quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A CONTA DA ENERGIA ELÉTRICA.

Embora positiva, redução de preço da energia ainda é considerada baixa pelo varejo gaúcho
FCDL-RS parabeniza iniciativa, mas ressalta que mesmo após ser posta em prática, Brasil ainda oferecerá a oitava energia mais cara do mundo
Embora a redução do preço da energia elétrica para os consumidores comerciais, residenciais e industriais, a partir de 2013, seja considerada uma boa notícia pelo varejo, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) entende que a conta poderia ser ainda menor para todos. Mesmo após a nova medida, o Brasil ainda disponibiliza o oitavo mais caro preço de eletricidade do mundo. 
 
- Os custos de produção e comercialização, dependendo da atividade, terão queda significativa. E isso, pela própria concorrência, resultará em menores preços ao consumidor. Sendo assim, não posso deixar de parabenizar a atitude do Governo Federal. Porém, mesmo após a redução do preço da energia, uma lâmpada ligada nos EUA custa menos da metade do que se estivesse no Brasil - aponta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch. 
 
A desvantagem também se manifesta quando o comparativo é realizado entre concorrentes diretos do mercado internacional, como China e Índia, que não estão longe da relação de preço das usinas americanas. Entre países vizinhos, o custo energético verde e amarelo é 200% maior do que a Argentina e 215% superior ao do Paraguai, que retira a maioria de sua energia da hidrelétrica de Itaipu, localizada na fronteira que divide o território paraguaio e brasileiro. Os dados são oriundos de estudos realizados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. 
 
- Sabe-se que a maior parte da conta da luz inclui a amortização dos grandes investimentos feitos no setor elétrico entre os anos 60 e 80. A própria Itaipu e outras grandes geradoras já passaram desse tempo de maturação. Segundo a Fiesp, nesses casos, o custo médio de geração cai de R$ 83,56 MWh para R$ 20,68 MWh depois da amortização do investimento. Nada mais justo do que reverter tal maturidade da infra-estrutura em favor de quem pagou por ela mês a mês durante décadas: a população brasileira - conclui Koch.
 
A FCDL-RS considera que, apesar do avanço, o Brasil deve se apressar para aproveitar seus pontos favoráveis, a fim de alavancar o próprio desenvolvimento. Energia mais barata, consequentemente, significa menos custos para todos e importante acréscimo de competitividade para a economia brasileira. 
 
FCDL-RS
 
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), fundada em julho de 1972, é uma entidade sem funs lucrativos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento do setor varejista gaúcho, amparando e defendendo os interesses dos seus associados, através de uma agenda estratégica focada em tornar o setor referência mundial até o ano de 2017.
 
Gestora Estadual do SPC, Serviço de Proteção ao Crédito, criado há 57 anos por lojistas, é hoje referência Estadual e Nacional em informação de crédito de consumidores inadimplentes, dados e indicadores de inadimplência e análise de risco nas vendas a prazo no varejo.

Fonte: Imprensa FCDL-RS
Autor: Marcelo Matusiak
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte
RS

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