dos Correios apurou que a Telemig Celular e a Amazônica
Celular, empresas controladas pelo grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, estavam entre as principais alimentadoras do chamado valerioduto. As duas teriam injetado R$
152 milhões nas agências de publicidade de Marcos Valério, que eram as responsáveis por
irrigar o esquema de corrupção. Dantas tentou se aproximar de Lula e do PT já em 2003.
Pretendia influenciar os investimentos de fundos de pensão de empresas estatais e manter o
controle da Brasil Telecom.
386
A ação prendeu Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São
Paulo, Celso Pitta. No total, 24 pessoas tiveram as prisões temporárias e preventivas decretadas. A Polícia Federal investigava crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha,
evasão de divisas, lavagem de dinheiro e uso de informações privilegiadas. Apenas um dos
fundos de investimento de Daniel Dantas, acusado de manipular recursos irregulares, teria
recebido US$ 2 bilhões entre 1992 e 2004. O banqueiro foi acusado de manipular resultados
contábeis, transferir recursos entre empresas de forma irregular e usar caixa 2.
Entre os presos estava um emissário de Daniel Dantas, cuja missão seria subornar um
delegado da Polícia Federal com US$ 1 milhão para evitar a investigação de Daniel Dantas
e de seus parentes. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal requisitaram formalmente a prisão do advogado e ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), conhecido
pelas relações próximas com o presidente Lula. Apesar de ter sido acusado de envolvimento
com a organização criminosa, a Justiça negou a prisão de Greenhalgh.
O relatório da Polícia Federal citou o ex-ministro José Dirceu (PT-SP) e o ministro da
Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Advogado, Mangabeira
Unger exerceu o cargo de trustee (procurador) da Brasil Telecom, empresa ligada a Daniel
Dantas. O relatório também apontou as atividades do publicitário Guilherme Henrique Sodré
Martins, o “Guiga”, conhecido como amigo do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).
Ele seria peça importante no organograma de Daniel Dantas.
Outros três nomes vieram à tona com a Operação Satiagraha: Sigmaringa Seixas, exdeputado (PT-DF), advogado e amigo de Lula; Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de
Lula; e Roberto Teixeira, advogado e compadre do presidente. Se já não bastasse, Lula tinha
outro motivo para se preocupar: o caso poderia resvalar no filho Fábio Luís Lula da Silva, o
“Lulinha”, que cogitou fazer uma sociedade entre a empresa dele, a Gamecorp, e Dantas.
Na casa de Hugo Chicaroni, a Polícia Federal aprendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro
vivo. Ele foi preso por participar, com Humberto José da Rocha Braz, ex-presidente da
Brasil Telecom, da tentativa de suborno do delegado Vitor Hugo Rodrigues Alves Pereira.
O policial fazia parte da equipe do delegado Protógenes Queiroz, responsável pelas investigações, e teria recebido a oferta de US$ 1 milhão num restaurante do bairro de Santa
Cecília, em São Paulo.
Gilberto Carvalho admitiu ter se reunido três vezes em 2008 com Luiz Eduardo
Greenhalgh, no Palácio do Planalto, e reconheceu que Greenhalgh, apontado pela Polícia
Federal como lobista de Dantas, aproveitou um dos encontros para pedir informações sobre
uma suposta investigação conduzida pelo governo acerca de Humberto José da Rocha Braz,
o homem de confiança de Dantas acusado de tentar subornar o delegado da Polícia Federal.
Com a prisão decretada, aliás, Braz fugiu. Só foi se entregar cinco dias depois.
De qualquer forma, Gilberto Carvalho atendeu o amigo Greenhalgh. Depois, reconheceu publicamente ter acionado o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), ligado à Presidência da República, para informar Greenhalgh que não havia investigação em âmbito do
GSI contra Braz. Greenhalgh teria alegado que o cliente fora abordado de forma suspeita no
Rio de Janeiro. Eis um trecho da conversa mantida entre Gilberto Carvalho e Greenhalgh
em 29 de maio de 2008. O chefe de gabinete de Lula fez a ligação. Mencionou a Abin
387
(Agência Brasileira de Inteligência) e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando
Correa. Palavras de Gilberto Carvalho:
- O general me deu o retorno agora... É o seguinte, não há nenhuma pessoa designada na
Presidência... na Abin... com esse nome, a placa do carro não existe, é fria, tá? Eles aqui
acham que a única alternativa é que tenha sido caso de falsificarem documento... eles não
consideram possível que seja da Abin, eu não falei com o Luiz Fernando ainda, mas não tem
jeito... a Polícia Federal não usa a PM, eles não se misturam de jeito nenhum, tá?... Então eu
acho que o mais provável é que o cara tava armando mesmo alguma coisa... Mas com
documento falso, que também no Rio é muito comum, porque daqui não tem, eu pedi,
insisti, fiz com o máximo cuidado tal.
Em seguida, Greenhalgh diz que “seria bom dar um toque no Luiz Fernando também”.
Reação de Gilberto Carvalho:
- Eu vou dá, eu vou dá, amanhã cedo eu tenho que falar com ele. Vou levantar
isso daí também.
- Tem um delegado chamado Protógenes Queiroz que parece que é um cara meio
descontrolado.
- Ele tá onde, o Protógenes, agora?
- Aí, tá aí em Brasília.
Note-se bem: Gilberto Carvalho levou informações de bastidores, da inteligência do
Governo Federal, para o advogado de um acusado de fazer parte de uma organização criminosa. Em dezembro de 2008, a procuradora da República Ana Carolina Alves Araújo Romam
abriu inquérito civil para apurar se Gilberto Carvalho usou o alto cargo federal para obter e
passar informações a Greenhalgh. Ele foi inocentado.
Em relatório de 26 de junho de 2008, o delegado Protógenes Queiroz afirmou que
Greenhalgh integrava “escalão especial” da organização criminosa, “travestido de advogado”. Do inquérito: “Devido à sua condição anterior de ex-deputado federal e membro do
PT, frequenta a ante-sala do gabinete da Presidência da República, buscando apoio para
negócios ilícitos do grupo, notadamente no gabinete da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff
e do chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho e intimamente próximo ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu”.
De acordo com o delegado, Greenhalgh transitava nos “subterrâneos” dos gabinetes dos
ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do STF (Supremo Tribunal Federal), “em
busca de decisões favoráveis ao grupo”. Fazia lobbyjunto ao BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social). Para não ser reconhecido, Greenhalgh era chamado
nas conversas telefônicas entre os operadores de Daniel Dantas de “LEG”, uma referência
às iniciais de seu nome, ou de “Gomes”. Greenhalgh teria recebido pelo menos R$ 650 mil
da organização de Daniel Dantas.
Já a ministra Dilma Rousseff era tratada por “Margaret” pelos acusados, uma possível
alusão à ex-primeira ministra inglesa, Margareth Thatcher. Ela recebeu Greenhalgh duas
vezes em audiências em 2008, e outras duas vezes em 2007. Nessas últimas, os encontros
não constaram da agenda oficial de Dilma Rousseff. Conforme o apurado nas investigações, Greenhalgh queria da ministra aval para a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi (Telemar).
388
A criação da supertele era um negócio estimado em R$ 13 bilhões. A operação iria render
cerca de R$ 1 bilhão a Daniel Dantas.
Agora, o grampo telefônico que interceptou diálogo entre Greenhalgh e o ex-deputado
e advogado Sigmaringa Seixas (PT-DF), em 16 de maio de 2008. Necessário esclarecer
que Sigmaringa Seixas, o “Sig”, era frequentador da casa de Lula. Na conversa, o amigo
do presidente foi tratado como “a melhor pessoa” para montar “uma estratégia de aproximação” entre o Palácio do Planalto e Daniel Dantas. Isso atenderia pedido do banqueiro.
De Greenhalgh:
- Eu estou convencido, para o que eles querem, você é a melhor pessoa, entendeu? Pelo
menos pra conversar, pra sentir, pra ver uma estratégia de aproximação.
Questionado pelo jornal Folha de S.Paulo, Sigmaringa Seixas “explicou” desta forma as
palavras de Greenhalgh:
- Ele nunca me pediu qualquer tipo de aproximação. Você não vai encontrar nenhuma
conversa minha, com quem quer que seja do governo, sobre isso.
O jornal insistiu no fato de que Greenhalgh usou a expressão “estratégia de aproximação”. De Sigmaringa Seixas:
- Eu disse que não faria, entendeu? Eles queriam que eu... eu disse que não faria, foi isso
que eu fiz. Eu liguei para o Greenhalgh, “bom, não tem como ver, só posso ver se existe na
Justiça de Brasília”.
Sigmaringa Seixas arrematou, ao dizer que não se lembrava da conversa:
- Eu não sabia que o Greenhalgh estava procurando qualquer outro tipo de aproximação,
mas eu não o estou criticando.
A agenda de Humberto Braz, acusado de tentar subornar o delegado da Polícia Federal,
continha os nomes de Marcos Valério, que dispensa apresentação; Henrique Pizzolato, exdiretor do Banco do Brasil envolvido no escândalo do mensalão; Ivan Guimarães, ex-presidente do Banco Popular do Brasil; Duda Mendonça, marqueteiro de Lula; Zilmar Fernandes
da Silveira, sócia de Duda; Roberto Teixeira, compadre de Lula; e do advogado Antonio
Carlos de Almeida Castro, o “Kakay”, amigo do ex-ministro José Dirceu.
Três anos depois de cassado, aliás, José Dirceu continuava ativo. A Polícia Federal interceptou ligação de Evanise Maria da Costa Santos, coordenadora de relações públicas da
Secretaria da Administração da Presidência da República e apontada como namorada de
Dirceu, marcando encontro entre o ex-ministro e Greenhalgh. O telefonema partiu da sala
ocupada por Evanise Maria, no segundo andar do Palácio do Planalto, em 9 de maio de
2008. A reunião ocorreria no hangar da empresa TAM, no aeroporto de Brasília.
Kakay, o amigo de José Dirceu, teria recebido R$ 8,3 milhões de Daniel Dantas, conforme revelou auditoria interna da Brasil Telecom. Já o advogado Roberto Teixeira, compadre
de Lula, teria posto as mãos em R$ 1,2 milhão, de acordo com o mesmo levantamento. Os
pagamentos a Teixeira começaram em 2003, três meses após a posse de Lula. Detalhe: nos
dois casos, os auditores não teriam encontrado contratos ou comprovação de serviços. Os
pagamentos se deram no período anterior a meados de 2005, no qual a Brasil Telecom era
controlada por Dantas. Depois, fundos de pensão de empresas estatais obtiveram na Justiça
o comando da empresa e decidiram realizar a auditoria.
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Também teriam prestado serviços advocatícios a Dantas na Brasil Telecom os advogados José Luís Oliveira Lima, que depois se tornou advogado de José Dirceu, e o escritório
Ráo, Cavalcanti e Pacheco Advogados, que tinha como sócio, até 2002, o ex-ministro da
Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos. Criado em 2004 na gestão do ministro Bastos, o
DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) teria
favorecido o grupo Opportunity ao suspender investigação sobre supostas aplicações de
brasileiros num fundo localizado no paraíso fiscal das ilhas Cayman.
Em 2006, Dantas encontrou-se com Bastos na casa do senador Heráclito Fortes (PFLPI) em Brasília. Participaram da reunião o ex-deputado Sigmaringa Seixas e o deputado
José Eduardo Cardozo (PT-SP). Eles conversaram sobre um suposto dossiê contra o presidente Lula e a cúpula do PT, que teria sido elaborado por Dantas. Naquele momento, o
banqueiro era pressionado por fundos de pensão que tentavam retirar o Opportunity do
controle da Brasil Telecom. José Eduardo Cardozo foi acusado de usar prerrogativas de
deputado para defender Dantas.
A auditoria interna da Brasil Telecom também revelara que o ministro Roberto Mangabeira
Unger, trustee de Dantas nos Estados Unidos, recebera cerca de US$ 2 milhões por serviços
prestados. Ao assumir o cargo de ministro, Mangabeira Unger consultou a Comissão de
Ética Pública para saber se poderia acumular os dois cargos. Apesar da negativa, teria demorado um ano para se desligar da ação judicial movida contra a Brasil Telecom, àquela
altura já controlada por fundos de pensão de empresas estatais. Mangabeira Unger garantiu
ter devolvido os US$ 2 milhões recebidos até 2005, mas admitiu que ganhou quantia superior a US$ 1 milhão nos “cinco a sete anos” que prestou serviços à Brasil Telecom.
Seis dias após a deflagração da Operação Satiagraha, já estava definido o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, responsável pelas investigações. Motivo: a
direção da Polícia Federal não fora informada com antecedência do pedido de prisão do
ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh e tampouco tinha tido conhecimento das gravações das conversas telefônicas mantidas pelo chefe de gabinete do presidente Lula,
Gilberto Carvalho. No mesmo dia entrou em férias o diretor-geral da Polícia Federal,
Luiz Fernando Correa. Os delegados que conduziam as investigações, por sua vez, consideraram um boicote do comando da Polícia Federal a falta do reforço de 50 agentes
solicitados para conduzir os trabalhos, com a finalidade de analisar cerca de uma tonelada de equipamentos e documentos apreendidos.
Lula chegou a avalizar o afastamento de Protógenes Queiroz. Depois, com a repercussão
negativa, fez declaração pública para dizer que esperava que o delegado voltasse e concluísse o caso. Mas Protógenes Queiroz não foi reconduzido às investigações. Em 18 de julho
de 2008, o delegado afastado denunciou a obstrução das investigações e afirmou ter sido
obrigado a deixar o comando do inquérito por imposição da cúpula da Polícia Federal.

A FARSA 2 DO PT.




Marina Silva não servirá de nada co mo Presidenta caso eleita . Ela vai comer na Mão do Congresso aonde ninguém irá aprovar projeto algum dela isto se ela tiver algum . Os Petistas e Comunistas irão cozinha-la em agua fervente , e ela sabe disto e irá se vender facinho facinho ...decreto 8.243 que acaba com o Brasil se a Marina se eleger ...ela será mais uma Marionete quer queira ou não ! . E ela sabe disto , ela só quer garantir um futuro brilhantemente monetário para geração dela e mais nada . Ela não tem bancada fiel no Congresso o congresso irá fazer gato e sapato dela e como Comunistas são maioria e ela já tem seus indícios comunistas o que mais pode esperar o Brasileiro ? . Vote em Marina e irá ver teu destino , votar em marina e dilma da no mesmo . somente Aécio que muda as coisas pois ele tem bancada e fidelidade lá dentro do congresso e não é comunista . marina passou por todos os partidos que imaginar e não deu certo em nenhum , nem mesmo conseguiu fazer o dela 

Não Entendi essa pesquisa Data Folha.
- Dilma Rousseff (PT): 34%
- Marina Silva (PSB): 34%
- Aécio Neves (PSDB): 15%
- Pastor Everaldo (PSC): 2%
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%
O RESULTADO FINAL É DE 102% ???? Nunca vi isso! ESTRANHO


Reynaldo-BH: Para fingir que não é política, a Protetora das Saúvas persegue o poder com a fantasia de retirante de butique

Reynaldo-BH: Para fingir que não é política, a Protetora das Saúvas persegue o poder com a fantasia de retirante de butique

“Que que é (sic) R$ 10 mil?”, perguntou Dilma. A coluna responde

“Que que é (sic) R$ 10 mil?”, perguntou Dilma. A coluna responde

1 minuto com Augusto Nunes: O golpe dos imóveis aplicado no TCU por Graça Foster e Cerveró mostra aos patriotas de galinheiro que o governo do PT privatizou a Petrobras

1 minuto com Augusto Nunes: O golpe dos imóveis aplicado no TCU por Graça Foster e Cerveró mostra aos patriotas de galinheiro que o governo do PT privatizou a Petrobras

Dilma ressuscita na TV a obra invisível que, em parceria com Lula, fingiu inaugurar duas vezes para tapear eleitores nordestinos

Dilma ressuscita na TV a obra invisível que, em parceria com Lula, fingiu inaugurar duas vezes para tapear eleitores nordestinos

Tapeação no horário eleitoral: Dilma finge que é a mãe do sistema cujo pai é FHC

Tapeação no horário eleitoral: Dilma finge que é a mãe do sistema cujo pai é FHC

AÉCIO NEVES VIRA REFERÊNCIA PARA OS ESTADOS UNIDOS.




AÉCIO VIRA REFERÊNCIA ATÉ PARA OS EUA 

Em julho de 2007, o então secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, esteve em Minas Gerais para conhecer o modelo de gestão pública implantado pelo governador Aécio Neves. Seu feito mais notável foi equilibrar as contas do Estado, que antes tinha déficit de R$ 2,4 bilhões por ano, mas não foi o único. Aécio também desburocratizou a administração: extinguiu 43 órgãos e 3 mil cargos de confiança e reduziu o número de secretarias de 21 para 15. Não foi só o governo americano que se interessou. Em 2008, o Banco Mundial apresentou em Washington o modelo de gestão de Aécio como exemplo a ser seguido por países e Estados de todo o mundo.

BRASIL VAI PERDER TERRITÓRIO PARA A ONU - OIT 169

O EXERCITO NAO SERVE E NEM TEME AO PT

COMUNISMO É ASSIM: Ex-mulher de LULA fala quem é O DEDO DURO do DOPS | #...

EXÉRCITO BRASILEIRO ALERTA!!! O BRASIL está a 3 PASSOS de 1 GUERRA CIVIL...

JAIR BOLSONARO: O DECRETO 8243 da TERRORISTA DILMA (15/07/2014) | #ForaP...

sábado, 30 de agosto de 2014

BRASIL NÃO CRESCE GRAÇA AO DESGOVERNO DILMA/LULA.

NOVO FOGUETE PARA EXPLORAR MARTE.

Espaço

NASA apresenta foguete que levará astronautas a Marte

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2014
NASA apresenta foguete que levará astronautas a Marte
Visão artística do Sistema de Lançamento Espacial (SLS). [Imagem: NASA/MSFC]
Foguete classe exploração
A NASA apresentou o desenho final de um novo foguete de grande porte projetado para levar os seres humanos em missões além da órbita da Terra - para explorar asteroides e, eventualmente, rumo a Marte.
O Sistema de Lançamento Espacial (SLS) é o que a NASA chama de um "foguete classe exploração".
A agência aprovou a continuidade do programa de desenvolvimento do SLS, algo que não acontecia desde a construção dos ônibus espaciais, e é a primeira ação depois do cancelamento do Projeto Constellation e seu foguete peso-pesado Ares V.
Para seu primeiro teste de voo, o SLS será configurado para uma capacidade de elevação de 70 toneladas, o que permitirá levar uma nave Orion sem tripulação além da órbita baixa da Terra.
Em sua configuração mais potente, o SLS conseguirá levar até 130 toneladas ao espaço, a mesma capacidade do nunca concretizado Ares V.
Essa capacidade permitirá missões tripuladas a destinos como um asteroide e Marte - a NASA não tem demonstrado muito interesse em retornar à Lua.
O segundo voo do SLS deverá enviar uma tripulação de quatro astronautas além da órbita da Lua, onde o homem nunca chegou. Logo a seguir deverá vir a missão para capturar um asteroide e colocá-lo em órbita da Lua para estudos.
Reaproveitamento
O voo inicial do SLS deverá ocorrer, no mais tardar, segundo a NASA, em novembro de 2018.
Isso será possível porque vários componentes essenciais do novo foguete já estão prontos ou são baseados no foguete que levava os ônibus espaciais.
A NASA já tem em estoque 16 motores RS-25 não usados pelos ônibus espaciais, o que será suficiente para as quatro primeiras missões do SLS. Os foguetes laterais, de combustível sólido, também serão uma adaptação daqueles usados nos ônibus espaciais.
O estágio final de propulsão, que levará as naves até seu destino, será uma adaptação dos motores do foguete de carga Delta IV.
"Estamos em uma jornada de exploração científica e humana que nos levará a Marte," disse Charles Bolden, administrador da NASA. "E nós estamos firmemente empenhados em construir o veículo de lançamento e outros sistemas de apoio que nos levarão nessa jornada."

FOTO QUÂNTICA.

Eletrônica

Fotografia quântica revolucionária é criada por brasileira

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/08/2014
Brasileira faz demonstração histórica da física quântica
Gabriela idealizou o experimento usando o desenho de um gato entalhado em uma fina pastilha de silício - uma referência ao também famoso Gato de Schrodinger. [Imagem: Gabriela Barreto Lemos et al. - 10.1038/nature13586]
Entrelaçamento quântico
Uma física brasileira realizou uma demonstração impressionante de um dos aspectos mais bizarros e difíceis de compreender da física quântica.
Ela tirou uma foto do desenho de um gato que nunca foi iluminado pelos fótons capturados para gerar a imagem.
Além de demonstrar os princípios da mecânica quântica, o experimento revela uma nova forma de imageamento revolucionária: uma câmera que tira fotos sem que a luz precise iluminar o objeto a ser fotografado.
Gabriela Barreto Lemos é pesquisadora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e está atualmente fazendo pós-doutorado na Academia Austríaca de Ciências, em Viena.
Seu experimento é uma demonstração cabal do fenômeno do entrelaçamento quântico - ou emaranhamento -, segundo o qual duas partículas podem ficar de tal forma interconectadas que qualquer coisa que aconteça a uma influenciará imediatamente a outra, ainda que elas estejam a anos-luz de distância.
O entrelaçamento quântico é desafiador mesmo para as mentes mais brilhantes - Einstein desdenhou dele chamando-o de "ação fantasmagórica à distância" -, mesmo porque ele desafia o limite de velocidade universal, a velocidade da luz, uma vez que as partículas entrelaçadas parecem trocar informações instantaneamente.
Brasileira desenvolve fotografia quântica revolucionária
Imagem do experimento, mostrando os diferentes caminhos dos dois fluxos de fótons. [Imagem: Universidade de Viena]
Fotografia fantasma
Gabriela idealizou o experimento usando o desenho de um gato entalhado em uma fina pastilha de silício - uma referência ao também famoso Gato de Schrodinger.
Ela produziu pares de fótons entrelaçados e os enviou em duas direções diferentes: enquanto o primeiro fóton podia atravessar o recorte do gato e então se perder, o outro membro de cada par ia direto para um detector, sem nunca passar pelo gato, e sem ter como se comunicar com seu irmão.
A imagem foi gerada pelos fótons coletados pelo detector - aqueles que nunca poderiam ter passado pelo recorte do gato.
Confirmando as predições da teoria quântica, o gato apareceu perfeitamente na fotografia - uma imagem gerada por fótons que nunca passaram pelo objeto que foi fotografado.
Aplicações biológicas
Embora o fenômeno do entrelaçamento quântico não precisasse mais de demonstrações para se comprovar real, o experimento pode ter aplicações práticas em áreas muito diferentes, principalmente porque cada par de partículas entrelaçadas pode ser formado por fótons de energias diferentes.
Assim, um disparador de fótons pode enviar fótons de baixa energia sobre amostras biológicas muito delicadas, enquanto a imagem da amostra é gerada por fótons comuns, na faixa do visível, por uma câmera digital convencional.
Este processo é muito mais simples e direto do que as imagens fantasmas capturadas por câmeras de pixel único.
Gabriela está trabalhando na equipe do professor Anton Zeilinger, que no ano passado surpreendeu os próprios físicos demonstrando que os eventos quânticos independem do espaço e do tempo, o que foi visto com uma espécie de "fim da causalidade".
Bibliografia:

Quantum imaging with undetected photons
Gabriela Barreto Lemos, Victoria Borish, Garrett D. Cole, Sven Ramelow, Radek Lapkiewicz, Anton Zeilinger
Nature
Vol.: 512, 409-412
DOI: 10.1038/nature13586

O CHEFE CAPÍTULO 14 (IVO PATARRA)

Traquinagens da família Lula da Silva.
As andanças de Genival, o “Vavá”
Dona Marisa Letícia, a primeira-dama, mandou fazer um canteiro de quatro metros de
diâmetro com flores vermelhas em forma de estrela, o símbolo do PT, nos jardins do
Palácio da Alvorada. Tentou caracterizar a residência oficial do presidente da República
como uma sede do partido.
Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente, usou avião da FAB (Força Aérea Brasileira) com 14 amigos. Foi durante as férias de 2004. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ)
tentou de todos os modos verificar a veracidade da história. Só conseguiu confirmar a mordomia junto ao Gabinete Institucional da Presidência da República. Antes, havia feito sucessivos requerimentos à Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministério da Casa
Civil e Ministério da Defesa. Ninguém admitia o uso do avião oficial. Mas existiu.
Cinco anos depois, em outubro de 2009, Lula nem deu atenção ao caso. Desta vez quem
pegou carona no avião do governo foi Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho mais
velho do presidente. Ele e 15 acompanhantes. O “Sucatinha”, um Boeing 737 da FAB, já
estava perto de Brasília quando o piloto recebeu ordens para voltar a São Paulo e pegar a
turma do Lulinha. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também voou na
aeronave, que seguiu novamente para Brasília. O Palácio do Planalto só informou que Lulinha
e os amigos eram convidados do presidente da República. Ponto final.
De acordo com relato do economista Paulo de Tarso Venceslau, o amigo de Lula, Paulo
Okamotto, resolveu um problema provocado por Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente. Eram tempos da eleição para o Palácio do Planalto de 1994. Lurian teria saído de uma
loja em São Paulo sem pagar pelas mercadorias que levara consigo. A missão de Paulo Okamotto
era pagar pelos produtos evitando que a história vazasse para os jornais. Ele conseguiu.
Em junho de 2009, o marido de Lurian, Marcelo Sato, foi acusado de tráfico de influência em transações que envolviam a execução de obras no porto de Itajaí (SC). O Governo
Federal tinha liberado R$ 350 milhões para reconstruir as instalações do porto, mas haveria
19 irregularidades na contratação de empreiteiras. Marcelo Sato participou de reunião para
discutir as obras ao lado do deputado Décio Lima (PT-SC), um ex-superintendente do porto.
Na época, o genro de Lula era assessor da deputada estadual Ana Paula (PT-SC), mulher de
Décio Lima. O procurador Marcelo da Mota disse ao repórter Hugo Marques, da revista Isto
É, que Marcelo Sato seria investigado:
- Há indícios para investigar a intervenção de Marcelo Sato junto a órgãos do
Governo Federal.
Sandro Luís Lula da Silva, outro filho do presidente, foi funcionário-fantasma do PT. Os
repórteres Lílian Christofoletti e José Alberto Bombig, da Folha de S.Paulo, revelaram o
caso. Contratado por R$ 1.522, Sandro Luís prestava “serviços à distância”. Empregado do
PT durante mais de três anos, Sandro Luís teria passado a prestar serviços em casa, em São
Bernardo do Campo (SP), desde que o pai se tornara presidente da República.
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Deram diversas explicações. Numa primeira versão, o PT informou que o filho de Lula
nunca trabalhara no partido. Depois, o PT alegou que o rapaz deixou de ser funcionário em
meados de 2002. E, por fim, o partido informou que ele fora desligado dos quadros da
legenda “há uma ou duas semanas”, ou seja, em junho de 2005, na mesma época em que a
reportagem foi publicada.
Os repórteres ouviram o presidente do PT de São Paulo, Paulo Frateschi:
- Ele não ia todos os dias. Às vezes, aparecia um dia por semana, um dia por mês. Ele não
precisa ir ao diretório para trabalhar. Trabalha na casa dele, até porque precisa apenas de um
computador para realizar o serviço.
Paulo Frateschi não informou quais serviços Sandro Luís prestava ao PT.
Quem ocupou páginas de jornal foi Fábio Luís Lula da Silva. O jornal O Globo, do Rio,
publicou em julho de 2005 que a Telemar, uma das maiores operadoras de telefonia do País,
havia comprado ações da Gamecorp, empresa de Lulinha. Note-se que a Telemar, concessionária de serviço público, era constituída com recursos do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil e fundos de pensão de empresas
estatais. A notícia falava na aplicação de R$ 5 milhões na Gamecorp. Com o negócio, a
Telemar disporia de ações da empresa de Lulinha e do direito de usar programas de jogos
produzidos pela Gamecorp em telefones celulares.
Lulinha havia montado a Gamecorp, com capital de R$ 10 mil, numa sociedade firmada
no ano anterior com Kalil e Fernando Bittar, filhos de Jacó Bittar, velho amigo de Lula,
nomeado por influência do presidente como conselheiro da Petros, o fundo de pensão dos
funcionários da Petrobras. O negócio com a Telemar elevou a R$ 7 milhões a expectativa de
faturamento da Gamecorp em 2006. A transação foi intermediada pela BDO Trevisan, empresa de consultoria de Antoninho Marmo Trevisan. Ele era outro amigo de Lula, nomeado
para o Conselho de Ética Pública da Presidência da República.
Para ganhar a vida, Lulinha dava aulas de informática. Teve rápida ascensão com a
eleição do pai. A Telemar patrocinou viagens dele aos Estados Unidos, Japão e Coreia. O
caso da Gamecorp eclodiu no meio da crise do escândalo do mensalão. Antes de viajar para
a França, Lula aproveitou uma reunião ministerial para repelir as denúncias de favorecimento
à empresa do filho:
- Estão querendo mexer na minha vida privada. Isso é uma baixaria, um golpe baixo, um
desrespeito. Isso é irracional.
Dois meses depois, o banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, prestou
depoimento às CPIs dos Correios e do Mensalão. Reconheceu ter bancado almoços e jantares para Fábio Luís Lula da Silva em 2003, durante viagem de Lulinha ao Japão. Daniel
Dantas disse que a Brasil Telecom fez gestões para comprar a Gamecorp. Chegou a pagar
R$ 100 mil mensais para a Gamecorp fornecer conteúdo ao portal da Brasil Telecom na
internet, antes de frutificar o negócio de Lulinha com a Telemar.
A empresa do filho do presidente da República voltou a ser notícia em 2006, com a
revelação de que a Telemar decidira injetar R$ 5 milhões por ano em patrocínios e produções dos programas de televisão da Gamecorp. Em três anos, o pacote da concessionária de
serviço público à empresa do filho do presidente da República chegaria a R$ 15 milhões.
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Com o sucesso empresarial, a Gamecorp, especializada em videogames e programas de
jogos eletrônicos para televisão, passou a comprar parte da programação da TV Bandeirantes
e da Mix TV. A Gradiente anunciou nos programas da Gamecorp. O dono da empresa, Eugênio Staub, foi dos primeiros homens de negócio a apoiar Lula nas eleições de 2002. A Sadia,
outra grande empresa, também passou a patrocinar os programas da Gamecorp. Lá, outro
empresário de sucesso ligado a Lula fez carreira. Trata-se de Luiz Fernando Furlan, ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no primeiro mandato do presidente Lula.
Em junho de 2006, anunciou-se que a Gamecorp passaria a se chamar Game TV, a partir
de uma parceria com o Canal 21, do grupo da TV Bandeirantes, que também mudava o
nome para PlayTV. A empresa de Lulinha coordenaria seis horas diárias de programação,
com a exibição de programas sobre games, videoclipes e atrações para o público infantil. O
contrato tinha duração prevista de dez anos. Não foram divulgados dados sobre o faturamento
da empresa de Lulinha, mas a TV Bandeirantes admitiu que R$ 250 mil do montante de R$
3,1 milhões de verbas publicitárias que irrigariam os cofres da PlayTV e da Gamecorp, em
2006, viriam de empresas e órgãos federais.
No final de 2005, a revista Veja contou a história de Genival Inácio da Silva, o “Vavá”,
o mais velho dos seis irmãos do presidente Lula. Metalúrgico aposentado, ele abrira escritório para intermediar pedidos de empresários junto a prefeituras do PT, empresas estatais e
órgãos do Governo Federal. Fazia tráfico de influência. Da reportagem de Marcelo Carneiro e Camila Pereira:
“Vavá, filiado ao PT, confirmou a Veja que recebe e encaminha pedidos de empresários interessados em ‘trabalhar com o governo’, mas disse que, ‘por enquanto’, não
recebeu nenhum pagamento pelo serviço. ‘Até agora ninguém pagou nada ainda. Espero ganhar um dia’.”
O irmão de Lula começou negando aos repórteres que exercesse o papel de intermediário para empresários. Disse que seu escritório prestava “assessoria social para pessoas que
precisam”. Depois, Vavá confessou:
- Se o presidente tem empresários que procuram ele para fazer negócio, nada melhor do
que você ajudar.
Admitiu ter mantido contato com César Alvarez, assessor especial do presidente Lula, e
Edimilson Antonio Sant’Anna, diretor de Operações da Petrobras Distribuidora. Tudo por
solicitação de empresários da Federação Brasileira de Hospitais, do advogado Daniel Freire
Garcia e de um executivo do ramo da construção civil, identificado por Vavá como José
Ernesto. O irmão de Lula reconheceu que ia amiúde a Brasília, com passagens aéreas pagas
por empresários. Para fazer o quê?
- Passear.
Por intermediação de Vavá, César Alvarez recebeu o empresário português Emídio
Mendes, do Riviera Group, que atuava nos setores imobiliário, turístico e energético. A
reunião foi no Palácio do Planalto, com a presença de Vavá. Algum tempo depois, o
empresário português e Vavá foram recebidos por Gilberto Carvalho, chefe de gabinete
de Lula. Emídio Mendes ainda fez uma visita à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro,
graças à influência de Vavá.
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A Polícia Federal desferiu a Operação Xeque-Mate em 4 de junho de 2007. Prendeu 79
pessoas acusadas de pertencer a uma organização criminosa ligada à exploração de máquinas caça-níqueis. Cerca de 600 agentes federais foram mobilizados em Mato Grosso do Sul,
Rondônia, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Entre os presos havia empresários, advogados, policiais civis e policiais militares. Eles foram acusados de contrabando de componentes eletrônicos para caça-níqueis, corrupção e tráfico de drogas. A organização movimentaria R$ 250 mil por dia. Durante a ação, dezenas de carros de luxo, caminhões, máquinas de
jogo, dólares e ouro foram apreendidos.
A Operação Xeque-Mate iria prender Vavá. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do
irmão de Lula, mas a Justiça indeferiu. Autorizou apenas uma operação de busca e apreensão
na casa dele, situada na Vila Paulicéia, em São Bernardo do Campo (SP). Os federais vasculharam a residência e indiciaram Vavá por tráfico de influência e exploração de prestígio.
A Polícia Federal também prendeu Dario Morelli Filho, cujo filho tinha como padrinho
o próprio presidente Lula. Na época, Dario Morelli Filho ocupava cargo político na Prefeitura de Diadema (SP), cujo prefeito, José de Fillipi Jr. (PT), fora o tesoureiro da campanha
de reeleição de Lula em 2006. O prefeito o afastou no mesmo dia. Amigo de mais de 20
anos da família Lula da Silva, Dario Morelli Filho foi acusado de formação de quadrilha,
contrabando de componentes para máquinas caça-níqueis, falsidade ideológica e corrupção
ativa. Ele daria dinheiro a policiais para não ser perturbado.
Dario Morelli Filho foi apontado como sócio oculto do ex-deputado Nilton Cezar Servo,
outro conhecido de Lula, numa casa de jogos clandestina em Ilha Bela, no litoral de São
Paulo. Os dois corromperiam policiais para manter os caça-níqueis em operação. Nilton
Servo, apontado como o chefe da quadrilha, fugiu da Operação Xeque-Mate. Prenderam-no
logo no dia seguinte. Ele exploraria jogos de azar e caça-níqueis no Mato Grosso do Sul,
Paraná, Rondônia e São Paulo. Teria ligações com a Associação Nacional de Bingos e Jogos, e gostava de falar das três ou quatro vezes que esteve na chácara de Lula, em São
Bernardo do Campo, para comer coelho com o presidente.
Outra façanha de Nilton Servo: participou de pescaria com Lula e o então governador de
Mato Grosso do Sul, Zeca do PT (1999-2006), no Pantanal. Zeca do PT, aliás, teria apoiado
casas de bingo e máquinas caça-níquel como primeiro mandatário do Mato Grosso do Sul.
O comandante da Polícia Militar de seu governo, coronel Ivan Almeida da Silva, elegeu-se
deputado estadual pelo PSB, numa dobradinha com Nilton Servo, que não se elegeu. O
coronel também seria ligado à organização criminosa, mas não foi acusado.
Dario Morelli Filho, por sua vez, era um faz-tudo da família Lula da Silva. Atuava como
motorista, assessor e segurança. Gostava principalmente da área de segurança e inteligência. Em 2003, registrou um boletim de ocorrência sobre o roubo de um celular de Marisa
Letícia. Em 2006, Dario Morelli Filho esteve numa delegacia de polícia em São Bernardo
do Campo para registrar queixa de um roubo que teria ocorrido na chácara Los Fubangos,
de propriedade de Lula, na beira da represa Billings.
Em 1989, Dario Morelli Filho integrara o corpo de segurança da primeira campanha de
Lula a presidente da República. Em 1994 foi o responsável pelo esquema de escolta do
então candidato a governador de São Paulo, deputado José Dirceu (PT). Prestou serviços
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para diretórios do PT e para o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo,
berço político de Lula. Chegou a trabalhar na Prefeitura de Mauá, na Grande São Paulo, nos
tempos em que a administração municipal esteve sob comando do PT.
Nos anos 90, montou a própria empresa de vigilância privada. Fazia segurança em casas
de jogo. Em 2006, Dario Morelli Filho admitiu ter sido contratado para alugar veículos à
campanha de Aloizio Mercadante (PT), que disputou e perdeu o Governo de São Paulo.
Recebeu R$ 187 mil pelos serviços. Dario Morelli Filho também teria sido funcionáriofantasma do gabinete de Roberto Gouveia (PT-SP), na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em depoimento à Polícia Federal, admitiu ter se encontrado duas vezes com Lula em
2006, na casa do próprio presidente, em São Bernardo.
Vavá conheceu Dario Morelli Filho nas festas do PT, e estreitou as relações de amizade
na residência do próprio Lula. Na casa de Dario Morelli Filho em Caraguatatuba, no litoral
de São Paulo, Vavá teria conhecido Nilton Servo. De acordo com as investigações da Polícia Federal, Vavá passou a receber valores que variavam de R$ 2 mil a R$ 3 mil de Nilton
Servo, em troca de serviços de lobbye promessas de benefícios e vantagens em órgãos do
Governo Federal.
Durante as investigações, a Polícia Federal interceptou uma série de ligações telefônicas
com autorização da Justiça. Nesta, captada às 19h45 de domingo, 25 de março de 2007,
Vavá conversou com Nilton Servo para informar que Lula esteve em sua casa naquele dia.
De fato, apurou-se depois que o presidente passara o domingo em São Bernardo do Campo,
sem agenda oficial. No diálogo, “máquinas”, conforme a Polícia Federal, eram caça-níqueis. O primeiro a falar foi Vavá:
- O homem teve aqui hoje. O homem teve aqui hoje, entendeu?
- Hein?
- O homem teve aqui hoje, entendeu?
- Entendi.
- Passou aqui, ficou uma hora e meia aqui.
- Falou com você?
- Conversou. Eu falei pra ele sobre o negócio das máquinas lá. Ele disse que só precisa
andar mais rápido, né?, bicho.
- Hein?
- Disse que só precisa andar mais rápido, viu? Tá certo?
- Com certeza. Meu irmão.
- Hã?
- O Lula é meu irmão.
Dispensável falar da gravidade do diálogo, envolvendo Lula. Três dias antes, em outra
ligação, Vavá pedira a Nilton Servo:
- Ô, arruma dois pau pra eu?
Em 11 de março, outro diálogo entre os dois. Começou com Nilton Servo:
- Vou ver se hoje eu coloco uma coisa pra você. Mas o mais certeza é amanhã. Porque
ontem eu tava em Caraguá, eu fui consultar um depósito que fizeram pra mim, fizeram em
cheque, daí não tinha liberado hoje.
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- Põe uns cinco, tá bom?
Dois dias depois, Nilton Servo ligou para Vavá:
- Meu cunhado tá em São Paulo, eu pedi pra ele, meu cunhado, Serra, pra entregar
pessoalmente aquele negócio. Falo com você amanhã, então.
Agora, um diálogo de deixar os cabelos em pé. A conversa telefônica ocorreu duas
semanas antes da deflagração da Operação Xeque-Mate, entre Vavá e José Ferreira da
Silva, o “Frei Chico”, outro irmão de Lula. Frei Chico foi o inspirador que levou Lula
para o sindicalismo. Ele atuava como consultor em sindicatos da região do ABC, na
Grande São Paulo.
Ressalte-se que Frei Chico se apresentou como “Roberto” na ligação a Vavá. A Polícia
Federal demorou alguns dias até descobrir de quem se tratava. Vavá, porém, sabia muito
bem com quem falava, como se percebe pelo diálogo. Os dois provavelmente já sabiam das
escutas telefônicas e trataram de manter a conversa a mais cifrada possível. Registre-se:
anteriormente, o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT-RS), informara a Lula que havia
investigações envolvendo Vavá. O diálogo começou com Vavá:
- Sexta-feira eu preciso ir a Brasília.
- Sexta-feira? Acho que você... Quero conversar sobre isso mesmo, cara.
- Hum?
- Não vai sem falar comigo, não. Porque tem, tem uma bronca da porra.
- De quê?
- Não sei, Vavá. Depois te falo, tá?
- Tá bom. (...) Ah, vou de manhã e volto à tarde, num voo só. Vou conversar com
o Lula mesmo.
- Eu dev... O Lula quer que você vá lá, ouvi-lo à noite, pra conversar com ele à noite.
- Hã?
- Tá? Então eu quero ver com você direito isso. (...) Ele quer que eu vá com você,
mas se você for sozinho, ele também... Tá? Quer conversar na casa dele, tranquilo, tá?
Então vamos pensar num dia aí.
- Eu só vou de tarde e vou voltar, não vou ficar lá, não.
- É, mas... Vavá, eu quero saber... Vavá, por que tem umas bronca lá, que você anda
apresentando uma pessoa lá nos ministérios e ele...
- Eu?
- Vavá! Depois nós conversa, tá?
Dois dias depois, em outra conversa telefônica, Vavá confirmou estar informado sobre
as investigações da Polícia Federal. Ele pediu R$ 2 mil ao interlocutor, identificado como
Rinaldo. O dinheiro seria pagamento por suposto lobbynos Correios. Vavá explicou por
que evitou ir a Brasília:
- Eu não fui porque a Polícia Federal está filmando muito, né?, Rinaldo. Vou esperar
passar mais uns dias, aí eu vou lá.
Entre 11 e 17 de maio de 2007, sete conversas telefônicas indicaram o vazamento de
informações sobre a operação da Polícia Federal. Dario Morelli Filho, o compadre de Lula,
alertou Nilton Servo do que estava acontecendo, “um pepino feio”. Dario Morelli Filho
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gabou-se ao dizer que com ele nada aconteceria, possivelmente por sua ligação com o presidente da República. O diálogo começou com o compadre de Lula:
- Quando eu for aí, eu compro um telefone no meu nome (...) e a gente cancela
todos os seus.
- Joia, então.
- Para, se eles rastrearem o seu telefone, não cair. Se rastrearem o meu, quando bater nas
coisas lá, o cara já vê meu nome, e já pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa.
A fim de resolver o problema dos grampos que haviam sido instalados a partir de
determinação vinda de Brasília, Dario Morelli Filho disse que se encontraria com um
aliado na capital federal, o ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF). Iria “fazer um escândalo”. Nilton Servo se reuniria depois com o ex-deputado, chamado nos diálogos de
“Sig”, para discutir o assunto.
Em seguida, a reprodução de uma conversa mantida em 14 de março de 2007 entre
Nilton Servo e seu cunhado, identificado pela Polícia Federal apenas como Piovesan, mas
que era chamado de Serra no telefone. Na ligação, Nilton Servo disse que Vavá “tem futuro”. Em outras gravações entre Servo e Vavá, Lula é definido como o “homem”. Nas palavras de Nilton Servo:
- Eu achei que não ia ter dificuldade de arrumar uns 30 mil pro Vavá, em 30, 70 dias.
Arrumo cinco, mais cinco. De picado em picado, eu arrumei pro Vavá uns 14, 15 paus.
- Acho que você não deve arrumar mais nada, até ver se ele consegue mexer com o
doce. Se conseguir (...), vai ganhar é muito.
- Eu tô trazendo o pessoal pra cá agora, neste final de semana. Tô trazendo inclusive o filho do homem, entendeu? Uma nova... Já tive um final de semana junto, já tive
outro final... Eu tô ficando bem dentro do negócio. Para, a partir da semana que vem,
já partir firme.
Naquele mesmo 14 de março, Nilton Servo conversa com um empreiteiro, chamado no
telefone de Acácio. Ficou a dúvida se Nilton Servo pediu dinheiro ao tal Acácio para repassar a Vavá, como insinuou, ou se usou o nome do irmão do presidente para embolsar a
quantia. Mais uma vez, Nilton Servo citou “o filho do homem”. A Polícia Federal não teria
investigado o envolvimento de algum dos filhos de Lula na quadrilha. Nilton Servo iniciou
o diálogo, gravado com autorização da Justiça:
- Eu falei com o Vavá: “Ó, Vavá, tem que tirar esses caras da fita aí. Se quiser ajudar,
depois que tiver já na mão, então aí você vê quem você quer ajudar. Porque senão vira uma
confusão, já estavam falando em seu nome, negócio de 12 mil, três parcelas”. O Vavá, deixa
eu explicar pra você, é uma pessoa que tem que saber usar. Pegar o Vavá: “Olha, Vavá, eu tô
com isso em tal lugar. Eu vou te levar aqui em Brasília (...). E você vai pedir isso lá”. É uma
pessoa que você tem que direcionar (...). E você, se puder dar essa ajuda... Porque eu vinha
ajudando o Vavá (...). Ele pediu uma força pra mim. Uns 15, 20 paus, mas coisa particular,
disse que vai me pagar. (...) Quero saber se tem condições de arrumar esses cinco mil (...).
- Tá, (...) te dou um retorno.
- (...) Ele deve imaginar que eu tô ganhando alguma coisa. (...) Eu venho dando uma
força, uma semana arrumo uns 3 mil, outra 2 mil. (...) Eu tô ajudando porque eu sei que...
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Vai num lugar que vai dar certo. (...) O Dario é diferente, (...) a despesa é por conta dele, é
outra linhagem. (...) Tanto é que o Dario tá vindo pra cá amanhã. Pra Campo Grande. Tá
vindo ele e tá vindo o filho do homem. Nem o Vavá sabe disso.
Durante a busca que fez na casa de Vavá, a Polícia Federal encontrou um envelope
endereçado a Lula, no qual havia uma solicitação para que o presidente resolvesse problema
referente a uma ordem judicial em Porto Alegre. Os federais também acharam um documento dirigido ao senador Aloizio Mercadante (PT-SP), com pedido de acordo por parte de
uma empresa que esperava receber dívida de cerca de R$ 13,7 milhões.
Em depoimento à Polícia Federal, Vavá disse ter se encontrado uma vez num restaurante
em São Paulo com o homem identificado como Acácio, que teria interesses no ramo da
terraplanagem. Nilton Servo estava presente. Vavá negou ter exercido lobby em órgãos
públicos em nome do empresário. Disse também ter apresentado um fazendeiro chamado
André, de Assis (SP), ao advogado Silvio Assis, em Brasília, para que fosse revertida uma
decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) vencida pela Usina Maracaí. A ação previa o
pagamento de uma indenização milionária.
Do diálogo entre Nilton Servo e o irmão dele, Nivaldo, em 19 de março de 2007, no qual
Servo diz que não adianta mandar Vavá sozinho para Brasília:
- O Vavá é irmão do Lula. E o Vavá disse que tinha como resolver esse problema. Só que
o Vavá é meio espirolado, é uma pessoa séria, mas não tem noção de muita coisa. (...) Mas
não adianta o Vavá ir pra Brasília (...). Então você vai assessorar.
- Tudo bem.
- Eu só quero que acompanhe. Porque o que vai acontecer: depois que der certo, o Vavá,
tonto, “ah, me dá 10 mil, 20 mil, 5 mil”. A conta é um negócio de 1 milhão.
O relatório da Polícia Federal menciona o assunto:
“Por sua vez, Nilton Cezar Servo e seu irmão, Nivaldo Servo, estão solicitando uma
‘comissão’ em caso de êxito de Vavá no seu lobby junto aos ministros do STJ e consequente
reforma da sentença judicial, pois foram os responsáveis por lhe colocar em contato com
André e seus familiares”.
Em outra conversa com o irmão Nivaldo, Nilton Servo cita Dario Morelli Filho, “que é
o mais forte de todos, mais forte do que o Vavá”, e um auxiliar da primeira-dama Marisa
Letícia. Do relatório da Polícia Federal:
“Nilton diz a Nivaldo que inclusive aquela pessoa que o levou num encontro, o Marcinho,
até esses dias ele era o motorista da Marisa. Nilton diz a Nivaldo que o ‘Marcinho’ trabalhou 12 anos com a Marisa”.
A análise dos grampos deixou claro que Vavá não mantinha negócios apenas com empresários do jogo. Em 31 de maio de 2007, por exemplo, o irmão de Lula teria mantido
conversa com um investigador de polícia de Mauá (SP), conhecido por “Gildo”. Ele pediu
ajuda para transferir um filho policial federal de São Borja (RS). Na ligação, Vavá pediu que
fosse redigido um documento solicitando a transferência, para ser entregue ao ministro da
Justiça, Tarso Genro (PT-RS). O suposto policial sugeriu então que o documento pudesse
ser enviado ao ministro “ou para dona Marisa”, a primeira-dama. Vavá não quis:
- Para Marisa, não!
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Em 17 de junho de 2007, dava-se como certa a denúncia do Ministério Público Federal
contra Dario Morelli Filho, o compadre de Lula, e Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão
mais velho do presidente. Os dois seriam acusados de envolvimento em “poderosa organização criminosa”, responsável pela exploração de jogos de azar. O relatório da Polícia Federal sobre o caso informava que “a característica mais marcante dos grupos criminosos
investigados é, sem dúvida, a continuidade delitiva”.
Do relatório: “Embora tenham sido realizadas no decorrer das investigações diversas
apreensões de máquinas de caça-níqueis, o fato é que em nenhum momento essas operações
policiais foram capazes de inibir as ações dessas organizações criminosas, que continuaram
operando normalmente, não interromperam suas atividades delituosas”.
Dois dias depois, o Ministério Público Federal denunciou 39 pessoas, incluindo Nilton
Cezar Servo e Dario Morelli Filho, o compadre de Lula. Vavá, porém, para surpresa dos
policiais federais que conduziram as investigações, acabou sendo poupado.
Deixaram de fora o irmão do presidente.